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    O Filme da Minha Vida
    Média
    3,9
    294 notas
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    32 Críticas do usuário

    5
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    Hugo D.
    Hugo D.

    1.831 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de agosto de 2017
    Este filme entra na minha lista de “filmes nacionais de qualidade”. Ele apresenta ótima direção e roteiro, trilha sonora e fotografia espetaculares, além de atuações seguras, emotivas e convincentes. Não parece filme brasileiro de tanto cuidado e carinho que foi produzido. Percebemos que não houve uma preocupação somente mercadológica e sim de arte, de contar uma história de emocionar a plateia. Este é um filme belo, poético e sensível, que te emociona do início ao fim. É muito provável que seja o filme brasileiro na briga por uma indicação ao Oscar de Filme Estrangeiro em 2018.
    jrcampos
    jrcampos

    8 seguidores 54 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de agosto de 2017
    Fotografia maravilhosa.Grande direção, uma estória comovente que hipnotiza a plateia. Enredo complexo, nos mantém em suspense todo o tempo.
    Junior
    Junior

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de agosto de 2017
    É um filme bem delicado, sutil e muito bonito em todos os pontos de vista. A história toda é muito envolvente, te prende na trama até o final. Não comete o erro de subestimar a inteligência do telespectador e deixa coisas subentendidas. O elenco todo é muito bom, a direção do Selton é magistral, o roteiro incrível. Filmaço, o cinema do Brasil precisava de um filme desse naipe. Bonito, poetico e sutil. Uma pena não ter tido a divulgação que merecia.
    Alan David
    Alan David

    16.648 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 8 de agosto de 2017
    Chatinho, você percebe um cuidado na direção para trazer cenas pontuais de qualidade, mas exagera nas analogias e preguiça de desenvolver certas cenas para que o público pense o que é, um caminho preguiçoso de roteiro.

    para lê completo visite meu blog parsageeks.blogspot.com.br
    Fabiano Z.
    Fabiano Z.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de agosto de 2017
    Filme muito poético, romântico......te coloca em outra época. O filme foi filmado na serra gaúcha e a fotografia ficou linda e a trilha sonora com músicas em francês me envolveu muito. Ótimo filme. Recomendo muito.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.598 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de março de 2018
    Filme regular! temos Johnny Massaro, Sélton Melo e o ótimo ator Vincent Cassel num filme que tinha grande potencial, mas que se perdeu no meio do caminho, 1° ato agradável e 2 já se arrasta, até o ultimo fechar com chave negativa, pois tenta se explicar de mais, ae destrói o que tava indo bem. vale-se destacar a ótima fotografia e direção de arte, também com a boa trilha sonora, as atuações são meia boca e a direção de Sélton se perde um pouco. um filme meia boca.
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 26 de agosto de 2017
    Deslumbrante impactante, interessante, lindo, realististico e envolvente são algumas que podem descrever esse filme
    Fui assistir o filme com expectativas muito baixas, mas me surpreendi realmente é uma obra de arte, com uma abordagem muito legal sobre a vida.
    Recomendo!😀
    Cibele N.
    Cibele N.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de agosto de 2017
    Acabei de ver "O Filme da minha vida". Um trocadilho à altura do nome. Se fosse apenas uma obra de arte plástica, como um quadro ou escultura, exclamaria um "Parla!". Mas como é cinema, onde por querer ficamos presos numa sala escura gastando duas horas da nossa vida prestando atenção na vida dos outros... citando a fala de Paco personagem interpretado por Selton Mello, ator e diretor do longa.... acredito que esse seja não só um filme completo, mas uma obra de arte completa. Um Cinema Paradiso de humanidade embebido em prazeres e em perdão.
    "O homem sabe que é homem. O porco só é porco." Disse Paco, mas ouso, entre grunhidos humanos, incluir nessa frase mais uma distinção... o porco jamais imaginaria ser homem como o homem imagina ser porco. De fato, é um filme filosófico. Paco era um porco de consciência amplificada, como o camundongo de Dostoiévski em Notas do Subsolo. E talvez o "belo e o sublime" tão buscados na produção cinematográfica sejam utopias da vida real, onde todo inalcançável vira arte. Além disso, inegavelmente o questionamento "sou um homem ou sou um porco?" feito por Paco
    constrói uma ponte com o livro A Revolução dos bichos, de George Orwell, que neste ano completa 72 anos da publicação. O que poderiam aqueles porcos mais dizer? É um filme cheio de intertextualidades...
    Um quê de crítica à limitação da capacidade de imaginar imposta pelo ensino escolar foi escapada pela personagem interpretada por Bruna Linzmeyer num filme muito ameno, com olhares menos inquisitores que compassivos. Diria até que seja um filme complacente que perdoa a miséria humana. Numa filosofia simples que distingue pouco mas tenazmente o homem do animal. Através de cortantes zonas limítrofes que são a consciência de si e dos outros.
    Uma fresta na janela me lembrou Victor Grippo em Inhotim e sua obra "La intimidad de la luz en St Ives, 1997". E um enquadramento tão redondo que faz parecer fluar o protagonista intepretado por Johnny Massaro que alegre se rende ao gozo da sétima arte logo após assistir ao faroeste Rio Vermelho... Vi Tony deslizando enquanto o mundo trotava e essa visão apreciei como algo muito novo e envolvente.
    Num outro momento, o olhar do personagem interpretado por Rolando Boldrin compassado com a foto revelada foi de uma sutil perfeição que preenche cirurgicamente a passagem de uma cena a outra. O trem e o maquinista como metáfora e paradoxo de Caronte é de uma candura que injeta esperança de final feliz. Assim como o spoiler do filme pelo filme logo nos primeiros minutos fariam crer.
    As cenas deslizam imbricadas. Como na interpretada por Ondina Clais, tendo o êxtase interrompido pela realidade. As mãos de Sofia apenas poderiam tocar o que se tinha, a ordenha de uma vaca e a barra contorcida do seu vestido, e não os pensamentos e sonhos ardentes alimentados pela saudade do marido... Metáforas?
    O filme é úmido quase feito "Os dois irmãos" de Milton Hatoum. Mas otimista. E sim! é cheio de metáforas, como a que envolve bicicleta e moto representando etapa em que Tony evolui como agente desencadeador de fatos. O "sou homem" machadiano, de Bentinho, parecia cobrir a cena em que o personagem observava a dança das meninas no pátio da escola.
    Senti-me muito envolta da fumaça de cigarros. Mais que a fumaça da locomotiva... A década de 60 teve seus maus hábitos ao extremo... E esse é o cheiro do filme misturado a perfume de pomar, vinho, queijo e salame.
    Por vezes, fui transportada à França romântica, dona das luzes. Na cadência da língua na lição ensinada, na poesia declamada e nas melodias que invadiam feito o sol invade as noites. Do DNA de Vicent Cassel o filme alcançou uma mistura muito rica e real.
    O longa foi um encontro agradável com a conterrânea Vania Catani... Delicadíssima e marcante produção. Tal como o vinho que perfuma narinas da alma, abre papilas do ser como se fossem cortinas e janelas, enchendo de gozo sem pressa o corpo, "O filme da minha vida" merece ser tomado. Deu vontade de aplaudir depois da tatuagem que Selton Mello cravou na tela "aos meus pais".
    Bom, escreveria um livro, mas não posso dar mais spoiler do que já dei. Mais pessoas devem senti-lo. Vê-lo é sentar-se à mesa do cinema gourmet numa concepção sinestésica.
    Se Chico Buarque fez " Tua Cantiga" sem ver esse filme, imagina o que pode vir por ai... Não quero privar gênios dessa experiência rica logo no início, a invadir o meio e a transcender no fim!...
    #ofilmedaminhavida
    Crismika
    Crismika

    1.098 seguidores 510 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de janeiro de 2020
    Selton Mello dá um show na direção impecável desse filme contando a história através de imagens poéticas com riqueza de detalhes, porém a história é simples e comum e deixa a desejar. Mas vale deleitar-se com as imagens de um filme tão profundo. Parabéns ao diretor pela dedicação e uma carreira tão bem construída. Ah, não podemos esquecer da trilha sonora que completa as imagens e torna o filme mais poético ainda.
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    326 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de agosto de 2017
    Assim que o jovem Tony (Johnny Massaro) volta para Remanso, cidade no interior do Rio Grande do Sul, depois de uma temporada fora para formar-se professor, ele descobre que seu pai francês (Vincent Cassel) voltou para a França. Desiludido com a situação, ele ainda enfrenta o amadurecimento afetivo com a jovem Luna (Bruna Linzmeyer). O filme tem um enredo bem simples, embora lide com conflitos familiares dignos de plot principal de novela das 8. O que acontece é que o grande Selton Mello, depois de dois belos filmes (Feliz Natal e O Palhaço), faz seu retorno de maneira bem poética e bela, mesmo com todo o tom de melancolia que permeia todo o filme. A narrativa tem seus altos e baixos, mas a qualidade técnica é de saltar os olhos. Fotografia e direção de arte são tão primorosos que mais parece que estamos assistindo a pinturas móveis. O elenco é excelente também. Massaro, Linzmeyer e o próprio Selton Mello têm personagens muito bem definidos e trabalhados. Cassel tem pouco tempo em cena, mas é eficaz como sempre. A história prende a atenção e os personagens são em sua essência muito interessantes e bem definidos. O que peca no filme são os excessos de diálogos contemplativos, que por vezes soam deslocados e demasiadamente retóricos. Contudo a impressão final é de estamos diante de uma joia rara. Um filme muito bonito, levemente pretensioso, mas com tantas belas passagens que mesmo com o tom triste, o fio de esperança sempre se faz presente e mostra que a felicidade está em pequenos momentos. Bela mensagem, belas imagens num belo filme que merece ser visto.
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