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Isis Lourenço
7.327 seguidores
772 críticas
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3,0
Enviada em 23 de dezembro de 2020
O filme é simples,praticamente se passa todo em idas e vindas ao consultório, visitas e hospital,ou seja um dia a dia normal de um médico,assim como o próprio diretor. Temos o doutor que não quer abrir mão da sua posição,mas que também precisa de ajuda e é relutante quanto a isso e uma médica recém formada não tão nova assim. Ficamos esperando um relacionamento amoroso,mas na verdade temos outro tipo de relacionamento aqui. O filme é sensível, emocionante,tem umas cenas divertidas,mas um final chocho.
Algumas boas ideias, ótimas atuações, belíssima proposta de buscar a interpretação do expectador quanto ao conflito das duas principais personagem, mas...me pareceu que faltou um desfecho mais intenso. Três estrelas!
Muito bom! É sempre bom ver Cluzet atuando. Interessante o paralelo entre a vida do nonagenário e o pequeno vilarejo francês. Jean-Pierre cuida de ambos. Jean-Pierre é mais eficiente que toda tecnologia e progresso que uma clínica hospitalar poderia proporcionar à cidadezinha. O médico conserta seus cidadãos para que a cidade funcione bem. Vale ressaltar a meditação de Jean-Pierre, que a adapto aqui: a natureza é beleza e caos, cabe ao médico identificar o caos em nome da beleza, mesmo sabendo que não há vitória contra a natureza.
(...)de maneira geral, ainda é exitoso em evocar o lado sensível e humano da própria medicina, o que faz ser relacionável aos seus profissionais, assim como eleva o senso e espírito de comunidade e reciprocidade entre as pessoas.
François Cluzet, do adorado "Intocáveis", vive um dedicado médico que precisa encarar um tumor em si mesmo. Filme também traz conceitos interessantes e divertidos sem ser técnico demais, além de cutucar o sistema de saúde carente de profissionais dedicados e o descaso de hospitais e abrigos com a população idosa.
François Cluzet, depois de Intocáveis, drama bem-humorada com Omar Sy sobre um cadeirante aprendendo a viver (ele era o cadeirante), vive agora um médico que tem câncer, e que possivelmente será substituído em breve por uma bela novata (Marianne Denicourt). O filme de Thomas Lilti pretende explorar um pouco esse “lado negro” da medicina, onde médicos estão constantemente em estado de apreensão e preocupação pelos seus pacientes, mas aprendem também a manter distância. E essa mesma distância é mantida pelo personagem de François de sua colega, além dele tentar à sua maneira “proteger” seus pacientes da falta de experiência e jeito com eles. Os dois estão trabalhando em uma comunidade rural da França, onde o por-do-sol é belíssimo e onde há uma trilha sonora vibrante e bem-humorada. Mas nem por isso o filme deixa de ser um tanto dark, e sutil demais para que nos foquemos em algum dos dramas vividos pelos personagens. Parece mais um filme sobre o cotidiano dos pacientes e a visão de dois médicos sobre o que deve ser feito. Não nos preocupamos com o câncer assim como não nos lembramos muito bem que ele existe. Há uma gordurinha para tentar tornar isso presente, mas dessa vez François Cluzet e sua sutileza não ajudaram muito a tornar o filme perceptível para o grande público.
Filme sobre o sacerdócio da medina e de sua humanização. Médico de campanha, no interior da França, fica gravemente doente e precisará dividir função de atendimento na região com jovem médica.
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