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Isis Lourenço
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772 críticas
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3,0
Enviada em 23 de dezembro de 2020
O filme é simples,praticamente se passa todo em idas e vindas ao consultório, visitas e hospital,ou seja um dia a dia normal de um médico,assim como o próprio diretor. Temos o doutor que não quer abrir mão da sua posição,mas que também precisa de ajuda e é relutante quanto a isso e uma médica recém formada não tão nova assim. Ficamos esperando um relacionamento amoroso,mas na verdade temos outro tipo de relacionamento aqui. O filme é sensível, emocionante,tem umas cenas divertidas,mas um final chocho.
Algumas boas ideias, ótimas atuações, belíssima proposta de buscar a interpretação do expectador quanto ao conflito das duas principais personagem, mas...me pareceu que faltou um desfecho mais intenso. Três estrelas!
François Cluzet, do adorado "Intocáveis", vive um dedicado médico que precisa encarar um tumor em si mesmo. Filme também traz conceitos interessantes e divertidos sem ser técnico demais, além de cutucar o sistema de saúde carente de profissionais dedicados e o descaso de hospitais e abrigos com a população idosa.
Filme sobre o sacerdócio da medina e de sua humanização. Médico de campanha, no interior da França, fica gravemente doente e precisará dividir função de atendimento na região com jovem médica.
(...)de maneira geral, ainda é exitoso em evocar o lado sensível e humano da própria medicina, o que faz ser relacionável aos seus profissionais, assim como eleva o senso e espírito de comunidade e reciprocidade entre as pessoas.
François Cluzet, depois de Intocáveis, drama bem-humorada com Omar Sy sobre um cadeirante aprendendo a viver (ele era o cadeirante), vive agora um médico que tem câncer, e que possivelmente será substituído em breve por uma bela novata (Marianne Denicourt). O filme de Thomas Lilti pretende explorar um pouco esse “lado negro” da medicina, onde médicos estão constantemente em estado de apreensão e preocupação pelos seus pacientes, mas aprendem também a manter distância. E essa mesma distância é mantida pelo personagem de François de sua colega, além dele tentar à sua maneira “proteger” seus pacientes da falta de experiência e jeito com eles. Os dois estão trabalhando em uma comunidade rural da França, onde o por-do-sol é belíssimo e onde há uma trilha sonora vibrante e bem-humorada. Mas nem por isso o filme deixa de ser um tanto dark, e sutil demais para que nos foquemos em algum dos dramas vividos pelos personagens. Parece mais um filme sobre o cotidiano dos pacientes e a visão de dois médicos sobre o que deve ser feito. Não nos preocupamos com o câncer assim como não nos lembramos muito bem que ele existe. Há uma gordurinha para tentar tornar isso presente, mas dessa vez François Cluzet e sua sutileza não ajudaram muito a tornar o filme perceptível para o grande público.
Muito bom! É sempre bom ver Cluzet atuando. Interessante o paralelo entre a vida do nonagenário e o pequeno vilarejo francês. Jean-Pierre cuida de ambos. Jean-Pierre é mais eficiente que toda tecnologia e progresso que uma clínica hospitalar poderia proporcionar à cidadezinha. O médico conserta seus cidadãos para que a cidade funcione bem. Vale ressaltar a meditação de Jean-Pierre, que a adapto aqui: a natureza é beleza e caos, cabe ao médico identificar o caos em nome da beleza, mesmo sabendo que não há vitória contra a natureza.
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