Paul Dédalus (Mathieu Amalric) é questionado pela atual namorada sobre seu passado, e começar a lembrar dos três fatos que determinaram sua vida: 1. A infância, que deixou traumas por causa da péssima relação com a mãe, 2. A experiência na Rússia, quando o jovem militante aceitou ceder seu passaporte europeu para ajudar uma família local, 3. A paixão por Esther (Lou Roy Lecollinet), garota liberal e misteriosa que atravessa sua vida em diversos momentos, ora seduzindo-o, ora recusando a sua presença.
Críticas AdoroCinema
3,0
Legal
Três Lembranças da Minha Juventude
A memória é um animal livre
por Bruno Carmelo
“Eu me lembro...”. Paul (Mathieu Amalric) está na cama com sua namorada. Alguns minutos depois, ele invoca alguns episódios que marcaram a sua vida. Está lançado o simples mecanismo narrativo de Três Lembranças da Minha Juventude, que evoca, episódio após episódio, com direito a numeração de capítulos e cartelas, algumas passagens importantes na trajetória do personagem.
A maior qualidade do filme é a representação anárquica da memória proposta por Arnaud Desplechin. Ao invés de uma sucessão de fatos incontestáveis, o cineasta francês parte do princípio que a lembrança nada mais é do que uma versão extremamente pessoal da realidade, algo que evolui de acordo com o tempo e com a nossa interpretação dos fatos. Como Paul viveu uma infância terrível com a mãe pouco amorosa, o segmento nº1 (“Infância”) tem todos os traços de um curta-metragem de terror: direção de arte gótica, mãe assustadora
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Três Lembranças da Minha Juventude Trailer Legendado
O tempo pode ser um bálsamo para as feridas e, ao mesmo tempo, um guardião das memórias. É sob esse prisma que o diretor Arnaud Desplechin (de Terapia Intensiva), fez Três Lembranças de Minha Juventude. O antropólogo Paul Dédalus (Mathieu Amalric de O Grande Hotel Budapeste), está de regresso para a França após trabalhar para o governo francês na Rússia. Ele tem uma namorada russa que diz que gostaria de se lembrar dele quando for ...
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Nelson J
48.283 seguidores
1.703 críticas
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3,0
Enviada em 15 de dezembro de 2015
Ótimo tema, afinal todos possuem recordações interessantes da sua juventude e lembrar em uma fase mais adiantada da vida não deixa de ser revigorante. Paul Dédalus lembra de sua infância, envolvimento político e obviamente de um grande amor que ficou no tempo. Bons atores, mas a trama é muito arrastada até o final.
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