Vamos imaginar que existam realidades alternativas (e eu creio nisso) e que em uma delas, homens são possíveis engravidar. Assim, em um relacionamento entre o ator Chris Hemsworth (o Thor dos cinemas) com o falecido ator Paul Walker (Velozes e Furiosos), nasceria o ator Kellan Lutz (o protagonista aqui). Como ele lembra em alguns takes o Walker e na grande maioria, parece Hemsworth! Se a Marvel quiser um substituto pela aparência, Lutz é o nome (mesmo que apenas 2 anos mais novo). Deixando curiosidades bestas de lado, o trabalho do diretor Steven C. Miller com os roteiristas Max Adams e Umair Aleem nada mais é um genérico de Jason Bourne com uma pitadinha (também genérica) de 60 SEGUNDOS (2000) e muito mal feito. Começa com uma introdução que nos faz pensar que o filme promete, mas é como todo bom político, só ficou na promessa. O enredo tem o foco na ação com alguns takes meio dramáticos, sabes, daqueles que foca o rosto do ator (ou as costas) durante segundos após algum acontecimento, sem se preocupar com seu roteiro fraco, muito falho e sem sentido, por exemplo quando estão levando Harry (nosso mocinho) para casa, o porquê sair dando porrada em todo mundo? Por que não esperou chegar em casa e aí sim, agir na surdina? Essa testosterona dos infernos...... A trama começa bem, desenvolvendo nosso "herói" e mostrando que nem todos os principais personagens são fodões, mas ai "entra o Sérgio dizendo Ahá! Pegadinha do Malandro" e o filme começa a cair em um abismo narrativo. Parece que a produção se perde em querer nos dar algo inteligente ou penas focar na ação e só ficou certa burrice. Temos boas cenas de luta e só. No elenco temos a ex-lutadora de MMA Gina Carano (aiaiuiui.....ela também foi a vilã em DEADPOOL de 2016), Kellan Lutz (o filho do Thor em uma realidade alternativa.....brincadeira, ele atuou em OS MERCENÁRIOS 3 de 2014), o grande (e velho) Bruce Willis (Bruce sendo Bruce em filmes deste gênero) e coadjuvantes e digamos que os três principais estão medianos e o resto igual, seguindo o script mal elaborado com frases clichês fazendo que alguns atores forcem a barra (ou apenas querem se aparecer, como no caso da atriz Lydia Hull, ela que interpreta a amiga da personagem de Carano). E em seu desfecho, temos em um minuto (se não em menos), tantas reviravoltas que dá para ficar perdido. Um entretenimento fraco, mas se você já apertou o play e sua mulher não passar nua pela sua frente (ou seu homem), um amigo não te ligar para tomar umas ou uma amiga querendo mexer os esqueletos, qualquer situação que realmente faça uma operação de resgate, assista...