Ouija: A Origem do Mal... 2016 está sendo um bom ano para filmes de terror, e agora próximo do dia das bruxas, me deparei com mais uma surpresa, e diferente do filme Ouija: O Jogo dos Espíritos de 2014, que foi terrível, esse é extremamente assustador. A história se passa em 1967, onde a mãe viúva Alice Zander (Elizabeth Reaser) aplica golpes em clientes fingindo se comunicar com espíritos. Quando sua filha Doris (Lulu Wilson) usa um tabuleiro de Ouija para se comunicar com o falecido pai, acaba liberando uma série de seres malignos que se apoderam de seu corpo e ameaçam todos ao redor. A direção é do Mike Flanagan (O Espelho, O Sono da Morte), e ele se sai muito bem aqui, o que já era de se esperar porque ele sabe trabalhar o gênero terror de uma forma incrível, os movimentos de câmera são extremamente bem executados e a edição é muito bem feita. O roteiro tem bons diálogos, mas o final é um tanto fraco, principalmente por causa das referências óbvias e jumpscares previsíveis . O elenco é muito bom mesmo, a Elizabeth Reaser dá uma excelente interpretação, mas quem faz o melhor trabalho aqui é a Lulu Wilson, com certeza ela pode ser colocada no top 25 das melhores interpretações da história do cinema. O resto dos atores também se saem muito bem. A fotografia é ótima, combinando muito bem com a atmosfera do filme, e os jumpscares em sua maioria funcionam muito bem, mesmo com alguns previsíveis no ato final. Ouija: A Origem do Mal é um filme que cai em qualidade nos minutos finais, mas ainda assim, é bem dirigido, com boas interpretações, e consegue ser uma boa opção para assistir no Halloween. Recomendo!