Minha conta
    Voando Alto
    Média
    3,9
    128 notas
    Você assistiu Voando Alto ?

    9 Críticas do usuário

    5
    2 críticas
    4
    4 críticas
    3
    2 críticas
    2
    1 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Leandro.o
    Leandro.o

    6 seguidores 78 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de janeiro de 2022
    Com certeza fazer uma produção baseada na vida de alguém nunca é fácil,mas este filme consegue retratar muito bem a história do personagem principal,com ótimas atuações,ótimos diálogos,e um personagem carismático,consegue mostrar uma grande motivação a quem assiste,um ótimo filme.
    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    18 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de janeiro de 2018
    Em pleno século XXI as pessoas tidas como estranhas ou diferentes ainda sofrem preconceito de nossa sociedade, sendo rotuladas como idiotas, fracassadas ou incapazes. Na época atual, na qual está havendo um triste renascimento de ideologias fascistas e/ou de extrema-direita no mundo – notoriamente no Brasil – esse preconceito, infelizmente, ainda está muito alto. Entretanto, sempre há pessoas que ousam – às vezes sem se darem conta disso – desafiar esse preconceito e aqueles que o alimentam. É o que podemos ver no filme Voando Alto.
    Michael Edwards, mais conhecido como Eddie Edwards (interpretado pelo galês Taron Egerton, de Kingsman – Serviço Secreto), desde criança (interpretado pelos irmãos iniciantes Tom e Jack Costello) tem o sonho de tornar-se um atleta olímpico, mesmo sendo um garoto míope, desengonçado e com problemas em seu joelho. Eddie é sempre incentivado por sua mãe, Janette (a simpática Jo Hartley, de Vingança Redentora), mas, por outro lado, é sempre desencorajado pelo seu pai, Terry (Keith Allen, de Trainspotting – Sem Limites), que prefere que o filho seja um operário da construção civil.
    Tendo tentado todos os tipos de esporte, Eddie opta pelo Downhill (em português é chamado de descida livre), uma modalidade de esqui na neve. Porém, após uma apresentação desastrosa diante de patrocinadores, Eddie é cortado da equipe olímpica de esqui da Grã-Bretanha. Desolado, Eddie até pensa em desistir de ser atleta, mas ao ver uma foto de salto de esqui, muda de ideia e de modalidade e decide ir até a Alemanha para começar a treinar. Lá, encontra o ex-atleta da equipe olímpica de esqui dos EUA, Bronson Peary (o australiano Hugh Jackman, de Os Miseráveis), que, agora, ganha a vida limpando pistas de esqui e é alcoólatra.
    Eddie pede a Peary que o treine para que possa competir nos Jogos Olímpicos de Inverno, mas o estadunidense recusa por não acreditar no potencial de Eddie. Porém, ao ver a determinação inabalável do jovem, mesmo este tendo recebido todo tipo de desencorajamentos e sofrido várias quedas e fraturas, Peary resolve ajudar o desastrado esquiador inglês. Apesar da oposição e dos obstáculos impostos pelo Comitê Olímpico Britânico, Eddie consegue se classificar para as Olimpíadas de Inverno onde fará história – mas de um jeito diferente dos grandes campeões olímpicos.
    Os Jogos Olímpicos de Inverno de 1988, realizados na cidade de Calgary, Canadá, sempre serão lembrados por três coisas que ocorreram durante a sua realização: foi a última vez que a União Soviética (URSS), enquanto nação, competiu; a participação pioneira da equipe de bobsled - uma espécie de trenó – da Jamaica (que foi retratada no filme Jamaica Abaixo de Zero, em 1993, e sobre a qual há uma breve menção em Voando Alto) e da também participação de Eddie Edwards, que ganhou o apelido de “The Eagle” (“A Águia”) nessa competição.
    Em todos os anos – ou próximo deles - nos quais são realizados os Jogos Olímpicos, sejam de inverno ou de verão, os cinemas são inundados com filmes sobre atletas e suas façanhas. Em 2012, ano dos últimos Jogos Olímpicos de verão, realizados em Londres, foi lançado o filme britânico Fast Girls, um filme sobre atletismo que tinha à frente de seu elenco as inglesas Lenora Crichlow (série Being Human) e Lily James (Orgulho e Preconceito e Zumbis). Em 1981, outro filme da Grã-Bretanha, Carruagens de Fogo, que contava a história da equipe britânica de atletismo dos Jogos Olímpicos de 1924, conquistou quatro Oscars – inclusive o de Melhor Filme – e a música-tema composta pelo grego Vangelis ficou tão famosa que acabou por se tornar um hino extra-oficial de todas as competições olímpicas desde então.
    Estes são apenas alguns exemplos, há vários outros. Mas, de um modo geral, eles transmitem as (manjadas) mensagens do tipo “nunca desista”, “vá atrás de seu sonho”, “dedique-se e vencerá”. Na maioria desse tipo de filme, aquele que transmite e personifica essa mensagem, o atleta, é ao mesmo tempo um herói e tem um aspecto igualmente heroico. Em nossa atual sociedade neoliberal (de forte parentesco com o fascismo), essa figura do atleta-herói é extremamente valorizada por ser sinônimo de vencedor e é uma apologia à chamada meritocracia (conquistar algo pelo mérito), ideologia muito apreciada pelos coxinhas sejam estes atletas ou não.
    Eddie Edwards é mais parecido com um nerd, é um quatro-olhos troncudo, com uma aparência nem um pouco heroica, é o tipo de pessoa pela qual ninguém daria nada e que os coxinhas desprezam. Em outras palavras, Eddie é um anti-herói e é aí que está a grande sacada do filme.
    Dá para acreditar que alguém como Eddie, um esquisitão desengonçado e atrapalhado, possa fazer algo de relevante? O próprio público do cinema tampouco acredita nisso ao tomar contato com ele, mas, no decorrer do filme, este mesmo público percebe que, sim, este sujeito diferente e estranho, por quem ninguém tem a menor consideração, pode, por si só, fazer a diferença, mesmo que de um modo heterodoxo, completamente oposto ao modo ortodoxo do atleta-herói dos coxinhas.
    O britânico Dexter Fletcher iniciou sua longa carreira de ator ainda na infância (sua estreia foi em Bugsy Malone – Quando As Metralhadoras Cospem, do diretor Alan Parker, em 1976). Sua estreia na direção deu-se em 2011 com o drama Wild Bill, que foi bem recebido pela crítica inglesa. Voando Alto é o seu terceiro filme e Fletcher mostra que tem uma mão firme e uma direção muito segura. Fletcher consegue com maestria associar o filme com o treinamento de Eddie: a princípio, parece que não vai dar em nada, mas à medida que o filme avança, o progresso deste é o progresso de Eddie, que melhora a cada momento até chegar ao seu ápice.
    O jovem ator do País de Gales, Taron Egerton, é um astro em ascensão na Grã-Bretanha. Sua carreira é curta, mas de sucesso: começou em 2013, na televisão (nas séries Lewis e The Smoke), e explodiu em 2015 com o filme Kingsman: Serviço Secreto, o sucesso-surpresa daquele ano. Sua atuação lhe valeu o prêmio da prestigiosa revista de cinema Empire de Melhor Ator Novo.
    Em Voando Alto, ele mostra que é, de fato, um ator muito competente. De objeto de desejo das adolescentes em Kingsman, ele passa a objeto de repulsa das mesmas, pois Eddie Edwards não é exatamente alguém atraente. Mas o trabalho de Egerton vai além da aparência obtida com figurino, penteado e maquiagem: ele pegou com perfeição todos os trejeitos e maneirismos do verdadeiro Eddie Edwards e, apesar de toda a esquisitice do personagem, faz com que a plateia torça loucamente por ele.
    Hugh Jackman já é há muito tempo um ator consagrado, com atuações sempre boas e convincentes. Em Voando Alto, Hugh tem mais uma boa performance como o alcoólatra, cínico e amargurado Bronson Peary, inclusive com boas cenas de humor. Porém, apesar de seu bom trabalho, dá para perceber que Hugh ainda leva neste filme muitas características de seu personagem mais icônico, Wolverine: a barba por fazer, o gosto por uma boa cerveja – que toma em demasia - e o (mau) hábito de fumar. Será que na vida real Jackman fuma tanto assim?
    O veterano Christopher Walken tem uma pequena, mas importante, participação em Voando Alto como Warren Sharp, o ex-técnico de Bronson Peary. Com uma aparência bem envelhecida, o personagem interpretado por Walken consegue transmitir ao público tanto a fragilidade de sua saúde física quanto da sua saúde emocional, devido à decepção tida com seu antigo pupilo.
    A fotografia de George Richmond é muito boa, principalmente ao mostrar as lindíssimas paisagens das montanhas nevadas da Áustria e da Alemanha, onde parte do filme foi feito. Já a música de Matthew Margeson não tem nada demais, embora não seja ruim. Isso é compensado pelas canções da época que são tocadas, com destaque para Jump (saltar ou pular, em inglês), da banda de Hard Rock estadunidense Van Halen.
    Eu só faço três restrições a Voando Alto. A primeira é quanto às cenas de salto de esqui. Elas estão muito boas, especialmente as que foram feitas com uma câmera no capacete, mas, estranhamente, não aparecem tanto quanto deviam. Parece que Dexter Fletcher ficou com medo de por mais cenas por achar que poderia exagerar. Mas, no melhor estilo Eddie Edwards, acabou exagerando, sim, mas de modo contrário: ao invés de ser demais, foi de menos.
    A segunda restrição é sobre o vestuário de Hugh Jackman no filme. Enquanto todos estão com agasalhos pesados e, mesmo assim, morrendo de frio, Hugh, frequentemente, aparece vestido apenas com uma camisa social ou, no máximo com um agasalho leve. Tem-se a impressão que os produtores fizeram isso – mostrar a boa forma do astro - numa tentativa de atrair mais público feminino. Por favor, me poupem...
    A terceira restrição que faço, como os leitores de minhas críticas já devem ter percebido, é, de novo, quanto ao horrível título nacional do filme. O título original em inglês é “Eddie, The Eagle”, que significa, literalmente, “Eddie, a Águia”. Porém, nossos brilhantes tradutores resolveram colocar o mesmo título de uma comédia chinfrim de 2003 estrelada por Gwyneth Paltrow (Homem de Ferro) e dirigida pelo brasileiro Bruno Barreto (Crô – O Filme). Isso vai, com certeza, causar confusão. Dá vontade de pegar esses mesmos tradutores, colocá-los no topo de uma rampa de 90 metros e empurrá-los para baixo sem os esquis.
    Na vida real assim como no filme, Eddie Edwards lutava contra tudo e contra todos, mas, na maior parte das vezes, nem se tocava. Ele não ganhou nenhuma medalha nas Olimpíadas de Calgary – aliás, ficou em último lugar nas duas categorias nas quais competiu. Porém, pouquíssimos atletas encarnaram o ideal olímpico tão bem como ele. Isso leva a um dos méritos de Voando Alto, que é a sua mensagem edificante: para vencer não é necessário chegar em primeiro lugar ou conquistar uma medalha. Se acreditar em si mesmo e fizer o seu melhor, já será uma vitória e o reconhecimento, inevitavelmente, virá.
    Voando Alto será um candidato ao Oscar? É cedo para dizer, mas eu acho muito difícil. Embora tenha a distribuição de grandes estúdios como a Fox e a Lionsgate, esta é uma produção independente. Sua premiére se deu no Festival de Sundance, o maior festival do cinema independente do mundo. E o seu primeiro prêmio foi conquistado em outro festival independente realizado nos EUA, o Heartland Film. Voando Alto conquistou o prêmio de Melhor Filme baseados em fatos reais dividido com Horas Decisivas (veja a crítica aqui).
    Voando Alto é daqueles filmes que conquistam corações e mentes, tal como seu protagonista. O seu exemplo sempre irá remeter ao já citado ideal olímpico. Para aqueles que não sabem, ele é assim:
    “O mais importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, mas competir. O mais importante na vida não é conquistar, mas lutar com dignidade”.
    Nesta época em que vivemos, na qual vencer, conquistar e derrotar o “outro” (diferente em aparência, modo, crença, pensamento), seja nos esportes, negócios e/ou política, é tudo, este ideal olímpico está mais atual e é mais necessário do que nunca.

    P.S.: No Brasil são poucos os que sabem, mas essas Olimpíadas de Inverno foram registradas no documentário oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI) chamado Calgary’ 88 – 16 Days of Glory (Calgary’ 88 – 16 Dias de Glória), e que tem a direção do premiado documentarista esportivo estadunidense Bud Greenspan (Wilma). Esse documentário de mais de três horas de duração pode ser encontrado na íntegra no site de vídeos YouTube.
    Sidney  M.
    Sidney M.

    28.319 seguidores 1.082 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de agosto de 2017
    É um filme clichê de superação, motivação, inspiração, e muitos outros temas. Mas mesmo assim é muito bom. Ótima trilha sonora e bem atuado, recomendo assistir.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.205 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 2 de maio de 2017
    Este é um filme para observar a atuação de Taron Egerton em um papel muito diferente do que ele fez em Kingsman. Também é um filme para observarmos como nem sempre a persona de Hugh Jackman, como visto em Gigantes de Aço, consegue ser tão eficaz. E, de forma geral, este é um filme que repassa alguns momentos da vida real de Eddie Edwards, uma criança inglesa que parece já ter nascido com a ideia obcecada de participar das olimpíadas.
    Vikingbyheart
    Vikingbyheart

    2 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de agosto de 2016
    Algumas histórias despertam o que há de melhor dentro do ser humano, inspirando-nos a superar os nossos limites e nos ensinando a acreditar em nossos sonhos e a nunca desistir. Esse é o caso do filme Eddie the Eagle (no original) ou Voando Alto (em português), baseado na história real do inglês Michael Edwards, mais conhecido por Eddie "The Eagle" Edwards (Eddie a Águia), que desde criança tinha como sonho participar dos Jogos Olímpicos. Sem ser de uma família rica, desengonçado, tendo que lidar com problemas no joelho durante boa parte de sua infância e ainda precisando usar óculos por ser míope, suas chances de participar da Olimpíada eram mínimas. Após tentar, sem sucesso, vários tipos de esporte ao longo de sua infância e adolescência, Eddie decide se aventurar no downhill (descida livre), escolhendo os Jogos Olímpicos de Inverno de 1988 como a sua meta. Diante de uma apresentação desastrosa perante alguns patrocinadores ele é cortado da equipe olímpica de esqui da Grã-Bretanha. Desolado e prestes a desistir, Eddie aposta na categoria de ski jump (salto sobre esqui) como sua última chance de realizar seu sonho.

    O cinema está repleto de filmes motivacionais que envolvem esporte. Podemos citar:

    Artes marciais mistas: Warrior - Guerreiro (2011);
    Atletismo: Chariots of Fire - Carruagens de Fogo (1981), Unbroken - Invencível (2014) e McFarland, USA - McFarland dos EUA (2015);
    Automobilismo: o documentário Senna (2010);
    Basquete: Hoosiers - Momentos Decisivos (1986);
    Beisebol: The Natural - Um Homem Fora de Série (1984), Moneyball - O Homem que Mudou o Jogo (2011) e 42 - 42: A História de uma Lenda (2013);
    Bobsled (trenó): Cool Runnings - Jamaica Abaixo de Zero (1993);
    Boxe: Rocky - Rocky: Um Lutador (1976), Million Dollar Baby - Menina de Ouro (2004), Cinderella Man - A Luta Pela Esperança (2005) e The Fighter - O Vencedor (2010);
    Ciclismo: Breaking Away - O Vencedor (1979);
    Corrida de cavalo: Seabiscuit - Seabiscuit - Alma de Herói (2003);
    Futebol americano: Rudy (1993), Remember the Titans - Duelo de Titãs (2000) e The Blind Side - Um Sonho Possível (2009);
    Ginástica artística: Peaceful Warrior - Poder Além da Vida (2010);
    Hóquei no gelo: Miracle - Desafio no Gelo (2004);
    Maratona: Atletu (2009);
    Motociclismo: The World's Fastest Indian - Desafiando os Limites (2005);
    Natação: Swimming Upstream - Campeão (2003);
    Rúgbi: Invictus (2009);
    Saltos ornamentais: Breaking the Surface: The Greg Louganis Story - Rompendo Barreiras (1997);
    Taekwondo: Best of the Best - Operação Kickbox (1989).

    O roteiro de Voando Alto é todo produzido em torno do protagonista, interpretado em sua infância e adolescência pelos irmãos Tom e Jack Costello, respectivamente, e em sua fase adulta pelo carismático Taron Egerton (conhecido por Kingsman: The Secret Service - Kingsman: Serviço Secreto - 2014). A atuação de Egerton pode parecer forçada, mas quando a confrontamos com o verdadeiro Eddie Edwards percebemos que ele incorporou com perfeição todos os cacoetes que o personagem exigia. Eddie é o típico anti-herói: com uma aparência que nada se assemelha à figura do herói clássico, com seu jeito nerd, esquisitão e atrapalhado, tendo usado óculos por toda a vida e um aparelho nas pernas quando era criança, o que obrigatoriamente nos remete ao filme Forrest Gump - Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994), ele é a típica pessoa pela qual ninguém daria nada. E esse talvez seja o maior acerto do filme: lidar com os nossos preconceitos e com os padrões impostos pela sociedade.

    Ao tomar contato com Eddie, algum espectador acreditaria que ele seria capaz de fazer algo relevante? Mas ao longo do filme, conforme somos apresentados a um jovem que apesar dos problemas físicos, que poderiam ser usados como desculpa, é decidido e seguro de si, ingênuo e sonhador, nossas percepções e interpretações acerca do protagonista são colocadas à prova. Aquele sujeito diferente e estranho até que poderia sim fazer a diferença.

    O elenco foi muito bem escolhido. A mãe de Eddie, Janette, interpretada por Jo Hartley (conhecida por Dead Man's Shoes - Vingança Redentora - 2004) é responsável por apoiar e incentivar os sonhos do filho, enquanto o pai, Terry, interpretado por Keith Allen (conhecido por Trainspotting - Trainspotting - Sem Limites - 1996) faz o papel de contraponto, lembrando Eddie das dificuldades e querendo que o filho siga os seus passos trabalhando na construção civil. Bronson Peary, o esportista problemático, que já é um clichê nesse tipo de filme, é feito por Hugh Jackman (sempre lembrado por sua interpretação do personagem Logan nos filmes da franquia X-Men). O comentarista da BBC, interpretado por Jim Broadbent (conhecido por Iris - 2001), proporciona bons momentos cômicos.

    O diretor e também ator Dexter Fletcher (atuou em Kick-Ass - Kick-Ass: Quebrando Tudo - 2010) utilizou o humor para suavizar a história. Apesar da ótima fotografia, o filme abusa dos clichês e coloca algumas cenas desnecessárias. Fletcher poderia ter explorado mais as cenas de ação (os saltos de esqui) e faltou colocar o posfácio (a trajetória posterior) do Eddie ao final do filme. O roteiro fez algumas adaptações na história real em prol de uma boa narrativa, sendo as modificações retratadas (em inglês e com spoilers) neste link e nesta crítica do theguardian. A trilha sonora se encaixa bem no filme, transmitindo a emoção necessária nos diversos momentos, sejam eles de ação, drama ou suspense. A música Jump, do Van Halen, foi utilizada como analogia ao esporte praticado: ski jump (salto sobre esqui).

    Eddie the Eagle é um filme sobre superação com um tom alegre, divertido e que resgata valores sociais há muito perdidos na sociedade. Nesta época em que o ter é mais importante do que o ser, na qual vencer, seja nos esportes, nos negócios ou em qualquer outra situação imposta pela vida, é mais importante do que competir, precisamos reaprender que o importante não é o destino, mas sim a jornada.
    Davison P.
    Davison P.

    157 seguidores 132 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 14 de junho de 2016
    Eddie The Eagle (Voando Alto)
    Inspirado numa história real Eddie Edwards (Taron Egerton) é um menino sonhador que de qualquer forma quer participar das olimpíadas ele tenta todos os esportes quando criança, ele até tem o apoio dos pais só que quando adulto seu pai pede lhe que desista desse sonho, pois ele é um fracasso em todos os esportes, em um dia trabalhando com seu pai ele observa uma reportagem dos jogos olímpicos de inverno e se apaixona pela modalidade de salto de ski e vai afundo no seu sonho novamente, com ajuda da mãe rouba o Furgão e toda economia de seu pai, parte para Alemanha para treinar seu novo esporte, lá ele recebe ajuda de Bronson Peary (Hugh Jackman) e que de alguma forma garante sua participação nos jogos de 1988, por ser baseado em uma história real esse filme mostra que não devemos desistir de nossos sonhos, pois ele conseguiu recordes Inglês, mesmo sendo o ultimo colocado e enfrentou a comissão esportiva inglesa que sempre dificultou para que ele fosse para o jogos, ficou famoso nos jogos como The Eagle (A Águia) por sua coragem de saltar de 90 m sem nunca ter tentado antes em treinos, o filme é mediano o que me surpreendeu mesmo é atuação desse novo talento (Taron Egerton) que surgiu no filme Kigsman Agente secreto e vem ganhando espaço nos cinemas.
    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    29.235 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de maio de 2016
    um baita de um filmão pra mim um filme quando diz que é baseado numa história real eu já fico muito mais envolvido com a história e quando ele me faz chorar daí entra direto na minha lista de melhores filmes e esse Com certeza é um deles recomendo demais
    Nelson J
    Nelson J

    48.000 seguidores 1.697 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de abril de 2016
    O importante é lutar. Eddie Edwards teve muita dedicação e coragem para participar das olimpíadas pela Inglaterra, mesmo desacreditado pelo Comitê Olímpico, por seus pais e por todos que buscou apoio. O filme não é sobre um campeão, mas sobre a importância de lutar.
    Thiago C
    Thiago C

    164 seguidores 152 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de abril de 2016
    Com saudosismo e ótimas atuações de Taron Egerton e Hugh Jackman, filme que retrata a jornada olímpica do saltador de ski Eddie Edwards relembra que as cinebiografias podem ser divertidas também.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top