Minha conta
    Julieta
    Média
    4,0
    232 notas
    Você assistiu Julieta ?

    28 Críticas do usuário

    5
    5 críticas
    4
    6 críticas
    3
    12 críticas
    2
    4 críticas
    1
    0 crítica
    0
    1 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    anônimo
    Um visitante
    2,5
    Enviada em 3 de novembro de 2016
    O diretor possui um estílo bem específico e, neste filme, ele o mantém. Continuo achando algo "mais do mesmo", mas provavelmente a explicação se dá no fato de eu ver todos seus filmes em sequência. Ainda assim, posso dizer que é um filme bacana para quem curte Almodóvar, do contrário, pode acabar se decepcionando por não trazer algo formidável. O filme trata muito bem da Depressão, mas neste ponto friso que não é o início nem o fim, mas o durante. Isto é, a personagem principal lida com a Depressão e todas as nuances que esta pode atingir sua vida e, (nisso o diretor faz muito bem) em demonstrar como o tema amor está ligado diretamente no desenvolvimento da personagem.
    Elogios: gostei do modo como as paisagens são retratadas e cenas lindas com cores vivas, isto ajudou muito para balancear a depressão da personagem e dar ao filme um olhar de superação (ou talvez redenção da Julieta) e não um constante pessimista e deveras melancólica. spoiler: Linda a forma como ele faz a transigência entre as duas personagens.

    spoiler: Por mim a personagem é marcada por ambiguidades, como por exemplo o fato de não ser totalmente fiel com seu namorado, mas ao mesmo tempo ficar nervosa com seu pai por ter o mesmo comportamento com relação a sua mãe. Fato é que os dois sofrem do mesmo problema, o sentimento de sofrencia frente a um parceiro que não consegue (por questões de saúde) satisfazer em termos de amor e carinho. Tais ambiguidades que Almodovar se utiliza são muito bacanas.

    Crítica: spoiler: não costumo fazer muito este tipo de comentário, mas neste caso o final foi bem incompleto. Ao menos poderia ter deixado pistas para o espectador poder divagar e até fazer conjecturas sobre o destino das personagens.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.552 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de outubro de 2016
    Existe uma cena em Julieta, filme dirigido e escrito pelo espanhol Pedro Almodóvar, que é bastante definidora do caráter da sua protagonista (que é interpretada por Adriana Ugarte, quando jovem, e por Emma Suárez, na meia idade). Julieta Arcos guarda um grande segredo em sua vida e, nesse momento em particular, ela compara a sua fixação pela filha Antía (Blanca Parés) como um vício em drogas, em que ela alterna momentos de sobriedade com recaídas que a deixam no fundo do poço.

    Por uma dessas circunstâncias da vida, que nos são explicadas por meio de flashbacks no decorrer do filme, Julieta e Antía seguiram caminhos diferentes. A mãe nunca mais ouviu falar da filha; e a filha, por sua vez, nunca mais mandou notícias suas para a mãe. Após muita dor e sofrimento, Julieta, finalmente, conseguiu seguir em frente com a sua vida e reencontrou a felicidade por meio de um relacionamento com Lorenzo (Dario Grandinetti).

    Entretanto, em um encontro fortuito com Beatriz (Michelle Jenner), que foi a melhor amiga que sua filha teve, todos os sentimentos que Julieta escondeu nesses anos todos voltam à superfície e fazem com que ela reviva os acontecimentos de sua vida e as escolhas que a levaram a se afastar de Antía.

    Baseado em um conto escrito por Alice Munro, Julieta é um filme que fala, basicamente, sobre a impossibilidade de escondermos algo muito sério em nossa vida. No decorrer do filme, ao vermos a angústia de Julieta, percebemos que a felicidade que ela sentia era uma mentira que ela mesma inventou para se convencer de que tudo estava bem. Enquanto ela tivesse a sombra de Antía em sua vida, Julieta viveria prisioneira de sua própria tristeza.

    Por mais que Julieta tenha todas as cores vibrantes e fortes que são típicas do universo de Almodóvar; por mais que Julieta tenha personagens femininas interessantes, interpretadas por algumas das atrizes favoritas do diretor espanhol, como Rossy de Palma; a verdade é que esta é uma obra diferente dentro da filmografia de Pedro Almodóvar; por se tratar de uma obra mais intimista; por nos mostrar que, por trás de cada escolha, existe sempre uma consequência; e, principalmente, por se tratar de uma mulher que entende que, somente ao enfrentá-los, ela vai conseguir se livrar de todos os demônios que ela guarda dentro de si mesmo.
    Mário Sérgio P.Vitor
    Mário Sérgio P.Vitor

    89 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de setembro de 2016
    Grandes dretores são grifes naturais. Num certo momento da vida, acabamos vendo todos os filmes de Hitchcock, Spielberg, Bergman, Allen, Wilder, De Palma, Scorsese, Coppola.... Com Almodóvar não é diferente. Depois de alguns tropeços, como A PELE QUE HABITO (terror kitch, previsível e exagerado, com o canastra Banderas, porém ainda um Almodóvar), a gente passa a temer que o diretor perca a mão. Comecei a ver JULIETA com certo ceticismo, mas, com os minutos correndo, veio aquela velha sensação de um diretor dominando seu ofício, principalmente ao retratar a alma feminina. No caso, a história, mais contida, de uma mãe em constante desesperança pela falta de notícias da filha em mais de uma década. Novamente, as atrizes escolhidas para interpretar Julieta são excelentes e a intérprete da personagem mais jovem é lindíssima. Como em quase todos os filmes do diretor, os homens são coadjuvantes, úteis à narrativa ao afastar as heroínas, (!), dignos ao acolhê-las. Um tom predominantemente vermelho está no tempo passado, denotando o pulsar de vida e, respectivamente, os tons pastéis denunciam o viver por viver na fase presente. É um filme muito bem feito, elegantemente filmado, cenários e figurinos precisos, talvez carecendo de uma chama tão presente em outras obras do diretor. A tristeza que permeia a trama parece instalar-se vagarosamente em quem a vê, embora o diretor nunca seja óbvio. Pode-se dizer que é um bom filme, mas não uma estupenda obra almodovariana.
    Rosangela de Nazaré
    Rosangela de Nazaré

    1 seguidor 5 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 11 de agosto de 2016
    Bom filme , drama sutil e mais comum do que sonha na nossa vã filosofia . A fotografia em alguns momentos é linda e a suspense prende o telespectador até o fim.
    Mônica C
    Mônica C

    2 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de agosto de 2016
    Muita desgraça. Da primeira a última cena. As atrizes são lindas. No entanto a história é depressiva. É tudo que não queremos para nós.
    Julia Ferraz
    Julia Ferraz

    9 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de julho de 2016
    Achei o filme muito bom, mas o final foi um pouco decepcionante. Acho que deveria ter mostrado o reencontro da Julieta com a Antía, a reação das duas. Teria ficado um pouco menos melodramático e misterioso (características que não gosto em finais).
    Marco G.
    Marco G.

    516 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 29 de julho de 2016
    Dessa vez faltou um pouco de inspiração para Pedro Almodovar , da para assistir mas não para elogiar.
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.831 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 27 de julho de 2016
    Almodóvar retoma aqui o drama feminino, com cores fortes, ambientes caseiros e problemas familiares, seu ponto forte na carreira e que o consagrou, porém nem de longe este filme está à altura de suas melhores produções. Emma Suaréz, que dá vida a Julieta, está perfeita e consegue nos passar os sentimentos de drama, culpa, depressão e muita angustia, mas o restante do elenco é muito fraco e o roteiro se perde, nas idas e vindas ao passado, e torna o filme cansativo.
    abviny
    abviny

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de julho de 2016
    Um filme com cenário e direção de imagem ímpares. O jogo de justaposição das personagens com a vivacidade das cores faz com que a sequência de imagens se assemelhe à sucessivas fotografias sensivelmente pensadas e captadas. Este é um drama que trata do "desconhecido" e do não dito. Um longa-metragem marcado por sensações de melancolia, angústia, morbidez e mistério.
    Se pudesse resumi-lo em uma única palavra/conceito seria, sem dúvida, "anékdota" (anedota). Uma anedota cuja a finalidade não é suscitar o riso, claro, [e, aqui, vamos ressignificar um pouco uma anedota], mas sim evidenciar como o não dito (evento secundário) que se sucede à margem do silêncio da dor da perda (evento principal) culmina no distanciamento, na ruptura e, por fim, na separação. Desse ponto de vista, penso que a busca de Julieta é reencontrar os significados daquilo que não foi dito entre ela e Antía (filha)... É uma busca dos porquês da separação. Reencontrá-los é a chave para compreender o porquê do abandono e da dor. É a chave para resolver o enigma que paira no ar.
    Uma outra característica interessante do Almodóvar (que eu adoro) é a ambiguidade das cenas e dos eventos. Além disso, é um longa muito intimista e leve, já que, durante boa parte do filme, a narração se dá pela personagem principal, como se estivesse lendo um diário. Acho interessante as narrativas que buscam no passado da personagem o significado do presente e que fazem esse jogo de vai-e-vem no espaço-tempo. Contudo, o final poderia ter sido melhor explorado.
    Arno10
    Arno10

    5 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 25 de julho de 2016
    Esqueça os filmes anteriores de Almodóvar, dramas intensos e carregados de cores. Assisti ao filme com muita expectativa e me decepcionei.São situações frágeis e mesmo a morbidez não segura a atenção. .
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top