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Um visitante
4,5
Enviada em 26 de outubro de 2015
O que me encanta mesmo em “Mistress America” é essa discussão interna a respeito do papel da mulher, ou do ser humanos, mas principalmente da mulher, e se é relevante que existe um papel. Se por um lado as críticas que saem do papel da jovem Tracy (Lola Kirke) acompanham o que aprendeu sobre filosofia aristotélica, por outro sua fascinação pela nova amiga e que futuramente será sua meia-irmã bate de frente com a temática de Frances Ha: como os perdedores constroem história infinitamente mais interessantes do que os vencedores.
Quando assisti a Frances Ha notei o uso de Nova Iorque, diálogos rápidos e a óbvia homenagem a Woody Allen, com uma protagonista adoravelmente perdedora. Agora em Mistress America essa protagonista volta em uma nova roupagem, em cores, e indiretamente serve de combustível para uma futura escritora na faculdade, que aprende que Aristóteles, mais do que matemática, também fala diretamente sobre os seres humanos.
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