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Cinepop
"O Círculo" pode não ser tão impactante quanto sua proposta, e até ser considerado previsível de certa forma – ao percebermos para onde a história irá caminhar. Ao mesmo tempo, sua falta de pretensão em querer responder ou solucionar os avanços do mundo moderno, recai como ponto a favor.
Screen International
[...] "O Círculo" é mais do que uma ameaça ilusória. Este aviso em forma de filme é o lado mais sombrio de algo que foi anunciado em "A Rede Social".
The Hollywood Reporter
Um dos elementos que "O Círculo" bem representa em múltiplas ocasiões é que, uma vez que você compre uma tecnologia como essa, os problemas por ela criados não são convites a abandoná-la, mas sim a procurar mais soluções tecnológicas.
Variety
O filme é mais esperto e bizarro do que um simples suspense distópico; é um aviso para tomar cuidado na era das caças às bruxas das redes sociais e super-compartilhamento compulsivo.
Veja
Não convém ir além num drama misterioso sobre relacionamentos (pessoais e profissionais) da era digital e invasão de privacidade como entretenimento doméstico. O enredo futurista está muito próximo — e ele pode ser nocivo e perigoso.
Observatório do Cinema
"O Círculo" é um filme para compreender que nem sempre o tema pode ser o centro de uma obra. Mesmo que seja importante colocar uma mensagem atual em uma obra audiovisual, é necessário que isso seja bem planejado, extremamente conceitualizado, para que isso atinja a audiência.
Boston Globe
[...] o diálogo é tão sutil quanto um outdoor, o drama consegue ser exagerado e tolo, e o medo do filme de millenials que sofreram lavagens cerebrais e são viciados em tecnologia é tão grande que se torna engraçado de maneira não intencional.
Chicago Sun-Times
"O Círculo" é ainda mais decepcionante pelo fato de que foi escrito pelo brilhante autor Dave Eggers e dirigido por James Ponsoldt, dos aclamados "O Maravilhoso Agora" e "O Fim da Turnê". Esta é uma das piores decepções de 2017.
Cinemascope
A grande falha de "O Círculo" é que nada de relevante acontece, de fato. Não há mudança, crescimento ou consequências. Embora o tom do clímax seja vitorioso, Mae não se redime de seus erros ou sequer aprende com eles.
New York Times
[...] poucos filmes tentam analisar de fato o significado de toda a tecnologia atual - talvez porque o mundo do entretenimento seja ressentido por causa da usurpação digital. É preciso dizer que "O Círculo" é um filme ambicioso, pelo menos.
Papo de Cinema
[...] "O Círculo" resulta frágil e muito distante de oferecer a incisividade pretendida, deixando pelo caminho praticamente todo o potencial questionador, filosófico e até mesmo de entretenimento de sua premissa.
Rubens Ewald
Ainda mais prejudicado pelos maus diálogos, más interpretações (a crítica americana não foi nada parcial com Miss Watson) que inclui o garoto de "Boyhood" de Richard Linklater (um daqueles filmes ruins que foi endeusado por críticos malucos, como Ellar Coltrane). Mais um equívoco para ser dispensado.
Screen Rant
A grande fraqueza de "O Círculo" é que o filme corre em sua narrativa principal, quando precisava de um pouco mais de espaço para respirar e desenvolver completamente todos os elementos que tenta conjugar.
The Guardian
Como um thriller, há uma terrível falta de suspense [...] Apesar dos sinais iniciais terem indicado o contrário, "O Círculo" não é o filme do qual precisamos no momento.
The Playlist
[...] "O Círculo" é um filme que parece que vai funcionar - tem um ótimo diretor, um grande elenco e muito potencial - mas erra de maneira constante. É uma experiência frustrante...
Washington Post
[...] "O Círculo" não consegue ser mais do que decepcionante, levando em consideração seus criadores e o seu potencial. Pode não ser meio ruim, mas isso também quer dizer que é só meio bom.
Cinema com Rapadura
“O Círculo” joga fora a oportunidade de usar o cinemão popular para realmente discutir temas relevantes como a falta de privacidade no mundo das redes sociais, a compulsividade do compartilhar ou mesmo as mudanças de comportamento humanas em um ambiente onde sempre há um Grande Irmão nos assistindo.
ScreenCrush
Com "O Círculo", o diretor James Ponsoldt não fez só aquele que é o seu primeiro filme ruim; ele realizou o que pode ser o pior longa de toda sua carreira.
Folha de São Paulo
O desenlace é digno desse festival de inconsistências e afunda de vez o filme. O plano final do rosto de Mae (Emma Watson), inexpressivo, parece contradizer tudo o que o filme procurou criticar.