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Marco Silva
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185 críticas
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3,0
Enviada em 17 de agosto de 2018
Interessante. Uma meditação sobre o desenvolvimento das mídias eletrônicas e os efeitos na privacidade humana em cotejo com ganhos de segurança pública e acesso à informação. Mas não passa muito disso. Divertimento mediano porquanto previsível. Desfecho clichê. Sempre vale ver Hanks.
Aquele filme que você imagina que não tem muito erro: atores interessantes, tema instigante e atual, etc. E consegue ser ruim. Não é um filme que você vai achar chato ou ficar entediado. Durante a narrativa, você até tenta gostar da história e esperar algo que está por vir. Mas, no final, percebe que é mesmo um filme muito mal construído e com um roteiro que poderia ser bem melhor. Pra citar três pontos relativos a isso: spoiler: > Todas as relações entre os personagens são fracas e mal exploradas. A relação entre Mercer e Mae é fraca, ambígua e sem sinergia. Entre Annie e Mae é também mal explorada. Entre Mae e Ty Lafiti nem sem fala: personagens bizarramente mal conectados. Uma leve exceção para a relação entre Mae e seus pais, ainda que também haja possibilidade de melhoria ali.
> Além disso, as ideias desenvolvidas pelo "Círculo" são cheias de furos e não convencem ninguém. Pra não estender muito em cada ideia, vamos falar apenas do Soul Search. Quem em sã consciência vai ficar 24h por dia por conta de procurar alguém que outras (milhões de) pessoas querem achar? Eles acham que o mundo inteiro faria isso o tempo todo? Além do mais, como achar alguém que não está em um ambiente público e cujo o endereço não se conhece? Por exemplo, e se a foragida a qual eles procuraram estivesse em um esconderijo ou apenas dentro de sua casa. Teríamos que invadir todas as casas do planeta? Outro ponto... uma vez achado o Mercer, qual era o próximo passo? Porque a perseguição? Ele já foi achado, oras! Não era esse o objetivo? Pelo visto queriam que ele desse uma entrevista depois.
> Por fim, não há uma crescente no filme, uma construção envolvente que mostre claramente a direção que ele está tomando... de repente, chega o final e... pronto. Mae está cada vez mais envolvida nas ideias de dominação mundial do "Círculo" (legal!) mas a sua percepção sobre as questões negativas que isso traz são pessimamente construídas.
Enfim, filme que tinha um certo potencial mas que não usou quase nada dele.
A premissa é interessante, mas a trama em si é muito fraca. Não acontece nada relevante praticamente durante todo o filme. Um desperdício total de uma ideia que havia potencial. Faltou criatividade e emoção. Uma lástima para a carreira de Tom Hanks, que considero um magnifico ator.
Para ser bem sincero, gostei do filme exclusivamente pelo tema/idéia central, que acho interessante e atualíssimo, apesar de não tão original. Mas o filme é bem problemático, com um final pouco crível, personagens mal desenvolvidos, cenas piegas (algumas cenas poderiam está em alguma novela mexicana de tão exageradamente dramática), atuações ruins (quase não acreditei em ver o John Boyega tão canastrão e sub aproveitado), tem uma barriga enorme no meio que torna o filme lento e confuso. Ocorre no filme um recurso que eu odeio, que é quando um personagem muda drasticamente sem nenhuma razão apenas por conveniência de roteiro (Karen Gillan que faz a amiga da Mae praticamente se transforma em outra pessoa, mudando da água pro vinho). Tom Hanks não compromete pq não precisou atuar, pouco aparece e faz apenas cosplay de Mark Zuckemberg. Espero que façam outros filmes melhores com esta mesma premissa, pq "O Circulo" foi decepcionante e esquecível.
Até que ponto deixamos a influência das redes sociais dominar nosso dia à dia e nossas vidas?
"O Círculo" propõe sua utopia às avessas através de um fenômeno bastante contemporâneo e palpável – a diminuição do espaço íntimo, através dessa servidão voluntária às redes. Através das redes sociais desfilamos nossas vidas antes privadas aos olhares alheios. As empresas estimulam esse comportamento e lucram com ele. A vida transformou-se em espetáculo público em tempo integral. Como toda droga, essa também perde seu efeito com o tempo. E, assim, as empresas são desafiadas a inventar novas emoções – todas em benefício do público e com o consentimento deste, é claro. Distopias são interessantes quando conseguem impregnar nosso imaginário com cenários consistentes e por isso assustadores. O clássico é 1984, de George Orwell, já amplamente superado pela realidade, mas que ainda mantém seu valor simbólico como pioneiro. As telas do Grande Irmão, instaladas às escondidas nas casas dos cidadãos, parecem brinquedos de criança se comparadas aos fatais algoritmos, que decifram nossos gostos e tendências mais recônditos e os colocam a serviço do mercado. "O Círculo" poderia ter ido mais fundo nessa questão. Mas já é um BOM começo.
Uma necessária crítica às redes sociais e ao poder acumulado por gigantes da tecnologia, que faz refletir sobre questões de privacidade online, relações de trabalho, família e amizade. Apesar do bom argumento e grande elenco, o filme peca em alguns pontos, como roteiro, trilha sonora e direção. O destaque vai para Karen Gillan, que representa seu papel em duas situações emocionais opostas. O restante do elenco parece apático, com um grande desperdício de John Boyega, que poderia ter sido melhor empregado pelo roteiro. Um filme legal, mas que tinha potencial para ser bem melhor que isso. Três estrelas.
O filme toca num tema bastante atual e delicado, que é a real importância da privacidade. E até desenvolve bem o tema, mas chega no final e o desfecho da parte corporativa fica sem um sentido claro e de fato a cena final é confusa. Poderia ter sido melhor.
Este é um filme do qual o Tom Hanks deve ter sentido vergonha de ter feito depois de ter visto o resultado final. A Emma Watson é o de sempre: uma só expressão para todas as cenas... Ah, se não fosse o sucesso de Harry Potter na vida dessa garota!
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