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Rodrigo Gomes
5.670 seguidores
861 críticas
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4,0
Enviada em 29 de julho de 2017
Muito triste saber que a história da maior rede de restaurantes do mundo começou dessa forma, com um golpe. É um filme bem feito, mas temos que assistir sem esquecer da inversão de valores que ele apresenta.
O lobo entrou e tomou conta do galinheiro. Sim este é RAY KROC que de vendedor viajante de máquinas de milk shake montou um império, usurpando as idéias alheias dos irmãos MC DONALD´S. Com 54 anos e notando que tinha um tesouro nas mãos KROC não pensou duas vezes em cercar os irmãos e arrancar de qualquer jeito o embrião de uma potência na área da alimentação que como ele disse seria a nova religião da América, mas que não ia funcionar apenas aos domingos. Seu lema, persistência, e muita persistência, não medindo os riscos, e sem medo dos obstáculos, KROC foi com tudo e tornou possivel atráves de muita esperteza, a ruina de dois irmãos batalhadores e criativos, mas pouco arrojados e sua rasteira neles o levou a vitória nos negócios, e como ele diz em certo momento, contratos são como corações, são feitos para serem quebrados. Ótima reconstituição de época, o filme se passa nos anos 50, e MICHAEL KEATON está ótimo como o vilão empreendedor, e sua cara já daria uma pista para os irmãos não confiarem em sua conversa de vendedor escroque.. só para rimar com seu nome KROC.
Uma história muito interessante, bem dirigida, com ritmo dinâmico, mas sem ocultar detalhes preciosos ao enredo. Acerta em cheio ao retratar as diversas facetas de Kroc, instigando o espectador a tecer seu próprio julgamento sobre o personagem central. Michael Keaton está ótimo, e seu personagem jamais ganha tratamento hagiográfico pelo filme. Pelo contrário, Hancock usa o personagem como símbolo de uma América gananciosa e insensível, em uma interessante crítica ao american dream. A narrativa soa episódica demais em alguns momentos, e o elenco coadjuvante é muito pouco inspirado, a direção de arte galhofa e a trilha sonora óbvia também atrapalha, mas nada muito grave.
Uma história triste do que realmente é o capitalismo dentro dos EUA. Talvez por ser uma história verdadeira faz com que tenhamos mais nojo do mc donalds
Filme muito interessante que retrata como surgiu a marca e a sua ascensão. Mostra a persistência e traição do visionário Ray Kroc. É uma obra em que te deixa pensativo em relação a questão dos irmãos: se logo de início, tivessem aceitado as sugestões de Kroc, hoje a marca seria o que é hoje e eles teriam um acordo mais favorável ou uma fatia da empresa? Se houvesse ética moral por parte de Kroc, o que seria do McDonald´s? Vale a reflexão...
Temos aqui a história por trás do sucesso do Mc Donald’s, que é bem curiosa e educativa para quem tem um negócio e vai aceitar sócio que parece um Deus elogiando e oferecendo seu trabalho. Também conseguimos ver a diferença de visão de uma empresa familiar, com a visão empresarial para um crescimento global. No mundo de hoje é difícil saber se o lado certo é do criador ou da criatura, mas na década em que se passa a história certamente o criador foi vítima. Michael Keaton está ótimo no papel do homem que fez o Mc Donald’s, mesmo não sendo o criador da ideia. Um ponto negativo é que filme é longo e de pouquíssimo ritmo.
Achei Fome de Poder muito bom, pelo lado cinematográfico tem pontos positivos, pela boa atuação de Michel Keaton, por ser um filme que lhe entretém e não fica tão cansativo. Pelo lado histórico, não é preciso repetir o que aconteceu, o filme mostra bem isso.
Hist´ria fantástica do McDonalds com foco na visão de Ray Kroc que construiu este império contando com sorte e parcerias fundamentais, além da briga com os fundadores que queriam assegurar um crescimento sustentável e com qualidade. Uma ideia logística poderosa que se tornou simbolo dos Estados Unidos.
Michael Keaton protagoniza e muito bem esse filme sobre a origem do Mac McDonald, sendo merecedor inclusive de uma indicação ao óscar, mas foi esnobado... Aqui temos um roteiro promissor, mas a entrega foi parcial, deixando furos que comprometem a história. Um filme que poderia ter sido bem mais importante.
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