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Um visitante
4,0
Enviada em 5 de maio de 2019
A24 novamente nadando contra a corrente, dando espaço para realizadores autorais e surpreendendo com mais um filme corajoso e original. A Bruxa é uma alegoria genial da soma de todos os medos que formam a sociedade americana, suas idiossincrasias hipócritas, sua moralidade imoral, seu pseudo puritanismo. Realmente não é um filme para qualquer um, se fosse, seria qualquer coisa, como os filminhos de terror rasteiros que as massas acéfalas que caracterizam o público médio estão habituadas, por isso rejeitaram este filme, afinal, pessoas ignorantes atacam o que não entendem. Satisfeito por ainda ter espaço para se fazer filmes de terror como este, que realmente compreendem a natureza de seu gênero, e não se resumem a sustos vazios, que tenham realmente algo a dizer. Faz parte dessa nova leva do ''horror social'' que tomou o cinema independente nos últimos anos. Taylor Joy em uma atuação notável no filme que a revelou, realmente um achado formidável. A fotografia escura, entre outros pequenos problemas, atrapalha, mas nada grave, o resultado continua sendo muito acima da média dos filmes de terror/thriller sobrenatural de hoje em dia. Grande filme!
Filme ambientado em 1630 na Nova Inglaterra, segue uma família com cinco filhos isolada e expulsa da cidade por questões religiosas e que vai tentar se adaptar e construir um lar perto de um bosque. Filme muito tenso, realista,repleto de dúvidas entre os espectadores e os próprios personagens em um crescente grande drama/terror psicológico que marca profundamente os que conseguem se aprofundar em suas várias camadas.Há que ter acuidade, paciência, gostar de ser provocado para vivenciar essa obra lúgrube.Primeiro longa de Robert Eggers, A Bruxa, venceu o prêmio de melhor direção no prestigiado Festival de Sundance em 2015. Direção impecável, cinematografia esfumaçada, quase pintada a mão, trilha sonora perfeita, elenco soberbo, principalmente a fantástica atuação de Anya Taylor-Joy, como Thomasin.Há realmente uma bruxa ou é somente o simbolismo do medo introspectivo? Confiram e não se arrependerão.
Bem que dizem que gosto é muito subjetivo. Se fosse me guiar pelas críticas dos usuários teria perdido um dos melhores filmes de horror dos últimos tempos. Uma pequena obra prima. Não é difícil avaliar o porque desse filme ter feito mais sucesso com a crítica especializada que com a maioria do público- pelo menos daqui do adoro cinema. O filme a bruxa se trata de um filme denso, atmosférico, histórico e artístico como poucos, talvez uma das exceções seja para Garota sombria caminha pela noite. O horror que esse filme causa vai muito além do simples efeito de sustos fáceis e perseguição de maníaco homicida para dizer, ohhhhhh que susto, ohhhhh que medo! O filme é tão perfeito e tão fiel aos fatos históricos que na cena em que a família puritana se desloca da colônia após serem excomungados aparecem nativos indígenas americanos caminhando no portão. O diretor Robert Eggers é tão detalhista que mais lembra um virginiano limpando uma casa e seu projeto só teve pleno funcionamento graças a liberdade do produtor Rodrigo Teixeira que deixou-o a vontade para tocar seu projeto. Os irmãos lembram um pouco João e Maria na floresta e a cena em que a irmã vai ser deixada de lado só enfatiza que o roteiro foi feito com base na própria vivência do autor- Eggers dirigiu Hansel and Gretel em 2007. Além disso, ele se baseou em documentos da época para compor sua história místico-ocultista e a realidade daquilo que os puritanos baseado em suas crendices e histerísmo coletivo fizeram em Salem um tempo mais tarde. Verdade ou simbolismo? Loucura ou realidade dos personagens? Culpa? Pecado? O que fazer quando o mal domina? Esse Barroco, numa produção pontuada por uma trilha sonora com tom que parece binaural e fotografia dessaturada só valorizam o roteiro e as interpretações que atingem um verdadeiro clímax. Um filme inesquecível que fica martelando após a projeção. Obra prima! Uma verdadeira jóia em meio a tanta porcaria lançada.
Como é bom ver um filme de terror desse nível, construção de roteiro a lá Roman Polanski e Alfred Hitchcock, guardadas as devidas proporções, a construção psicológica é ótima, as atuações são ótimas, a trilha sonora é perfeita, a fotografia é linda e o clima de tensão é sensacional, muito obrigado por um filme de terror deste nível, e por não fazer um filme de terror seguindo a receitinha de bolo, e sim um filme lindo, complexo e subjetivo, assim como é o terror, a tempos eu não assistia um assim, pra quem tem o mínimo gosto pelo gênero, a bruxa é uma obrigação assistir.
Muito curioso pelos próximos trabalhos de Robert Eggers.
Sob um atmosfera cinzenta, macabra e melancólica, o filme apresenta um desenrolar de eventos tensos, totalmente imprevisíveis através de uma trama bem construída, o que prende bastante a atenção do telespectador do começo ao fim... fugindo dos filmes de gritinhos e sustos a cada 20 minutos ou finais mais do que manjados. A percepção dos fatos e a auto sugestão dos eventos subentendidos, torna o filme singular dentro do gênero: Suspense/Terror, uma vez que trabalha bastante com a inteligência e psicológico do telespectador. Eis um dos poucos filmes que vale a pena conferir, se vc ainda não assistiu.
Gosto é algo muito particular mesmo, lê comentários que este foi o pior filme de terror que já assistiram, beira um absurdo incomensurável. O filme é ótimo , tem história , nos faz ficar atentos e ansiosos. A fotografia é excelente , juntamente com as atuações dos atores . Enfim, valeu a pena assisti-lo e verei novamente no cinema , contudo numa sessão mais tarde . Penso que a maturidade influência muito nesse estilo de filme , pois o que vi de gente sorrindo e criticando não dá pra contar , porém percebi que eram "novos" demais pra perceber e entender o filme .
A bruxa é um filme de terror que honra o gênero, ele sai do senso comum que terror é algo cheio de criaturas pulando na tela ou monstro bizarros. Esse filme retoma ao terror passivo de interpretação, muito encontrado em textos de Edgar Allan Poe. Nesse tipo de terror você tenta compreender as cenas e os atos das personagens e tenta liga-los ao desfecho da obra. Além da excelente atuação dos atores, as cenas e o ambiente, tudo colaborou para ser produzido um filme de ótima qualidade. Se você deseja um filme de terror verdadeiro esse é mais que aconselhado, mas se você quer ver filme de terror adolescente esse filme não será de seu agrado.
O filme tem bons efeitos sonoros, mas a história é muito lenta e cansativa, e sobre terror não tem nada, nem os clichês e nem o terror psicológico que muito se falou sobre o filme. Se for analisar as questões técnicas do filme, trabalho dos atores, fotografia, efeitos sonoros o filme pôde ser bom, mas a história deixa muita a desejar, estou muito decepcionado não vale apena ver é muito fraco.
Drama? Sim. Terror? Um pouco. Suspense? Pouquíssimo. A platéia fica até o final porque todo mundo quer ver o porquê desse filme estar bem cotado. A cada momento que pensei ir embora, acontecia algo que indicava: vai melhorar. Não melhorava. Ao acabar o filme, a platéia do Center 3 riu!
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