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Um filme cujo tema faz o público se identificar. Quem não conhece uma mãe que se faz de vítima numa chantagem emocional para chamar a filha? Quem já não se questionou sobre as escolhas que fez na vida? Quem já não recebeu críticas pelo trabalho que julga perfeito? Quantas mulheres já não se viram abandonadas pelo marido que as trocou por uma mulher mais jovem? Tudo isso aconteceu com Nathalie, que se mostra uma guerreira e, em meio à nova realidade, consegue tocar a vida adiante e se adaptar a ela. Isabelle Huppert, como Nathalie, está perfeita, como já acontecera em seu filme anterior, Ellie. O que Está por Vir? recebeu merecidamente o Urso de Prata, no Festival de Berlim. A direção do filme é segura. Merecem atenção a bela trilha sonora e a esplêndida fotografia, que mostra lindas regiões francesas.
Isabelle Huppert mais uma vez domina a cena num filme dramático, ela é a atual diva do cinema francês e também dos dramas com atuações seguras e convincentes. Especialista em ser protagonista e não vítimas nas histórias. Aqui vive uma senhora que, por conta dos fatos atuais, está um pouco ultrapassada, porém não abandona seus ideais. Perde quase tudo, mas fica firme em suas convicções e não se deixa abater. Boa atuação e um bom roteiro, que acomoda bem as questões sociais atuais como aposentadoria e valorização do pensamento.
Isabelle Huppert é obrigatória para mim. neste filme ela interpreta uma professora de Filosofia as voltas com a mãe depressiva e sua gata, o marido que a trai, questões do marketing editorial de seus livros publicados, movimento estudantil e um ex-aluno dedicado, mas com posições conflitantes. ela acaba por dar conta.
"O Que Está por Vir": Ótimo. Mais uma atuação perfeita da melhor atriz da atualidade, Isabelle Huppert. Filme bastante diferenciado, com o toque da direção extremamente marcante, anunciando diversas possibilidades do q pode "estar por vir", sem no entanto se comprometer em apresentar o desenrolar específico de cada tensão dramática. O q estaria por vir, ou o q poderia estar...
Nada excepcional. Mas, reflexão contundente sobre o fim de um relacionamento na segunda idade e a reconstrução de si mesmo dentro de um novo cenário de vida!
O drama começou bem, mas a partir do momento da separação torna-se muito arrastado. O tema é bom, mas acho que poderia ter sido melhor explorado.
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