Mais um grande trabalho do mestre dos dramas Lasse Hallstrom. A sua direção é precisa e perfeita mais uma vez ao levar ao cinema a obra de John Irving e temas acima de tudo humanos, além de também tratar levemente das questões sociais, algo muito presente na época.
O filme mosdtra um jovem orfão que nasceu e cresceu no orfanato e que funciona clandestinamente também como uma clínica que realiza abortos, no qual o Dr. Larch é o médico. Após ser rejeitado por duas famílias ainda pequeno, o jovem foi sendo desde cedo preparado pelo Dr. Larch que o sempre criou como filho, para sucedê-lo como médico, e o jovem Homer tinha aptidão para o ofício com suas mãos precisas e facilidade para aprender, e tinha ainda o amor e respeito de todos do orfanato. Porém questões inerentes ao jovem (auto-conhecimento, curiosidade, a descoberta de coisas novas) começam a se tornar mais fortes nos pensamentos de Homer, que aproveita visita de um casal que havia chegado para fazer um aborto, para sair pelo mundo para conhecer o mundo sob todos os aspectos. Homer sai então com o casal Wally e Candy onde Homer vai trabalhar na colheita de maças na fazenda de Wally e posteriormente com pesca de lagostas ajudando o pai de Candy.
Homer aprende nesse tempo fora uma nova vida e as regras da vida nas quais não havia propriamente vivenciadas, ele se apaixona pela primeira vez, faz novas amizades, aprende novas profissões além da única que conhecia até então, a medicina. Presencia também fatos indignantes e que o forçam a assumir seu verdadeiro dom e tomar decisões difíceis que o levarão ao auto-conhecimento e nos ensina que às vezes não há nada melhor do nosso próprio lar para encontrar a felicidade e amor tão procurados por todos. Nos mostra sempre que a fewlicidade está debaixo de nosso nariz e não a percebemos e que também é i portante se arriscar e aproveitar novas experiências. O filme é acima de tudo uma história de amoe fraterno, amor paternal, amor homem-mulher, amor á vida, enfim, trata de amor acima de tudo.
Destaque para o elenco formidável, especialmente Tobey Maguire, Charlize Theron, Michael Caine e Delroy Lindo, um ótimo e sensível roteiro, uma fotografia e direção de arte belíssimas, uma edição precisa e acima de tudo uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi para o cinema, mérito total para Rachel Portman pelo trabalho. Um drama que mostra de fato as regras da vida. Uma verdadeira lição de como se fazer cinema de qualidade, que ensina e arrebata a audiência. Grande adaptação da obra para o cinema. Imperdível da primeira à última cena!