Não queria fazer esse trocadilho, mas é mais forte que eu. Indignação foi meu sentimento ao sair da sessão de cinema após esse filme. Não necessariamente isso significa que o filme seja ruim, pois eu diria até o contrário. O filme é bem interessante. Marcus (Logan Lerman), um jovem vindo de uma família judia, é o primeiro a ingressar na faculdade, no início da década de 1950. Ele é um rapaz inexperiente, filho único, com pais super protetores. Vários de seus amigos morreram na Guerra da Coréia, na flor da idade. Ao mudar de cidade para cursar Direito, ele se depara com uma nova realidade e acaba conhecendo Olivia (Sarah Gadon), uma linda jovem e claro, eles acabam se envolvendo. O que acontece é que Olivia é uma moça com um histórico complicado, tendo até mesmo sido internada num hospital psiquiátrico. O romance entre os dois é estranhamente bonito, embora mal quisto. Os diálogos são muito bem escritos e desenvolvidos e toda parte técnica também é bem realizada. O elenco é também outro ponto forte. Tanto Lerman quando Gadon estão ótimos, mas ainda vale destacar as performances de Tracy Letts como o reitor da universidade, e Linda Emond como a mãe de Marcus. O filme é sobre o efeito de nossas escolhas e reflexões sobre o rumo de nossas vidas. O final extremamente triste causa a tal indignação do título, pelo menos no meu ponto de vista. E toda essa melancolia faz pensar. Saí do cinema atordoado, e acho que esse era o propósito. Mas por ser tão difícil aceitar o amargo fim, o filme decepciona.
A premissa do filme chama atenção e causa interesse, mas a execução é fraca demais e os diálogos, que imaginei que seriam o forte do filme, não são empolgantes e nem te levam a reflexões. É difícil saber se o roteiro que é fraco demais ou as atuações dos atores ou este mix de falta de interesse no trabalho. Achei fraco e não recomendo.
Performances impressionantes de Logan Lerman e Tracy Letts.A dupla consegue levar,sozinhos,todo o filme. Um drama que apresenta bons conhecimentos de personagens da época.Bem ambientado e dirigido.
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