Média
2,7
158 notas
Você assistiu A Libertação ?
3,0
Enviada em 15 de dezembro de 2024
Close tente salvar esse filme com uma boa interpretação assim como o elenco de apoio, mas pecam por um roteiro um tanto problematico.
2,0
Enviada em 4 de dezembro de 2024
"A Libertação", de Lee Daniels, é uma tentativa frustrada de combinar o drama familiar com o terror sobrenatural, resultando em um filme pouco convincente e desinteressante. O longa ecoa muitos elementos de Preciosa, outro trabalho do diretor, com uma estética semelhante: uma fotografia soturna e opressiva, personagens marcados por abusos e sofrimento, e uma narrativa que insiste em explorar o desconforto e a claustrofobia. No entanto, enquanto Preciosa se destacava pela profundidade emocional e autenticidade de seus personagens, A Libertação não consegue atingir o mesmo impacto, tropeçando em seus próprios excessos e escolhas narrativas.

Inspirado por uma história real de 2014, o filme acompanha Ebony (Andra Day), que se muda com sua mãe Alberta (Glenn Close) e seus três filhos para uma nova casa, apenas para enfrentar uma série de eventos inexplicáveis que envolvem suspeitas de possessão demoníaca. Embora o ponto de partida seja promissor, o roteiro simplifica a abordagem do tema religioso, reduzindo-o a uma metáfora básica e repetitiva: "sem Deus, o demônio entra; com Deus, ele vai embora". A tentativa de introduzir elementos de terror e exorcismo é falha, entregando cenas genéricas, previsíveis e pouco assustadoras. A maquiagem e os efeitos visuais são especialmente desastrosos, parecendo algo saído diretamente dos anos 80, com toques involuntariamente cômicos que remetem ao clipe de Thriller, de Michael Jackson.

O elenco, embora talentoso, está preso a personagens mal desenvolvidos. Andra Day, como Ebony, passa o filme inteiro gritando, o que torna a personagem irritante e dificulta qualquer empatia do público. Glenn Close, apesar de ser uma atriz excepcional, sofre com uma caracterização grotesca e uma personagem ingrata. Uma de suas cenas mais criticadas, em que aparece com dentes que lembram vampiros, expõe a fragilidade do design de produção e do tom inconsistente da obra. Mo'Nique, vencedora do Oscar por Preciosa, é desperdiçada como uma assistente social cujas aparições são pouco memoráveis.

No geral, A Libertação é um filme longo, cansativo e que parece se perder entre o drama e o horror, sem nunca entregar plenamente nenhum dos dois. A falta de sutileza no tratamento dos temas religiosos, as escolhas visuais equivocadas e o roteiro arrastado tornam esta produção uma experiência frustrante, especialmente considerando o histórico de Daniels em explorar histórias intensas e humanas com mais sensibilidade.
3,5
Enviada em 15 de setembro de 2024
Não achei tão ruim quanto a maioria da crítica. É um filme que precisa do complemento, de procurar mais histórias sobre o caso real que inspirou... aí, juntando tudo, fica top!
2,0
Enviada em 24 de setembro de 2024
Ao nos deparamos com o filme a libertação em seu primeiro ato, temos a impressão de ser uma boa história, pois possui uma trama familiar bastante interessante e tudo leva a crer que vamos assistir algum drama. Ainda assim, temos um grande desenvolvimento da personagem principal Ebony Jackson diante de todos os elementos do filme: mãe negra, periférica, com 3 filhos e uma mãe com câncer. Além do seu problema financeiro, seu vício com o álcool e seus problemas com a guarda dos filhos. O grande problema do filme é usar o terror com válvula de escape para solucionar tais problemas encontrados na trama. O problema não está nem em usar o terror no filme, e sim como foi usado: de maneira caricata, com efeitos ruins e usando a religião de uma forma muito clichê e sem graça. Some isso tudo os diálogos terríveis durante as cenas de possessões. Em resumo, não encontramos nenhuma atmosfera favorável para as principais cenas de terror do filme causar o devido impacto, não há base e nem justificativa plausível para essa escolha. No fim a mistura de drama com terror não conseguiu satisfazer nenhuma das duas medidas.
4,5
Enviada em 16 de setembro de 2024
Que ótimo filme para o gênero de terror. O filme aborda de forma estruturada ao longo de quase 2 horas de duração o drama vivenciado por uma família de mãe solteira que tenta criar seus filhos sozinha e com uma mãe doente em casa. O diferente desse filme que ele começa como um drama e aos poucos vai se moldando para um terror que por sinal ficou muito bem elaborado, com ótimas cenas e efeitos gráficos. É tão bem explicado que você consegue entender como surgiu a entidade e como deverá ser feito para libertar a família. Aborda de forma muito baseada na biblia o contexto que envolve Jesus cristo como único que pode salvar.

Assistam!!! A, os atores são excelentes, que atuação!!!!!!
sou eu

45 críticas

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1,0
Enviada em 4 de setembro de 2024
Filme ruim, com estória ruim, roteiro ruim e mesmices. O porão, o buraco no porão, a pessoa que quer ajudar e se ferra, a bêbada que culpa os outros por seus erros, o diabo invencível que fica fraquinho para ser derrotado. Nada de novo no filme ou nas situações propostas.
2,0
Enviada em 21 de setembro de 2024
Mais um filme que a Netflix defeca quando chega os “defeitos especiais” exagerados. Estragaram o filme, uma pena. Estava ótimo. Não sei porque ainda dou chances para as produções toscas da Netflix.
0,5
Enviada em 2 de novembro de 2024
Um dos usuários fez uma crítica que resume tudo: culto da universal. O filme.poderia ser bom, mas é cheio de clichês rasos e superficiais. Não vale a pena. Tempo perdido.
3,0
Enviada em 19 de setembro de 2024
Começa muito bem, com um drama de família desestruturada no estilo Monster Ball, ótimas atuações de Andra Day e Glenn Close, infelizmente da metade para o fim o filme se perde completamente em clichês baratos meramente substituindo os personagens homens brancos católicos de O Exorcista, por mulheres negras evangélicas. Isso não seria problema se eu não tivesse ficado com a impressão que esse era o único objetivo do filme, já que ficou realmente parecendo uma cópia barata do Exorcista, minhas suspeitas se reforçaram com a cena do garoto andando como uma aranha de membros invertidos pelas paredes do hospital ou então com o coisa ruim apelando emocionalmente para os sentimentos maternais e medos internos da personagem Ebony
Mcominbr

5 críticas

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1,0
Enviada em 2 de setembro de 2024
Nos primeiros minutos até parece que vai se tratar de um filme bom, então começa a piorar com um roteiro ruim que se baseia em mostrar problemas familiares e troca de palavrões entre todos.
No que compete a espiritualidade ou possessão o filme consegue piorar e se tornar péssimo, com cenas bizarras e clichês parecendo algo trash. Um filme que inicia com uma boa temática mas depois despenca para um roteiro clichê e trash o qual vc tem que se esforçar pra assistir até o final.
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