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Luiz Antônio N.
29.401 seguidores
1.298 críticas
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3,0
Enviada em 22 de fevereiro de 2017
Meu nome é Ray - Ray (Elle Fanning) nasceu mulher, mas nunca se identificou com o gênero feminino. Chegando ao complicado momento da adolescência, ela quer fazer a transição completa para se adequar ao corpo masculino e viver a sua transexualidade, o filme que trata de um assunto muito polêmico mas de um ponto de vista que ficou bem interessante
"Meu Nome é Ray" é uma tradução bastante feliz para o título do filme dirigido e co-escrito por Gaby Dellal. Ele representa bem a essência e a força por trás de quem Ray (Elle Fanning) é. Aos 16 anos, ela toma a decisão de começar um tratamento de transição hormonal. E, apesar disso, a temática principal do filme não é sobre o processo pelo qual Ray irá passar, e sim sobre como a família dela reage a essa decisão.
Acontece que Ray foi criada, como ela mesma diz na narração que abre o filme, num ambiente que seus amigos morriam de inveja. Ela teve ao seu redor, como referências, a mãe solteira (Naomi Watts) e a sua avó (Susan Sarandon), que, por sua vez, vive um relacionamento afetivo com Frances (Linda Emond). Apesar de, no papel, esta ser uma família totalmente mente aberta, a verdade é que todas elas terão o seu grau de dificuldade de compreender o por quê de Ray querer fazer a transição. A jornada de aceitação e de entendimento destas mulheres nos é passada através da busca de Maggie, a mãe, pelo pai de Ray - afinal, a autorização para que a filha passe pela transição precisa ser assinada por ambos, já que Ray é menor de idade.
"Meu Nome é Ray" é um filme que tem uma mensagem muito interessante de auto afirmação e da descoberta de uma força que todas as personagens não sabiam que tinham. Se é nas grandes dificuldades que encontramos a verdadeira motivação para seguirmos em frente, é justamente ao vivenciarem este período tão delicado que Maggie, Dolly e Frances irão entrar em contato, cada uma a seu tempo, com a harmonia e a compreensão necessárias para aceitarem os desejos de Ray, em sua impetuosa - porém, corajosa - tomada de decisão.
Eu nunca convivi com uma pessoa transgênero, mas imagino o quão difícil é ser aceito principal pela família. E nesse filme vc ver a dificuldade, não só na família mas no geral. Me emocionei bastante. Amei, super indico. O triste que não tem continuação. Mas de resto, espetacular!
Não espere por nada fantasístico, o filme não é ruim, mas também não podemos dizer que é algo que marcará a vida. As atuações no geral são boas e até que bem naturais, porém a "química" entre o elenco parece não fluir muito bem. Em alguns momentos o enredo trás cenas muito interessante, mas meio que se perde em torno de seu contexto. O tema principal é tratado de forma superficial, deixando tudo meio vago.
A dramatização forcada e pobre fez-me interessar bastante pela história má resolvida e as crises existenciais da mãe. Se por um lado o filme tenta autenticar a luta de uma "transgênica" e sua luta para se tornar menino, de outro, de maneira surreal, mostra a realidade das mães atuais: Solteiras, sem emprego, ociosas e subservientes às exigências dos filhos; não que a causa seja boba, mas, o filme? Horrível! Lastimável...
Ótimo filme, linda história. O diretor conduz um tema tão forte de forma simples e sem apelo sexual. Um drama que pode ser assistido por toda família. Boas atuações das atrizes e um show de Susan Sarandon.
''Meu nome é Ray'' é um filme lindo, que conta a historia de um garoto (Ray) que nasceu em um corpo de uma garota, e ele não é levado a serio por conta de ainda estar na adolescência, os seus parentes sugerem que ele não faça a cirurgia de transição de gênero por conta do histórico de avós homossexuais (as avós maternas de Ray são lésbicas, o que faz com que pensem que Ray também pode ser homossexual). No geral, os aspectos negativos são por conta da dramatização forçada, que faz com que você perca o interesse pelo filme e te faz pensar em trocar de filme (tem que ser insistente para assistir até o final).
Eu assisti, e gostei do filme. Não entendi pq tanta gente tá falando que houve dramatização forçada, acho que ninguém que escreveu isso sabe quão doloroso é sentir disforia de gênero ou não ser compreendido por quem mais ama. Eu me senti totalmente na pele do protagonista, talvez pq seja a minha realidade. Quem for assistir, assista com carinho, é muito difícil explicar como a gente se sente, ou o sofrimento dos nossos pais pra tentar digerir, e esse filme consegue mostrar bem o sentimento.
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