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David Faustino
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11 críticas
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3,0
Enviada em 29 de janeiro de 2019
Filme bom. Enredo muito bom. Se tivesse sido dirigido e roteirizado por alguém sério, consagrado, era filme para Oscar. Mas a direção e o roteiro apelou muito para o cômico e o no sense em momentos críveis, desnecessários. A violência realista do filme é muito bem feita, perfeita em alguns momentos. Em outros exageradamente artificial. Fora a pornografia exagerada de fan service. A parte em que ele está sendo torturado é o ápice da violência real. Muito bem feita. Não é para qualquer um ver. Há dois ótimos plot twists nesse filme Um no meio e outro no final dele.
Como já afirmei no começo, o conjunto daria um filme de Oscar. Mas o apelo cômico para a violência gratuita, a pornografia exagerada e vários atores fracos tiraram muito a alta qualidade do filme. Mas ainda assim é um ótimo filme para ser ver. Não em família, claro.
Só não leva 5 estrelas porque a atuação da Vanessa deixa a desejar para um papel chave da trama. Já Katheryn Winnick rouba a cena quando aparece em cena, assim como Mads Mikkelsen, que está perfeito como protagonista. Já o vilão é muito caricato, mas não teria como não ser.
Próximo de se aposentar, o assassino Duncan Vizla (Mads Mikkelsen) passa a ser caçado por pessoas de sua mesma categoria profissional. Sem entender as razões que motivaram a se tornar o alvo, Vizla volta a ativa para identificar potenciais interessados em sua morte ao mesmo tempo que tenta proteger uma jovem que traz a ele lembranças complicadas sobre seu sombrio passado.
Baseado em uma HQ de mesmo nome, POLAR é um filme que agradará o público que busca ação acima de qualquer outro elemento. Há pontos interessantes, pouco explorados, sobre o personagem principal, tornando-o efetivamente relevante pela atuação fantástica de Mikkelsen, que impele a Vizla um sofrimento por falhas ao longo da "carreira" e a tentativa de buscar certa redenção levando uma vida pacata e isolada.
As partes agitadas nos entregam cenas de ação impactantes e repletas de muito, mas muito sangue. Há inspirações nítidas em longas de Tarantino e no filme OldBoy que podem ser bem aproveitadas se a absorção for feita de forma isolada. Outro ponto técnico curioso é que há um grande abuso das cores fortes nas partes em que o protagonista não participa, sejam elas violentas ou não; mas que mudam drasticamente para uma paleta escura e acinzentada quando Vizla entra em cena, deixando um ar mais sombrio pela simples presença do protagonista.
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