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Etty Fernandes
3 críticas
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4,5
Enviada em 21 de fevereiro de 2024
Excelente filme. Meryl faz uma atuação brilhante. E os demais também. Muito bonita a relação dela com os seus auxiliares, uma mulher delicadíssima e que merece elogios. Apesar de seus gostos extravagantes, humilde e generosa. Demos boas risadas. Figuro bonito, cenários também.
Gosto de biografias, do realismo. O filme é um drama cômico, com elenco ótimo. A Florence, embora seja uma herdeira, ( pai era um banqueiro), spoiler: adquiriu sífilis no primeiro casamento aos 18 anos, e o tratamento com mercúrio a consome, ela é um milagre da medicina, idosa , careca e confusa. Ela tem um sonho cantar ópera e seu marido St Clair Bayfield, mantém vivo o sonho e apoia. Ela é muito desafinada, e não há professor, maestro que dê jeito a falta de talento. O marido é carinhoso, insinua nunca ter tido relações sexuais com ela, que mantém um apartamento para "ele". Contrata Cosme McMoon pianista, (divertido personagem). Ela chega a cantar no Carnigie Hall, é um fiasco de crítica o marido que sempre a apoia, busca acobertar as críticas. O filme não traz muitos detalhes de seus sonhos, a relata como excêntrica.
Peculiar! Com uma história bizarra e baseada em fatos reais, a trama é complexa e, ao mesmo tempo, divertida! Apesar de monótono em alguns pedaços, a atuação impecável de Meryl Streep e a estética agradável do filme faz o ato de assisti-lo valer a pena!
Com roteiro bem elaborado e filmado com maestria a história de Florence Jenkins realmente dava um filme. Trabalhado com esmero, onde o Diretor não poupou orçamento para produção no intuito de representar com rigor a época retratada que vai de 1930 até 1944 numa cidade como Nova Iorque e em plena efervescência devido a emergência da segunda guerra mundial. É nesse ambiente que Florence, uma herdeira de fortuna não se importa de torrar dinheiro no apoio à música erudita e gosta de cantar, mas tem um probleminha: sua voz de gralha e ritmo lastimável. Quem assiste nota logo de cara, menos ela que acha que está abafando e indo muito bem. Ao acreditar que realmente sabe cantar e com muito treino, como afirmou o Tenente Aldo Raine, icônico personagem de Brad Pitt em Bastardos Inglórios (Tarantino, 2009), Florence consegue chegar até onde poucos artistas conseguiram: no Carnegie Hall. O espetáculo é dedicado aos soldados que vieram da guerra o que deixa seu marido apreensivo pois sabe que esse tipo de público não costuma ter pena de ninguém. O show, como era de se esperar, sofre críticas pesadas, mas, como acontece em uma indústria forte, é até hoje o recital mais procurado exatamente por sua excentricidade e bizarrice. Direção de elevado profissionalismo com reconstituição de época perfeita e elenco magistral, com destaque para Meryl Streep no papel de Florence e Hugh Grant seu marido.
Que vida triste, desde jovem tolerando fatos decepcionantes e frustrantes demais para continuar a viver sem uma válvula de escape. Aí é que entra a música, presente em sua vida desde sempre. História verídica cheia de ingredientes para Hollywood usar. Nos dias atuais Florence provavelmente seria tratada por Psiquiatra e Psicóloga, por sua fuga alimentada por ela própria, por outros , num jogo de conveniências. Meryl Streep brilhante em sua interpretação de alguém que de tão absurda consegue com sua tragédia pessoal arrancar risos. Hugh Grant muito bem caracterizado. A mente humana tem muitos escapes para anestesiar dolorosas experiências. Vida em ruína quase desde sempre, Meryl captou muito bem isso, e consegue ficar bizarra, claudicante, passando um sentimento de luta constante que certamente fazia parte fa vida de Florence. Sim, digo, Meryl merecia outro Oscar por esse papel. E, bem, seu pianista é um caso a parte, Show de construção de petsonagem.
Meryl Streep está formidável no papel de Florence com graça, drama e leveza que contagiam o espectador, isso sem falar na voz e nos trejeitos engraçadíssimos. Mesmo sendo um drama é um filme leve, sem muita dinâmica é verdade, mas muito bom e com destaque para as atuações de Hugh Grant e Simon Helberg que completam a personagem principal com maestria. Um filme que se encaixou e vale a pena conferir.
Uma história bem exótica. Provas de amor ou egocentrismo elevado? Não sei afirmar, mas é brilhante assistir Meryl Streep se destruindo nas cordas vocais e dando vida a mais uma personagem icônica, assim como Hugh Grant, que mesmo não sendo um dos meus preferidos, mostra que possui mais uma vez o carisma para diversificar suas interpretações. Temos ainda Simon Helberg que se apresenta um coadjuvante à altura de seus protagonistas. Trilha sonora exemplar e sentimentos mesclados em cenas cômicas e divertidas de uma auto estima sem noção, essa é Florence.
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