Anne Hathaway é Gloria, desempregada e sem qualquer perspectiva para o futuro, ela resolve voltar para sua terra natal logo que perde o noivo, lá chegando, o passado volta à tona ao mesmo tempo que percebe ligação pessoal com um gigantesco monstro que surge atacando a capital de um país asiático. Cabe à desengonçada protagonista lidar com problemas muito maiores do que imaginado.
O roteiro do também diretor Nacho Vigalondo busca abordar, à sua maneira, mecanismos que tratam de alcoolismo, angústia, rebeldia entre outros, mas fragiliza sua história sem desenvolver bem tais elementos e cria metáforas muitas vezes confusas. O nonsense tenta ser a base narrativa, mas diálogos excessivamente longos não facilitam e causam mais cansaço do que diversão. Hathaway é o único destaque, embora praticamente não se exija muito de suas capacidades de atriz. Só vale para os curiosos em busca de algo atípico.