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Mário Sérgio P.Vitor
89 seguidores
138 críticas
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5,0
Enviada em 25 de janeiro de 2017
Para quem realmente gosta de cinema, "Elle" é um filme perturbador, de estranha beleza . E bastante incômodo para quem acostumou-se a filmes fáceis. Incomum não é a abordagem do tema 'estupro', mas o fascínio que desperta na vítima. Uma mulher-iceberg à primeira vista, Michelle revela-se curiosa à princípio, para depois mergulhar numa espiral de algo próximo ao encantamento. A atriz francesa Isabelle Huppert mostra porque é considerada uma das maiores atrizes em atividade. E o diretor holandês Paul Verhoeven, que já dirigiu o sucesso "Instinto Selvagem', virou 'cult' com um filmeco que todos adoram odiar chamado "Showgirls" e iniciou uma aclamada redenção com "A espiã", atinge o ápice em "Elle". Um grande momento de ambos.
Muito bom. Isabelle Huppert - a melhor atriz do mundo, com sobras -, foi reconhecida (tardiamente, é claro) com o Globo de Ouro, 16 anos após ganhar o prêmio em Cannes por "A Professora de Piano" (meu filme preferido em todos os tempos). "Elle" faz inúmeras alusões a este clássico. Assim como o anterior, o tema é a perversão; porém aqui praticamente todos os personagens funcionam na lógica perversa. O filme não é brilhante (a direção não tem força suficiente para sustentar a própria proposta), mas vale muito conferir. Resta uma certa vergonha alheia por tantos americanos considerarem Meryl Streep a melhor atriz das últimas décadas...
Esse filme é bem intenso, e você percebe como a personagem principal é forte e que não deixa nada a abalar, ela se mostra obcecada por estar sempre no controle de tudo na sua vida. Vale muito a pena assistir é muito intrigante e muito inteligente, o faz você ficar ligado no que a personagem principal fará a seguir, ela busca descobrir quem a violentou, ao mesmo tempo que mostra como o seu passado a afetou, e como o presente é difícil de controlar.
Este é um drama muito forte, e a força vem de sua protagonista numa interpretação segura, fria e de assustar pelo realismo, de Isabelle Huppert. Aqui a vítima não se faz de vítima e sim de dona da situação. Pelos seus traumas de infância ela tem um imã para atrair pessoas que a detestam, mas parece gostar disso, ou seja, quer ficar perto de quem a faz mal. Assim ela não se abala após ser violentada em sua casa, não denuncia e começa uma procura por seu agressor, sem perder a mão de ferro que aplica em todas as situações de sua vida. O filme não é agradável e foge do senso comum em quase tudo, desde as situações extremas até decisões irritantes dos amigos e parentes dela. É um filme para se assistir sem preconceitos, sem julgamentos e sem fantasiar expectativas.
Filme muito aclamado pela crítica, mas não apresenta nada relevante para isto. A qualidade da protagonista é indiscutível, mas confesso que esperava mais...
Isabelle Huppert é sempre uma boa opção. aqui ela é uma empresária, egoísta e sem sensibilidade para os sentimentos dos outros, usando e abusando de acordo com seus interesses mesquinhos. Transa com marido de sua colega de trabalho, com vizinho pervertido e ainda tem dificuldades com o filho, ex-marido e mãe. Bom roteiro.
Em um primeiro momento o que chama atenção é a direção do filme, a lenda Paul Verhoeven, e como não poderia ser diferente ele dirigiu mais um grande filme.
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