Frankenstein: Críticas

Se a reencarnação do dr. Victor Frankenstein surgisse nos tempos atuais, ou seja, 197 anos depois de seu "nascimento" pela autora Mary Shelley, sua criação de fato não seria com pedaços de carne e costurando parte por parte, e sim usaria a tecnologia para criar um ser com uma aparência de modelo. Eis que o diretor Bernard Rose teve tal idéia, e quando achei que era mera coincidência o personagem criador também se chamar Victor, percebi que não era algo novo e sim uma adaptação, uma modernização do clássico com o foco após o "nascimento" e que ficou uma tremenda bo$%@..... Temos alguns lances legais como a formação da criatura, as homenagens ao livro (a famosa frase, o povo perseguindo, etc.), mas quando queremos fazer algo que foi pensado a mais de 100 anos, precisa ser coerente em querer "trazer para o futuro" o que aconteceu no passado. No início a trama toma cuidado em querer mostrar os primeiros dias, mas se perde conforme a história de desenrola. Muito ruim e até chato, o roteiro cheio de erros e acontecimentos deixados de lado. De terror só mesmo a realização desta película. No elenco, o ator protagonista Xavier Samuel (o monstro, que daria um belo Deadpool) tenta, mas não convence. A atriz Carrie-Anne Moss (a Trinity da trilogia Matrix) parece não estar nos melhores dias e o ator Danny Huston (ele que é o Victor F.) faz um doutor meio arrogante, sem loucura ou paixão em seus olhos. Tentei fazer um Conto do Portuga usando um mix de Deadpool (usando o monstro) com Wolverine (usando o ator Danny Huston) e Matrix (com a Carrie-Anne Moss), mas o meu Tico e Teco não rendeu após o término do filme. Bom, até que escrevendo surgiu uma idéia, mas fraca (não que as outras sejam boas), mas que renderia mais público que este Frank, versão 2015, 1.0, sem ar-condicionado, sem direção hidráulica, sem vidros elétricos, sem rádio, movido só a álcool mas que "IT'S ALIVE, IT'S ALIIIIIVE!"...