indústria cinematográfica americana atropelou um jovem diretor tentando realizar seu primeiro filme. Coisas que me incomodaram no filme foi a montagem ruim com cortes inesperados e o papel do Keanu que não faz muito sentido. Infelizmente esses problemas são culpa da Lionsgate que no processo de edição contrariou o diretor do longa e quis dar mais visibilidade ao Keanu. O filme ficou tão diferente do que deveria que Malik pediu para usarem um pseudônimo nos créditos (prática comum quando os diretores não tem liberdade criativa durante a produção e acabam por odiar o resultado).
Devo ainda acrescentar que a Lionsgate alterou o nome do filme para Exposed, mas o título em português foi traduzido do nome que Malik pôs originalmente (Daughter of God), mostrando que os tradutores de títulos no Brasil acertam de vez em quando!
Há várias críticas muito negativa sobre o filme, como elenco ruim ou roteiro, e o filme não é tão ruim assim, pelo contrário, é um filme extremamente interessante quando visto com muita profundidade. Consegui ver no filme o quanto a religião e a fé pode mudar a realidade de uma pessoa, isso é muito nítido no filme e pra mim é o que o torna tão interessante. Como uma mulher sofre estupro e por meio de sua crença apaga isso da mente e crê fielmente que está grávida por um milagre de Deus!? O filme consegue mostrar isso muito bem, é como se a protagonista vivesse em um mundo paralelo ao real, como se a mente dela bloqueasse o que é ruim, as referências a Maria é muito bem usada, acredito que para quem segue alguma religião percebe uma crítica sutil no filme a alguns comportamentos de pessoas religiosas, em fim, o filme tem sim vários pontos a se explorar a pesar de ter também pontos negativos, mas com certeza não são negativos a ponto de ser considerado um filme tão ruim assim como dizem.
Estrelado pelo astro Keanu Reeves e pela excelente Ana de Armas, Exposed (Filha de Deus) tinha potencial pra ser um bom suspense, tinha potencial até pra ser um bom filme místico e religioso. Mas o roteiro peca por ser absurdamente megalomaníaco, com a inclusão de tramas desinteressantes e a tentativa de ligar dois arcos diferentes, o arco de Keanu Reeves é fraco, chato, desinteressante, desconexo, é outro filme, uma parcela de culpa vai pra terrível interpretação do ator, mas cá entre nós, Keanu nunca foi um bom ator, em toda sua carreira ele só funcionou quando o roteiro e direção sabem usar sua inexpressividade.
Por outro lado o arco de Armas consegue cativar o público, por conta do bom trabalho da atriz em transmitir uma certa ingenuidade, a construção do mistério sobrenatural em torno dela é boa, mas o roteiro joga tudo no lixo com um desfecho patético e é claro, a presença puramente comercial de Reeves que ocupa mais espaço do que deveria.
Não se preocupe se você se perder na narrativa desse filme, tantos cortes, tantas cenas inúteis...
Como já foi dito, o desfecho é patético e desonesto, subestima o telespectador, depois de ver o final você vai lembrar do filme e perceberá que ele não faz o menor sentido. Nem todo mundo é Darren Aronofsky...
O final é totalmente imprevisível... e surpreende ao mostrar como uma pessoa que sofreu abuso pode transitar entre a realidade e o imaginário. Não é um filme prá te fazer feliz.
Um dos melhores filmes, bem próximo da realidade, onde muita gente sofre abuso do próprio pai e a mãe acaba se tornando cúmplice.Keanu Reeves entendeu oq ocorreu e evitou que a moça fosse parar na cadeia como vimos no final do filme. Achei o filme muito inteligente, e acredito q muita gente acabou perdendo detalhes importante por isso acharam o filme ruim. Aconselho a rever o filme tentando reencarnar na Isabel , ela que um dia já foi Elisa e que provavelmente trocou o nome depois pra nunca ter que lembrar dos abusos q sofreu pelo pai. Recomendo, 👏🏿👏🏿👏🏿
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