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Nelson J
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1.696 críticas
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5,0
Enviada em 19 de julho de 2016
Excelente filme sobre um convento na Polônia, invadido por alemães e depois por russos, deixando um rastro de violência, traumas, freiras e noviças grávidas e casos de sífilis. As freiras escondem o fato para evitar o fechamento do convento e a expulsão delas. Uma jovem médica francesa irá se compadecer e ajudá-las de diversas formas. A madre superiora comete desatinos em nome da providência divina e pelas próprias circunstâncias da sua doença que a debilita física e mentalmente. Um tratado sobre a fé, a dúvida e a ação. Uma frase marca bem o filme, quando uma freira diz para a médica que "viver no convento são 24 horas de dúvidas e um minuto de esperança". Filme duríssimo, mas com um final de esperança.
O filme traz à tona mais uma perturbação que parece não ter época certa: a violência contra a mulher em vários ângulos, desde o ocorrido com as freiras até a subordinação da mulher às instituições (representada pela Igreja, pela Cruz Vermelha, pelo Exército russo). A miséria humana representada pelo machismo tem no filme uma faísca de esperança. A luta nasce de uma minoria que desvenda tantos mistérios femininos, sociais , capaz de levar ao caminho da libertação.
Um filme com tema tenso, abordando o estupro coletivo de freiras durante a guerra. O filme aborda o tema de forma delicada com um roteiro bem amarrado com a fotografia e a frieza do lugar, permeando cenas com tons obscuros que passam esse sentimento. Um filme tenso, mas belo de se assistir. Vale a pena as duas horas de filme. RECOMENDO.
Agnus Dei - baseado na história real e chocante das freiras polonesas que foram estupradas na Segunda Guerra Mundial pelos alemães e pelos russos deixando várias grávidas, Achei um grande filme com uma história bem forte mas muito bonita
Excelente direção em que roteiro, atuações e iluminação dão o exato tom das cenas. Mai surpreendente que o final (genial) é saber que se trata de uma história real.
Ótimo. Excelentes atuações e construção de personagens. História forte sobre um convento invadido por estupradores, e a repercussão devastadora, a partir da gravidez de várias freiras. Culpa, desespero, perda da fé, e a detenção do poder de qualquer decisão na mão de uma atormentada madre superiora.
Disponível na Netflix, só vi o filme anteontem. Imaginava-o pesado, chato, já que o tema tratado é tão avassalador - em 1945, na Polônia, uma jovem médica francesa, descobre que freiras moradoras de um convento foram estupradas por soldados e muitas delas engravidaram. Mas, estava enganado. Sim, é circunspecto, mas há profunda humanidade. Diálogos econômicos, interpretações elaboradas a partir de expressões faciais, olhares dizendo um mundo. Um filme necessário, retrato dos horrores da guerra e da radicalidade de dogmas norteando a fé. Meu único senão vai para o final arranjadinho, luminoso (na fotografia e na resolução da trama) demais para um filme tão austero.
Agnus Dei é um filme com uma boa premissa e, para mim, que amo filmes relacionados às guerras, prendeu meu interesse, não somente por sua sinopse e sim por conta de sua nacionalidade, pois estou procurando assistir mais filmes europeus. Admito, no entanto, que, em muitas partes, o filme se tornou extremamente entediante. Parecia que nada acontecia e que ele não ia para lugar nenhum. Não consegui me envolver com a história, com os personagens, mas, no geral, foi uma experiência interessante. O filme tem seus pontos bons: boa ambientação, bons atores e uns personagens legais, mas nada envolventes. A ideia é muito boa, e esse é um tipo de cinema que muitas pessoas gostam: de qualidade, mas não meu estilo. Se você gosta de um filme mais parado e sem muita emoção, pode assistir que esse filme é para você.
É uma obra prima sobre a inocência e a virtude. Proporciona uma profunda reflexão sobre a culpa, onde todos são vítimas das mazelas sociais e dos acontecimentos.
Que filme, que filme!! Maravilhoso. O que mais me chama atenção neste filme além da violência sofrida pelas freiras polonesas foi como o filme retratou bem o encontro entre mulheres tão diferentes e como elas reagiram aquelas situações. A médica que tinha um estilo de vida avançado pra época e no início não conseguia entender os pudores que as frieiras tinham até mesmo para serem examinadas, começou a tratar as gravidezes dos estupros de forma clínica somente até passar pelo mesmo e compreender melhor aquelas mulheres. Freiras que entraram no convento por vários motivos e com a chegada da médica testaram sua fé, algumas descobrindo-se mães outras descobrindo que jamais se sentiriam mães e outras mesmo que abandonaram sua fé. O contraste entre a irmã Maria e a Madre Superiora também é muito interessante.
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