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    Manchester à Beira-Mar
    Média
    4,1
    637 notas
    Você assistiu Manchester à Beira-Mar ?

    55 Críticas do usuário

    5
    14 críticas
    4
    23 críticas
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    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2020
    Manchester à Beira-mar é mais um triunfo do realizador Kenneth Lonergan. Um drama seco porém nunca apático, ainda traz uma performance centralizada realmente impressionante de Casey Affleck. Apesar de ser um filme indelevelmente deprimente que trata de coisas trágicas, o excelente argumento não se priva de boas sacadas de humor aqui e ali. Poderia ser um filme pretensioso e indulgente, mas Lonergan, apesar de se levar à sério, não quer estar acima de piadas de sexo, humor negro, auto sátira, e até um pouco de comédia física, mostrando controle e descontração com seu projeto. Povoado por personagens encorpados, o elenco ainda conta com a sempre competente Michelle Williams(que, apesar de passar um pouco do ponto em uma cena e outra, entrega bem o que é exigido dela), e o jovem talento Lucas Hedges, que quase rouba o filme. Esta é uma 'semi Obra-prima' com atuações de primeira, uma direção detalhada, e um roteiro sutil perspicaz o bastante para desenvolver bem uma trama que, embora pareça simples, é dolorosamente complexa. Manchester by the Sea é uma daquelas experiências agridoces que ficam com você dias após a assistida.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.298 seguidores 370 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2017
    “Manchester a beira mar” é a prova viva que com simplicidade podemos fazer grandes obras cinematográficas, e é simplesmente essa beleza cotidiana que nos encanta, temos todos os elementos para ter um filme super dramático que vai fazer o publico chorar mas não, o filme até passa tristeza, mas também passa alegria, raiva, medo, angustia e um misto entre pessimismo e otimismo, pois “Manchester a beira mar” é um retrato da vida. Com um roteiro contando de forma linear com diversos flashbacks que vão dar contexto e conotações para acontecimentos no presente, mas tudo muito sutil, não temos flashbacks demais ou de menos, seu roteiro é extremamente preciso ao contar a historia de Lee Chandler (Casey Affleck), que é obrigado a voltar a Manchester para cuidar de seu sobrinho após a morte de seu irmão, e durante sua estadia começa a lembrar do seu triste passado na cidade enquanto enfrenta questionamentos no presente. É lindo ver como o filme relata tão bem o ser humano, este ser que é completamente falho, Lee é falho, vive arrependido e com remorsos de suas falhas, vive em duvidas e angustia sobre o presente e futuro, enquanto seu sobrinho vive as descobertas da adolescência enquanto se debate com a perca do pai e a falência emocional da mãe, “Manchester a beira mar” e seus personagens retratam a vida como ela é, e para deixar esses aspectos bem claros, o diretor Kenneth Lonergan entope o filme de cenas improvisadas e pequenos detalhes do cotidiano, como uma porta que trava ou um dialogo em que os dois não se entendem, até o dialogo dos filmes cheio de falhas, com palavras ditas erradas ou entediadas erradas, como eu disse, é um retrato da vida. A fotografia da película é muito boa, com uma paleta lotada de tons de azuis, e sempre muito clara, o aspecto do filme em geral é muito agradável, sua câmera simples e muitas vezes manuseada na mão da o tom da cena e sua ótima trilha sonora que vai deste Rock And Roll até lindas cenas com musicas incidentais é completamente maravilhosa e me surpreende não ter levado uma indicação ao óscar nesse quesito. Todas as atuações do filme são ótimas ou muito boas, não temos nenhuma atuação meia boca, vale um grande destaque a Casey Affleck que tem uma atuação maravilhosa, seu personagem reflete toda nossa angustia e desespero, mas ele é tão clamo e frio que ao mesmo tempo também transmite a nossa indiferença a vida, Casey atua como nós, ele não quer passar pelo que está passando, mas enfrenta como pode, sempre com uma cara deprimente um olhar sem animo, Casey felizmente recebeu uma indicação ao óscar, e também devemos dar os parabéns a Kenneth Lonergan, ótimo roteirista que agora se consagra de vez como diretor. “Manchester a beira mar” encanta, prende o telespectador e faz ele passar por todos os sentimentos possíveis, e a frase “A arte é a janela pra vida” nunca fez tanto sentido.
    Laila C.
    Laila C.

    13 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de janeiro de 2017
    Manchester a Beira Mar (Manchester By the Sea,no original) é um filme melancólico,depressivo e em nehum momento vitimiza seus personagens,Lee Chandler (Casey Affleck) é um homem antissocial,amargo,praticamente morto por dentro, e aparentemente tem sinais de depressão e transtorno de estresse pos- traumático,tem que voltar a sua cidade natal,Manchester,por causa do falecimento de seu irmão,e para tomar conta de seu sobrinho,Patrick (Lucas Hedges) um adolescente de 16 anos,ele tem q enfrentar todo o trauma que o fez sair da cidade,a medida que o filme avança você entende porque ele saiu da cidade,aliás os flashbacks são muito bem utilizados no filme,poucos filmes conseguem utilizar os flashbacks tão bem quanto esse,mostrando momentos felizes,momentos tensos,e claro,momentos tristes,muito tristes.
    Ele se sente um fracassado,toda hora vem algum personagem falando "Seu irmão era um bom homem",como na cena que os amigos do Patrick ficam contando histórias divertidas que tiveram com o pai dele,ninguém nunca falou para o Lee que ele era um bom homem,por mais que ele tenha dificuldades para lidar com o seu sobrinho aborrecente,ele demonstra um certo afeto por ele (na verdade,ele tem dificuldade para lidar com qualquer pessoa do mundo),Casey Affleck nos dá uma excelente interpretacão,tomara que ele ganhe o Oscar,o Lucas Hedges também segura a onda,mas a interpretação dele não tem nada de mais (não justifica a indicação ao Oscar),a Michelle Williams aparece por apenas 5/6 minutos,mas ela dá um show, estou torcendo muito por ela tbm,o ritimo é lento,mas não chega a ser tedioso como Foxcather,a cinematografia passa toda a melancolia do longa.
    Manchester by the Sea é um filme e tanto,é um drama muito,mas muito bem feito e sem cair no sentimentalismo.
    Nota10/10.
    Jake D.
    Jake D.

    93 seguidores 109 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2017
    Manchester a beira mar... neste filme, o Casey Affleck dá uma das melhores interpretações de sua carreira, provavelmente dessa vez ele irá levar o óscar. O filme conta a história de um homem chamado Lee Chandler (Casey Affleck), que é forçado a retornar para sua cidade natal com o objetivo de tomar conta de seu sobrinho adolescente após o pai (Kyle Chandler) do rapaz, seu irmão, falecer precocemente. Este retorno ficará ainda mais complicado quando Lee precisar enfrentar as razões que o fizeram ir embora e deixar sua família para trás, anos antes. A direção deste filme é do Kenneth Lonergan, e ele faz um excelente trabalho aqui, os movimentos de câmera são muito bem pensados, ele faz com que a narrativa te prenda do início ao fim, e a edição é muito bem fluída. O roteiro também é de destaque, os diálogos são extraordinários, e o final é sensacional. Há algumas cenas que não são necessárias para a história, o filme poderia ter uns 10 minutos a menos, mas isso não irá te tirar do filme. As interpretações são todas muito boas, a Michelle Williams está muito bem aqui, mas o melhor de todos é sem dúvidas o Casey Affleck, que dá uma das melhores interpretações de sua carreira. Visualmente o filme é deslumbrante, a cinematografia é praticamente um colírio para os olhos de tão linda que é, e a trilha sonora é perfeita. Manchester a beira mar é um excelente filme que consegue ser cativante e emocionante, Casey Affleck está em um de seus melhores papeis e provavelmente irá levar o óscar. Recomendo!
    Gabriella Tomasi
    Gabriella Tomasi

    114 seguidores 106 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de janeiro de 2017
    (...)Manchester à Beira-Mar é sobre humanidade e essa aproximação com a vida real, tão maravilhosamente bem recriada, faz com que ela seja relacionável com qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo. E é uma obra-prima para se louvar.
    Leonardo Dalla Porta
    Leonardo Dalla Porta

    5 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de fevereiro de 2017
    Um dos dramas mais sensíveis que assisti nos últimos tempos. O filme é tão sutil e não é robotizado. Por vezes aparentam os estar assistindo a vida real e não a um filme. Direção espetacular, e atuações brilhantes. A forma como a história se desenrola é fora de clichês e em ritmo perfeito.
    Gilson T.
    Gilson T.

    3 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 24 de abril de 2017
    Eu confesso que esperei muito mais desse filme, mas um bom filme que relata um drama familiar muito normal nos dias de hoje, mas acredito que poderíamos ter um final melhor de fechamento!! spoiler:
    Rani silva
    Rani silva

    3 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 24 de março de 2018
    Manchester á beira mar é um filme com uma história interessante e tinha tudo para ser um ótimo filme, pelo menos essa era a minha expectativa. Não sei potais mas a história não anda, o personagem não desenvolve e tudo é muito arrastado e lento.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.333 seguidores 2.750 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 6 de fevereiro de 2017
    Bom filme! Destaque para a ótima atuação de Cassey Affleck e demais atores, roteiro muito bom, um pouco lento e muito melancólico, fotografia muito bonita e trilha sonora belíssima!!
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    324 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de janeiro de 2017
    Um homem abalado por tragédias. Lee Chandler (Casey Affleck) é um homem que trabalha como zelador em Boston e volta à Manchester após a notícia do falecimento do irmão, Joe (Kyle Chanler). De volta à sua cidade natal, ele tem que encarar seus problemas e diferenças com seu sobrinho Patrick (Lucas Hedges), sua ex-mulher Randi (Michelle Williams) e praticamente toda a cidade, já que ele não é exatamente bem quisto por lá, ao contrário de seu agora falecido irmão. Aliás, a tragédia é algo que permeia Lee desde o início do filme, deixando já claro de imediato que seu comportamento – estourado e fechado a novas possibilidades – se deve a todos os acontecimentos tristes e impactantes que fazem parte de sua história. É um vai e volta intenso entre flashback e presente para narrar todas as agruras dos personagens. Embora o filme tenha várias passagens bem humoradas, é impressionante o peso dos dramas pessoais dados a Lee. É fácil entender sua amargura e dificuldade de se relacionar com os outros. E todo esse peso faz com que o filme desande um pouco em seu desenrolar. O cara tem um azar do caramba (para dizer o mínimo), e pouca aptidão para entrosar-se. O elenco é excelente, principalmente no que diz respeito aos coadjuvantes. Michelle Williams, Kyle Chandler e Lucas Hedges têm uma presença excepcional em cena. Embora os dois primeiros apareçam pouco, o talento de ambos sobressai facilmente em cena. Hedges é a boa surpresa do filme. Um jovem talentoso que tem um papel difícil aqui. Já o Casey Affleck, com todas as suas indicações a prêmios importantes pelo papel, incluindo aí sua consagração com o Globo de Ouro como melhor ator de drama, ao meu ver não passa de um ator limitado que tem uma atuação apenas correta, sem grandes méritos, onde apenas uma cena ou outra parece realmente bem, mas pela complexidade do personagem e falta inata de carisma, não corresponde a altura do que se espera, tornando seu Lee um personagem chato e irregular. Quanto às qualidades técnicas, o filme é bem realizado, mas sem se destacar muito. O roteiro tem ótimos momentos, mas poderia ser mais enxuto. As longas duas horas e dezoito minutos pesam contra aqui. Por vezes, o ritmo arrastado cansa, mesmo com a história interessante que conta. Um filme sobre retorno e adaptação. Por fim, vê-se a luta inacabada de um homem contra si próprio, onde os limites da razão, incompreensão e aceitação se fundem. Um belo filme, com bela mensagem, mas que peca pelo excesso.
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