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paulo antunes
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17 críticas
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4,0
Enviada em 16 de setembro de 2020
Mais um grande filme alemão da contemporaneidade. Aqui o espectro do ódio ao estrangeiro, o nacionalismo xenófobo, ainda presente na sociedade, o terrorismo, tema de nossos tempos, cujos propósitos não são outros que destruir o outro e nada propor ou construir. Um grande filme também pela construção dramatúrgica, ou seja, um grande roteiro, mostrando que um filme de conteúdo não precisa ser chato. Passa a mensagem e isso é o que importa!
A sinopse já entrega quase tudo. Violento,atual e dramático. Logo no começo,já ocorre a tragédia e temos que observar a reação da protagonista entre idas e vindas ao tribunal e tentar descobrir os culpados. Quando esperamos que aconteça uma coisa,surge uma totalmente inesperada. O final esperava outra coisa,mas me surpreendi positivamente.
Um grande filme interpretado com uma bela atuação da atriz Diane Kruger, no qual aborda um tema pesado e verídico. Me surpreendeu o longa, pois pela sinopse "decide pela vingança com as próprias mãos", achei que fosse aquela mesmo clichê de sempre, em que a pessoa que sofre pela perda dos entes queridos vai a caça um a um matando a todos quem a prejudicou. O filme passa pelo menos um terço do tempo no tribunal, para quem se identifica com a área do Direito é muito bom, porém quem não goste talvez ache um pouco maçante, mas não deixa de ser um ótimo filme, principalmente pelo fato de estarem sendo tratados temas reais. Vale a pena.
Filme sobre terrorismo nazista contra imigrantes, no caso um turco ex-traficante e casado com uma alemã. Ele e o filho morrem no atentado e ela procura a justiça. o final é tenebroso e o filme arrastado.
Fatih Akin um turco alemão fazendo cinema universal ao contar a sua Vila, e que Vila!
Visceral, radicalmente verdadeiro e atual. Mais um grande filme a tratar dos males do mundo, das parcelas das sociedades que não entendem a comunidade humana planetária em toda a sua diversidade. O de fora é o bode expiatório de suas supostas mazelas.
Dia desses tratei de outro grande filme; "O Insulto", que tem sua ação no Libano. Lá também o estrangeiro, no caso, um palestino, é o intruso e precisa ser combatido.
Aqui, a ação é na Alemanha, em Hamburgo e o os vingadores vem do passado, do nazismo, e o estrangeiro; turcos, curdos entre outros, precisam ser literalmente eliminados.
O cinema de Fatih Akin é cortante e dilacera os corações e almas, mas sobretudo, faz pensar. E, ainda, é bem realizado. Esteticamente perfeito.
O filme de Fatih Akin, ganhador do Globo de Ouro e que deu o prêmio de melhor atriz para Diane Kruger, é um pedaço de emoções pesadas e tensas que se acopla como uma luva na situação dramática em que a Alemanha se encontra, com uma crise de imigração insolúvel e movimentos extremistas aumentando cada vez mais. Este não é um filme fácil para corações fracos, e vai ter um final tão perturbador quando seu começo. Portanto, se segure em sua poltrona e apenas aproveite pensar a respeito das muitas coisas erradas que existem no mundo.
O diretor cult Fatih Akin (da obra-prima "Tschick" e do excelente "Contra a Parede") traz uma história contundente de uma mulher - Diane Kruger, Cannes de melhor atriz por este filme -, q perde marido e filho num ataque à bomba. A trama é bem desenvolvida, porém não apresenta grandes novidades. A parte realmente interessante do filme é a angústia da protagonista em como encaminhar sua dor/indignação: suicídio? Homicídio? Apostar no caminho jurídico?
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