Uma produção tímida o que compromete bastante a qualidade das cenas, uma vez que o orçamento não atende à demanda para um filme que pretende retratar batalhas campestres em uma guerra, o que, no geral, requer maior esforço e mobilização de equipamentos e atores. O roteiro conta a história de uma força tarefa de paz, que trabalha sob a chancela da ONU em uma missão no país africano Congo, quando são atacados por rebeldes locais que, por sua vez, são comandados por mercenários franceses a serviço de empresas mineradoras de urânio, o minério usado para produção de energia nuclear. Os mercenários dominam a região a algum tempo. Claro que é uma trama um tanto incompreensível, pois não dá para acreditar que a ONU, atualmente, vai se envolver em tramas para derrubar um governo, mesmo que seja no Congo. Porém no decorrer da década de 1960, nos primeiros dez anos da organização, poderia até acontecer, talvez por isso o roteiro se confunde bastante e fica parecendo ou que o filme não tinha história ou que a história em si, baseada em fatos reais, não dava um filme, ou ainda que o filme, só seja interessante para o público irlandês e não para de outros países e, claro, os de Congo. Direção profissional que não consegue avançar muito com o orçamento pobre que dispõe.