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    Zoom
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    3,6
    41 notas
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    9 Críticas do usuário

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    Jake D.
    Jake D.

    95 seguidores 109 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de junho de 2016
    Zoom... o filme conta três histórias: Edward (Gael García Bernal), um diretor de cinema que refilma o final de seu filme mesmo contra a sua vontade e começa a ter problemas sexuais. Michelle (Mariana Ximenes), uma modelo brasileira que deixa seu namorado nos Estados Unidos para voltar ao seu país e escrever um livro. E por fim, Emma (Alison Pill), que precisa retirar implantes de silicone e recorre a meios duvidosos para ganhar um dinheiro extra. A direção deste filme é do Pedro Morelli, e ele nos apresenta uma mistura de animação com live-action (Utilizando atores reais). A história de Edward é em animação, e a história de Michelle e Emma são em live-action. O conceito não é nada original, há vários filmes que já usaram essa técnica, inclusive a câmera parada que o diretor usa, já é algo feito em quase todos os filmes dramáticos do mundo. O roteiro possui alguns, poucos deslizes, mas ainda sim é muito bem escrito, soube distribuir bem o tempo das três tramas, foi algo que funcionou perfeitamente. O elenco também é muito bom: Alison Pill, Mariana Ximenes, Tyler Labine etc... todos estão ótimos. Na parte técnica, a cinematografia na parte em live-action é muito bonita, e na parte em animação, os traços dos personagens são muito bem desenhados. A trilha sonora infelizmente está um pouco ausente no filme, mas nos poucos momentos em que ela está presente, por mais que seja genérica, é funcional. Zoom não é um filme nada original, e tem uma trilha sonora que quase não é presente, é um filme bem escrito, bem fotografado e com ótimas atuações, vale a pena dar uma conferida. Recomendo
    F. V. Fraga
    F. V. Fraga

    105 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de abril de 2016
    [[[PARÁGRAFO]]]Exibido no 40º Festival Internacional de Toronto e concorrendo ao Canadian Screen Awards 2016 (o Oscar canadense), o longa-metragem Zoom (2016), estreia esta semana no Brasil e mesmo que não seja um dos lançamentos mais esperados deste início de ano, certamente é um dos mais criativos. Ainda que passe longe de ser uma produção perfeita é um filme que não tem medo de se arriscar, com um roteiro escrito pelo estreante Matt Hansen, que ousa criando uma narrativa a la Charlie Kaufman. A linguagem visual se utiliza de um artifício que a torna notável, pelo menos em um dos três segmentos narrativos do longa, espécies de contos que se entrelaçam em uma experiência no mínimo interessante. Pena que as outras duas partes não tenham tanta qualidade quanto a referida.

    [[[PARÁGRAFO]]]‘Zoom’ é uma produção brasileira-canadense dirigida pelo brasileiro Pedro Moreli. É o seu primeiro trabalho como “diretor solo” em um longa-metragem, antes deste, Moreli já havia dirigido episódios do seriado nacional ‘Contos do Edgar’ de 2013 (série de terror inspirada em Edgar Allan Poe) para o canal FOX Brasil e dividiu a direção com seu pai, Paulo Moreli, no filme ‘Entre Nós’ de 2014. Com cenas ambientadas no Canadá e no Brasil, o “diretor estreante”, mas longe de ser inexperiente, teve a missão de conduzir atores, como a brasileira Mariana Ximenes, o mexicano Gael García Bernal, entre outros brasileiros e estrangeiros, em um longa falado em inglês e português, e tanto narrativo, quanto visualmente “não-convencional”.

    [[[PARÁGRAFO]]]O enredo não é construído no formato de “antologia’, como em ‘Contos de Nova York’ (1989), mas sim em três partes quase independentes, que se unem de maneira metalinguística. A primeira personagem a ser apresentada é Emma (Alison Pill), que trabalha em uma empresa que fabrica bonecas eróticas por encomenda e que resolve fazer uma cirurgia estética corporal, além de ser uma quadrinista nas horas vagas. O segundo é sobre o cineasta Edward (Gael Garcia Bernal), que está rodando seu novo trabalho, tentando criar um filme mais “autoral”. A terceira trata da modelo Michelle (Mariana Ximenes), que resolve seguir o sonho de ser uma escritora e que apesar de ser brasileira, pretende escrever em inglês, mas passa por um bloqueio de criatividade.

    [[[PARÁGRAFO]]]Até aí, não parece haver nenhum diferencial que se destaque, entretanto é a forma como as histórias se relacionam que atribuem maior qualidade ao longa-metragem. O personagem principal do quadrinho de Emma é o diretor Edward, que por sua vez dirige um filme sobre a vida de Michelle, que está escrevendo a história de Emma, num ciclo onde não chegamos a saber, com certeza, quem é o “Deus” de quem. Se existe um tema entre as três é o sexo. A quadrinista trabalha em uma fábrica de produtos sexuais personalizados, o cineasta tem problemas com seu desempenho sexual; e a modelo descobre uma forma diferente de se expressar sexualmente, que desconhecia ou reprimia.

    [[[PARÁGRAFO]]]O trecho de maior qualidade é o que retrata o personagem interpretado por Bernal, mérito principalmente dos efeitos visuais, que simulam uma história em quadrinhos. Com efeitos que utilizam a técnica de animação da rotoscopia, similar aos longas de Richard Linklater, ‘Waking Life’ de 2001 e ‘O Homem Duplo’ de 2007, porém ainda mais parecidos com traços de desenhos, que lembram muito os de uma verdadeira HQ e “pintam” uma fotografia repleta de cores vibrantes. A metalinguagem brinca ainda com questões relativas às produções cinematográficas, como as de cineastas que têm de tornar seus filmes mais “atrativos” para o público, fazendo com que o diretor-personagem tenha que rodar e inserir obrigado em seu longa, algumas cenas de ação e até uma “propaganda” de uma empresa, que financia suas novas filmagens.

    [[[PARÁGRAFO]]]A parte que apresenta a vida da personagem de Pill, também tem seus encantos, com sua rotina onde tem que modelar bonecas sexuais e lidar com sua insatisfação sobre uma parte específica de seu corpo. Suas mudanças corporais são um atrativo a mais, contribuindo para uma discussão sobre as noções de “beleza ideal”, numa analogia direta com os corpos “artificiais”, que ela mesma modela. O que acontece em seu “mundo” se reflete nas relações que ela cria para Edward e que acabam voltando-se contra ela, porém este é o fenômeno que deveria ter sido melhor desenvolvido no roteiro, talvez com um acréscimo no tempo da duração que tem apenas 1h36 min.

    [[[PARÁGRAFO]]]Ainda que todos os atores sejam competentes e se esforcem, o enredo cai constantemente de ritmo, pois nem sempre ele é eficaz em manter a atenção do espectador. Mesmo que as três partes se intercalem, os momentos com Ximenes são, aparentemente, intencionalmente escritos para serem tediosos. Sua jornada é a mais melancólica e sua própria vida está envolta em tédio, tanto em sua profissão, quanto em seu relacionamento com Dale (Jason Priestley). Porém, elas acabam afetando a experiência de se assistir ao filme como um todo.

    [[[PARÁGRAFO]]]O projeto nasceu do relacionamento profissional do produtor Niv Fichman, com o diretor Pedro Moreli, que se conheceram durante a produção de ‘Ensaio Sobre a Cegueira’ de 2008, dirigido por Fernando Meirelles (tanto Meirelles, quanto o pai de Moreli, são produtores de ‘Zoom’, através da produtora O2 Filmes, empresa criada por ambos). Quando Fichman entregou o projeto para o Moreli “filho” dirigir, a única exigência é de que fosse “original”. Originalidade é provavelmente um fenômeno que não existe, mas é sempre obrigação de qualquer artista que se preze, ser o mais inventivo possível. Pode ser que ‘Zoom’ não seja tecnicamente o filme mais competente do ano, infelizmente nem o melhor escrito, porém, certamente é um dos que melhor soube utilizar os recursos narrativos disponíveis e isso sempre é louvável, fazendo-o merecer muito ser assistido nos cinemas.

    [[[PARÁGRAFO]]]É preciso mencionar ainda que a produção se destaca criativamente até na estratégia de “marketing” provavelmente inédita, que lançou um vídeo em VR (realidade virtual) interativo, filmado com uma câmera 360º, que pode ser assistido na página do longa-metragem ou no canal da distribuidora. Aliado com esta estratégia, convidou blogueiros como PC Siqueira e Cid (do Não Salvo) para assistir o vídeo com óculos Rift e comentar suas impressões. Não bastasse tudo isso, os seguidores da página do filme no Facebook, podem criar um GIF animado, que os insere no universo quadrinizado do pôster do longa-metragem. É muito divertido testar esse recurso.
    Geovanne R
    Geovanne R

    76 seguidores 113 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de abril de 2016
    Filmes independente sempre tendem a surpreender, e zoom não decepciona.
    Entrega uma obra totalmente original,( pelo menos eu nunca vi nada parecido Kkkķk)
    Tem animação quadrinhos, um vai contando a história do outro, como um ciclo vicioso, o excelente nisso tudo, e que é tão original tão novo.
    Aí você se pergunta "como não fizeram isso antes? Como?"
    Agora no que diz respeito a roteiro, e um pouco confuso, mais o diretor encontra uma maneira bem rápida de ligar tudo, chega uma hora que se torna psicodélico, muito louco. Mais é excelente só pela idéia original.
    Cine Cartolas ..
    Cine Cartolas ..

    8 seguidores 8 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de abril de 2016
    Definitivamente, toda e qualquer pessoa já passou ou ainda passara por uma crise existencial, seja porque você acha que esta na profissão errada, ou porque você é um incrível galanteador que pega qualquer "vadia" que encontra na frente pois precisa disso para manter sua suposta autoestima nas alturas ou você simplesmente não esta satisfeita com seu corpo e isso desencadeia pensamentos fora dos padrões emocionais e por fim te leva a atitudes duvidosas a si mesmo, pois bem, Zoom, a coprodução entre Brasil e Canada, retrata, tal assunto com uma comedia bem bolada e inteligente, que apesar do clichês surpreende na pureza de sua originalidade.

    Inicialmente somos apresentados a Emma(Alison Pill-Expresso do amanhã), uma desenhista de bonecas para adultos(acho que você me entendeu), que nas horas vagas desenha uma história em quadrinhos de Edward, (Gael Garcia Bernal- Quem é Dayani Cristal?) um Diretor que pega geral e que em sua profissão esta dirigindo um longa sobre Michelle(Mariana Ximenes-Prova de coragem), uma modelo que decidi escrever um romance policial sobre Emma, a desenhista. Agora imagina se esses universos se chocassem e eles descobrissem a existência um do outro, que a história de cada um deles é guiada pelo desespero emocional de cada um e que cada linha escrita ou desenhada de maneira divergente ao pensamento do personagem pode gerar um um desencadeamento nesse multiverso que é inteligentíssimo.

    Zoom, entrega um comedia clichê com uma boa pitada do cinema cult, onde cada personagem tem papel importantíssimo para cada outro personagem ou a si mesmo,ainda sim, o incrível do longa é o roteiro que que entrega situações comuns do dia a dia de cada um, até que o efeito da imaginação começa a afetar as pessoas e o mundo de cada personagem das tramas, Ainda que seja confuso explicar, assistindo fica muito mais facil de entender, ja que somos entregues a diferentes formas de filmagem entre Emma e Michelle, ja Edward é apresentado em desenho animado por se tratar da arte de Emma,

    Por fim, Zoom sem sombra de duvidas entrega o que foi apresentado em seu trailer e supera as expectativas principais. Com direção de Pedro Moralli(Cidade de Deus) e roteiro do estreante Matt Hansen, o longa agrada nos detalhes mais intelectuais sem perder a graça.A questão que fica é a seguinte: Você deixaria sua vida ser escrita por outra pessoa?
    Thiago C
    Thiago C

    164 seguidores 152 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de junho de 2016
    Embora tenha um caminho promissor pela frente, Pedro Morelli trata, em seu primeiro longa solo, as superficialidades e relações abusivas de suas três tramas com estésticas bastante maneiristas, mas acaba que o filme mais amplia o machismo do que confere foco às motivações de suas personagens femininas.
    Marco G.
    Marco G.

    515 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de abril de 2016
    Três histórias que se cruzam, tentando serem criativas ou divertidas, pelo fato de ser cinema nacional colocam o filme acima da média.
    Lúcio T.
    Lúcio T.

    566 seguidores 242 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 5 de julho de 2016
    Com muita originalidade que o diretor Pedro Morelli e o roteirista Matt Hansen nos traz um enredo sobre autoestima, aonde encontramos um garota que enxerga em um par de peitos uma atenção maior para si, um homem que acha que seu "membro de ouro" está acima de qualquer conquista e sobre uma bela e sedutora modelo que não se contenta em ser apenas ser linda (e ela é!). Não viu nada de original ai né? Mas não é em seus dramas que está o novo e sim em suas existências! Confuso? Calma que piora! E é nisso que o filme é espetacular! Não, não estou alucinado, é verdade o que digo, toda a "loucura" do roteiro nos traz algo ainda não visto (pelo menos, eu não vi) e acaba por se tornar único! Ótimas atuações, boa trilha sonora (eitcha forrózinho bom), uma trama divertida e inteligente de certa forma, Mariana Ximenes dando um show em sua performance e um presente aos cuecas de plantão (aiaiuiui.....), todo um espetáculo para o espectador, que infelizmente, grande maioria pode não gostar do seu fim (lembra do confuso e que piora?), mas eu achei que teve o final merecido por todo o ocorrido, pois se não tem algo grandioso, o deixe sugerido (lógico, quando temos um bom script). Pelo fato que a decepção me tomou por completo em MÁ CONDUTA (2016), deixo o relato que fiquei surpreendido com este trabalho. E temos o renascimento, como uma Fênix em nossas lembranças, do seriado BARRADOS NO BAILE com a presença do ator Jason Priestley (o Brandon Walsh), quem diria, ele ainda atua! Gael García Bernal e Alison Pill estão demais como os outros protagonistas. Deixar um pouco a razão de lado e se perder na insana emoção de acreditar que quando as coisas começam a dar erradas, temos a leve sensação de estar em uma história de ficção, da qual somos os protagonistas ou coadjuvantes de alguma redação...
    Amanda A.
    Amanda A.

    7 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 30 de março de 2016
    O filme Zoom lançado em 2016 foi dirigido por Pedro Morelli, com roteiro de Matt Hansen e Pedro Morelli.

    Esse filme é uma parceria da produtora brasileira O2 Filmes e da produtora canadense Rhombus Media.

    O filme é divido em três histórias paralelas:

    Edward (Gael García Bernal), vaidoso diretor de cinema que precisa refilmar o final de um longa contra sua vontade e de repente começa a ter problemas sexuais.

    Michelle (Mariana Ximenes), modelo brasileira que deixa namorado e carreira nos Estados Unidos para voltar ao seu país e escrever um livro.

    E Emma (Alison Pill), que, desesperada para retirar seus implantes de silicone, recorre a meios duvidosos para ganhar um dinheiro extra.

    O longa-metragem foi construindo as três histórias de maneira muito interessante os arcos dos personagens ate o momento da junção e de seus desfechos. Da forma que as histórias foram apresentadas, pessoalmente eu acredito que dava para ter feito três curtas-metragens. Porque três curtas-metragens??? Porque as três histórias são bem contadas, cada história tem uma estética diferenciada e é possível diferenciar os elementos de cada história.

    É interessante que para dar uma identidade para cada história, cada uma das três histórias é protagonizada por um artista de um país diferente, o ator mexicano Gael García Bernal, a atriz brasileira Mariana Ximenes e a atriz canadense Alison Pill.

    O filme além de se estrelado por Gael García Bernal, Mariana Ximenes e Alison Pill, conta também com Jason Priestley, Don McKellar, Jennifer Irwin, Tyler Labine e Luisa Moraes. Com participação especial de Claudia Ohana e Michael Eklund.

    O filme é um drama interessante que explora bem os desafios, obstáculos e inseguranças que existem dentro da vida de um artista. O roteiro é bem focado no ser humano, no cotidiano e seus diversos problemas.

    A produtora O2 Filmes já trouxe grandes produções como Cidade de Deus (2002), Cidade dos Homens (2007), foi co-produtora de Ensaio sobre a Cegueira (2008) e Trash - A Esperança vem do Lixo (2014). A parceria de produção traz mais visibilidade pro Brasil dentro do mercado cinematográfico.
    Eduardo Mazzarolo
    Eduardo Mazzarolo

    Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de dezembro de 2020
    que filme chato.
    poucas vezes vi um filme tão ruim.
    só fui até o fim porque sou teimoso.
    porque brasileiro não faz filme normal?
    deve ter gasto uma grana e fez isso?
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