Não espere momentos de aprendizado do método de escrota do livro porque a intenção do filme foi mostrar o modo de vida e de visão poética da época super romantizado.
O filme é excelente fala sobre escolhas, consequências e convicções. A citação de Frankstein no filme mostra claramente o relacionamento da autora com sua criação. Colocando em evidência o que ela sentia em toda a sua história. Pra mim o elenco ajudou muito, e o filme teve um excelente ritmo. Por isso, recomendo.
Gostei do filme! Com um toque delicado, trata de questões bem atuais como a busca da mulher no mercado de trabalho, o amor romântico e suas consequências e sobre como deixar fluir sua própria voz interior apesar das decepções e percalços que as nossas escolhas trazem. O filme retrata bem a época, o figurino é impecável e os atores apesar de desconhecidos para o grande público, foram muito bons! Como gosto de histórias reais, esse filme me emocionou e fiquei com vontade de ler o livro da Mary Shelley. Sinto quando um filme é bom quando ele deixa essa vontade de pesquisar mais sobre a história retratada!
O filme Mary Shelley, dirigido e co-escrito por Haifaa Al-Mansour, acompanha os momentos que antecederam e que levaram a, então, jovem escritora Mary Wollstonecraft Shelley (Elle Fanning) a redigir aquela que seria a sua obra mais conhecida e pela qual ela seria lembrada: Frankenstein ou o Jovem Prometeu.
Escrito em 1818, este livro é considerado como a primeira obra de ficção científica da história da literatura e conta a história de Victor Frankenstein, um estudante que constrói um monstro em seu laboratório de pesquisas. Mary Shelley escreveu a obra quando tinha 19 anos, num momento em que as mulheres não conseguiam expressar a sua voz na literatura. Tanto que a primeira edição do livro saiu sem o crédito da sua autoria.
O filme acompanha, principalmente, o momento em que o pai de Mary (interpretado por Stephen Dillane) permite que ela vá morar longe de casa, de forma a que ela pudesse encontrar a sua verdadeira voz. É nesse período que a jovem conhece o poeta Percy Shelley (Douglas Booth), por quem se apaixona e com quem acaba desenvolvendo um relacionamento.
A trama deixa subentendida que boa parte da inspiração de Frankenstein ou o Jovem Prometeu veio dos acontecimentos que Mary viveu ao lado do marido, com quem ela tinha um relacionamento bastante complicado (principalmente devido à personalidade de Percy), e dos temas os quais interessavam Mary.
Como filme, Mary Shelley é uma obra muito interessante do ponto de vista técnico, com destaque para os ótimos trabalhos de fotografia, de direção de arte e de figurinos que foram desenvolvidos. A gente nota a preocupação com o bom desenvolvimento da história e o grande destaque acaba sendo a atuação de Elle Fanning, no papel principal.
Dos contos para telinha temos a História da bela escritora Mary Shelley vivida deliciosamente pela lindíssima Elle Fanning, uma atriz de rara beleza que aqui tem sua melhor performance até hoje. Roteiro tem seus altos e baixos, tendo o 1° bem definido, mas perde força no 2° e ganha um pouco de energia no 3° e desfecho razoável. Elenco poderia ter sido melhor escaldo, faltando energia e solenidade aos mesmos. Um filme que não marcará gerações.
Para telespectadores que estudaram brevemente sobre a vida de Mary Shelley e que assistiram/leram sobre o monstro de Frankenstein, o filme adapta as histórias muito bem e retrata o subjetivo elo entre a ficção e sua autora, dando mais sentido à obra para quem não a conhece bem. O elenco fez sua parte, representando bem as emoções sempre que necessárias. Para melhor entendimento, apenas estudando sobre as tendências do tipo de escrita da época e sobre as vidas de cada poeta retratado nesse filme.
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