Aracy Moebius de Carvalho foi chefe do setor de passaportes do consulado brasileiro em Hamburgo, na Alemanha. Lá conheceu - e se apaixonou - pelo escritor Guimarães Rosa e ajudou vários judeus a emigrarem para o Brasil, escapando do nazismo. Aracy faleceu esquecida, vítima do Alzheimer, mas permanece viva na memória daqueles que só existem hoje graças a sua insubordinação.
Críticas AdoroCinema
3,5
Bom
Esse Viver Ninguém Me Tira
Coração judaico
por Francisco Russo
Você já ouviu falar do anjo de Hamburgo? Aracy Moebius de Carvalho era uma brasileira que, ainda jovem, se mudou para a Alemanha nazista ao lado de seu filho pequeno, de apenas cinco anos de idade. Lá passou a trabalhar no consulado brasileiro onde, quando a perseguição promovida por Hitler apertou, pôde ajudar vários judeus a emigrarem para o Brasil. Foi, por assim dizer, a “Schindler brasileira”, já que suportou toda a pressão e os riscos inerentes de seus atos para fazer aquilo que considera correto: salvar vidas, da maneira que lhe fosse possível.
A história de Aracy, por si só, já rende um filme interessante pelos seus atos de vida e pela forma como, ao retornar para o Brasil, muito raramente abordou o assunto, sendo mais lembrada pelas memórias de quem foi salvo e seus descendentes. Mais ainda quando se sabe que ela era também esposa do renomado escritor Guimarães Rosa, ou seja, se
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