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Hugo D.
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318 críticas
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3,5
Enviada em 19 de junho de 2016
Um filme tenso que mostra os costumes de um povo que vive bem longe do nosso alcance, e até inimaginável para a nossa cultura. Não temos quase nenhum diálogo e isso deixo uma tensão constante no ar, por ser quase amador o filme se torne belo e interessante.
Após as inundações da primavera, bancos de areia são formados em meio ao rio. Nessas ilhotas, eventuais agricultures como um velho homem (Salman) e sua neta (Buturishvili) aproveitam a situação para plantar milho. Porém se trata de um território onde também exércitos da Geórgia e da Rússia fazem treinamentos militares, não sendo um local exatamente pacífico.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2019/10/filme-do-dia-ilha-do-milharal-2014.html
Excelente. Como sempre, os indicados ao Oscar de filme estrangeiro têm muito mais qualidade q a grande maioria dos indicados aos prêmios "principais". História contundente, onde os silêncios são extremamente eloquentes do início ao fim. Atmosfera intensa, fotografia diferenciada.
Lindo filme. Imperdivel para quem quer conhecer um "outro cinema", profundo e silencioso, com pouquíssimas falas, alias a primeira ocorre depois de de 30 minutos de filme...
Não sabemos de onde vêm e quem são os protagonistas de A Ilha dos Milharais. Eles nunca aparecem fora do cenário que dá título ao filme, a não ser quando estão chegando de barco ao lugar ou coletando madeira na outra margem do rio. Esse mistério ajuda a dar ao filme uma aura de delicadeza. O mais bonito no filme talvez nem passe pelos personagens, avô e neta num recorte do que é um período do ano em suas vidas, mas em como a passagem do tempo transforma a paisagem. A Ilha dos Milharais ainda traz, em seu pano de fundo, um contexto político complexo em que noções de posse de terra, nacionalidade e direitos civis inexistem da maneira que os conhecemos e o simples fato de você responder a uma pergunta de um soldado na língua “errada” pode lhe render uma imediata saraivada de balas. Contemplativo e silencioso (basta ver que a primeira de poucas palavras é proferida apenas aos 20 minutos de filme), ainda assim há um punhado de belas cenas que ajudam a transformar numa experiência de rara beleza mesmo para um “filme de festival".
Corn Island é a obra de arte do laconismo e bucolismo. Um filme com raras palavras, mas com muita poesia e simbologia representadas através da belíssima fotografia e expressividade esmagadora de seus atores.
Trabalho, natureza e homem se fundem em uma ilha de sentimentos, perdas, ganhos e esperança. A quase inexistência de trilha sonora, substituída pelos sons naturais do local, dá ao filme um caráter ainda mais preciso.
Impossível não se deixar contagiar pelo silêncio encantador da obra e pela pureza dos seus personagens. Já entra para a lista dos melhores filmes do ano.
O cenário, uma pequena ilha no rio que separa a Georgia da Abkhasia oferece uma fotografia maravilhosa. A originalidade da história aliada ao semblante sofrido de seus personagens, nos encanta. O que surpreende, também, é que o filme tem seus primeiros 30 minutos sem diálogos. A imagem, entretanto, fala mais do que os protagonistas, um avô e sua neta convivendo com os sentimentos de medo, busca da sobrevivência e solidariedade, produzindo no espectador atento, profunda reflexão sobre a vida. Não deixem de assistir.
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