''Charlie, Charlie are you here?'' Essa foi uma das febres do início do ano, em que foi divulgado esse jogo, no qual um demônio responderia. Uma outra versão de o jogo do copo, mas chegou ao ponto em que um dos top 10 assuntos do Twitter era o #CharlieCharlieChallenge, e ai se espalhou pelo mundo afora. Porém, foi divulgado que se tratava de um filme, e que o jogo era uma forma de marketing. Confesso que naquele momento eu surtei, porque o marketing feito pelos produtores, foi divino na minha opinião.
Mas vamos falar sobre o filme. O filme tem o estilo found footage, que é o meu estilo favorito para filmes de terror. E o filme começa naquele dilema do personagem principal, quando ele toma a decisão de cortar o mal pela raiz, por assim dizer. E é aí, que a coisa fica boa. Chegam os amigos dele, e de repente eles se vêem trancados na escola, a mercê de algo que eles não sabem o que é, ou o que quer. Na verdade até sabem o que querem, mas contar isso é estragar o filme. As pistas dadas revelam muito, como também a rapidez que as coisas fluem. E conforme a história vai se desenrolando, percebe-se o quão diferente foi a construção da história e os motivos da ''coisa''. Confesso que fiquei decepcionada que não tocou Smells Like Teen Spirit em nenhum momento do filme, mas o que a versão da música e a parte usada dela passou para o trailer e que consequentemente passou para o telespectador, foi de um marketing maravilhoso. Eu adorei o filme, porém faltou algo a mais e o final fica meio nebuloso quando nos deparamos com SPOILER aquela criatura que ataca os personagens. Seria o prelúdio de um segundo A Forca? O início de uma franquia? Ou o gancho necessário para um spin-off do filme? De qualquer maneira, se houver um dois, pode vir com tudo, porque o primeiro foi ótimo, esperarei ainda mais do segundo. Recomendo assiduamente esse filme.