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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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Cinepop
A abertura do filme, em forma de raio-x de bagagens de aeroporto já traça o primeiro paralelo com a trama em si. Somos convidados pelo diretor de primeira viagem em longas-metragens, o italiano Piero Messina, a uma viagem rumo ao universo enigmático das emoções e como as reações que tomamos...
Quarto Ato
Por se compreender como um filme tão introspectivo, a solução final soa brevemente áspera. O distanciamento não está em entrelaçar seus conflitos muito próximo ao fim e, com isso, incitar uma nova solidão, mas no modo reducionista que materializa a emoção.
Rubens Ewald
Não é um filme divertido, mas uma historia sensível em cima da dupla, a grande Binoche e uma nova atriz bonita e atraente Laage [...]. Discreto, sóbrio, fugindo do melodrama mas mesmo assim sendo sempre sensível. Um dos poucos destaques do cinema europeu neste ano infeliz.
Washington Post
As atrizes principais, como a trama, trabalham de maneira sutil. Há muita potência nos pequenos gestos, anedotas e olhares trocados. Ritmado metodicamente, "A Espera" não se move rapidamente, mas faz o tempo voar.
Ccine10
“A Espera” combina uma sofisticada direção junto a reflexões morais e existenciais para desembocar nesta obra lírica em seu tom dilemático amargo e tumultuosamente túrbido.
Papo de Cinema
Com tantas nuances e conflitos complexos, "A Espera" exige muito de suas protagonistas, que entregam ótimas atuações. Poucas intérpretes possuem a capacidade para externar a amargura através do minimalismo de gestos e olhares sutis, porém profundos, quanto Binoche.
Cineweb
Messina nem sempre é sutil em seus objetivos, mas ainda assim as interpretações da dupla central são delicadas e contidas. Binoche está especialmente bem como uma verdadeira matrona italiana sofrendo em sua dor silenciosa.
Critikat.com
O resultado, entre paisagens áridas restituídas em tons sépias, visões frontais dos cômodos obscuros e jardins de uma mansão siciliana sob o sol, surpreenden menos por sua exuberância barroca do que pela incapacidade de encontrar um equilíbrio sem exagerar nos tons e ambientes.
New York Times
As performances são vívidas e tocantes, mas, no fim das contas, há muito pouco conteúdo neste impecável e bem dirigido filme além das coisas que encontram nossos olhos.
O Globo
Juliette Binoche, como a mãe enlutada, confirma sua beleza e talento com contenção e eventuais sorrisos luminosos em boa interação com a jovial Lou de Lâage. Alguns imprevistos demonstram que, apesar de tudo, a vida continua.
Screen International
O filme inteiro é um jogo de gato e rato em uma versão slow-motion, que só é assistível por causa de suas composições elegantes e da beleza natural de Lou De Laâge.
The Hollywood Reporter
Piero Messina [...] ocasionalmente se perde em superfluidades estilísticas e não é o diretor mais sutil, algo que se torna imediatamente claro considerando que ele está narrando uma história sobre uma morte e sobre a espera pela ressurreição...
The Playlist
"A Espera" realmente pecisaria de mais: mais história, mais personagem, e mais razão para lamentar com essas mulheres. Porque o que essas mulheres têm para sofrer é digno de nosso tempo e nossa atenção, apesar de essas qualidades estarem frustrantemente ausentes do filme.
Variety
Se beneficiando enormemente do seu evocativo cenário siciliano, este filme usa o espaço, o tempo e o som de uma maneira sedutora, criando uma atmosfera quase meditativa...
Veja
A premissa de "A Espera" é um indício de tristeza. Mas, ao contrário do esperado, o filme do diretor Piero Messina navega também por outros mares. [...] Duas ótimas atrizes só tendem a engrandecer o tema do luto em um drama comovente.
Zero Hora
Rodado em um palácio siciliano que remete à residência do príncipe de "O Leopardo" (1963), o filme destaca-se pela fotografia exuberante, que ressalta tanto a beleza das paisagens e dos interiores quanto a expressividade das intérpretes – especialmente Juliette...
Preview
É a omissão da verdade que está em questão aqui, e isso vale para todos os envolvidos. [...] Não é um filme fácil, nem particularmente agradável, mas vale pela reunião de duas grandes atrizes.
Folha de São Paulo
Messina aposta nos quadros cuidadosamente compostos, na trama rarefeita, no ritmo lento e no silêncio. Mas o que era novidade 50 ou 40 anos atrás tornou-se clichê institucionalizado do "filme de arte".
Télérama
O jovem diretor multiplica as ideias de direção, mas frequentemente não são boas: entre a sofisticação das imagens e a banalidade da psicologia (principalmente no que diz respeito à garota), "A Espera" se perde.