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Luiz Antônio N.
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1.298 críticas
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2,0
Enviada em 4 de outubro de 2017
Valência, Espanha. Homens armados invadem um banco, determinados a assaltá-lo. A fuga, planeada ao milímetro, será feita através de um túnel de uma estação de metro há muito abandonada. O plano parece relativamente simples e fácil de concretizar. Mas tudo se complica quando, ao saber-se do assalto, os assessores do primeiro-ministro espanhol descobrem o que os ladrões estão realmente a tentar roubar: uma caixa onde Gonzalo Soriano, um ex-membro do governo que se encontra em coma devido a um acidente, deixou documentos com informações comprometedoras. Os planos dos assaltantes são alterados quando uma chuva intensa os impede de usar o túnel para escapar às autoridades. Assim, à medida que o tempo passa e várias pessoas são envolvidas, a desconfiança começa a pôr em causa a lealdade dos assaltantes, dos políticos, dos banqueiros e até mesmo das forças policiais
não gostei achei uma história meio nada a ver com o final ainda mais besta para completar todo tempo perdido🌟🌟
Filme sobre assalto a banco e espionagem, pois parte do plano é o de retirar uma caixa de um milionário envolvido politicamente. Filme se arrasta e o final não é convincente e nem esclarecedor. o melhor é a gerente do banco que irá ser demitida e tenta se aproveitar da situação para obter parte do roubo.
Acho que todos já viram filmes de assalto à banco: Há uma gangue com um plano ousado, túneis subterrâneos, um negociador e muita muita tensão. Cem anos de perdão tem tudo isso e um elemento à mais, a Sorte (ou no caso, o azar). O plano dos ladrões dá errado devido ao mau tempo; um acordo feito com a gerente do banco sai do controle; eles acabam perdendo a marcadoria do roubo, um HD. Tudo dá errado e os "heróis" tem que improvisar. Digo heróis pois embora eles sejam maus os seus opositores, a polícia corrupta e o governo conseguem ser ainda piores. Esse é o principal acerto e diferencial do filme, uma profundidade política realista numa subtrama que poderia muito bem ser parte de uma investigação da Lava-jato. O enredo é montado de forma difusa, é preciso prestar muita atenção, pois muitos detalhes são expostas em diálogos rápidos. Mas basicamente é um jogo de ladrões, onde um lado tenta passar a perna no outro constantemente. E pra isso vale blefar, subornar, coagir e dissimular. De la Serna está ótimo como protagonista Uruguayo, um personagem que sustenta toda a trama com sua presença. A câmera propositalmente brinca com as grades dos cofres como se fossem barras de uma cela, lembrando o espectador que os "heróis" ainda são, acima de tudo, criminosos. Várias críticas ao capitalismo e até mesmo às táticas da polícia são feitas de forma ríspida. O ponto fraco do filme é sua falta de apuro técnico e ousadia em certos temas. A trilha sonora podia ser melhor explorada, as escolhas de elenco são, de certa forma, caricatas. O desfecho do filme é razoável, mas podia ter mais força. Apelando pra cenas em câmera lenta e meios sorrisos triunfantes pra dar o ar de "Gran Finale", mas falhando grosseiramente. O filme é bom, uma nota 7,5 seria justa.
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