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Ricardo M.
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4,5
Enviada em 23 de abril de 2017
Tecnologia do Reencontro.
Aos cinco anos, Saroo (Sunny Pawar) se perde de seu irmão devido a um simplório contratempo, sem meios para voltar para casa, o garoto passa por maus bocados tentando sobreviver sozinho até que, por obra do acaso, ele é adotado por uma família australiana. Mesmo passados 25 anos após a adoção, o já adulto Saroo (agora Dev Patel), resolve buscar todas as alternativas viáveis para reencontrar sua família biológica.
Nesta obra comandada pelo novato Garth Davis, acompanhamos duas épocas da vida do protagonista que se dividem entre a separação ocasional de sua família, momento que relata abertamente graves problemas sociais da índia; e a vida pós adoção, repleto de muito carinho pelos "novos pais" e a busca por informações do passado. Essa divisão que praticamente funciona em duas metades exatas da duração, soa não somente adequada ao objetivo da narrativa, mas também oferece espaço aos dois astros que atuam na pele de Saroo. Tanto o pequeno Sunny Pawar quanto o já experiente Dev Patel estão soberbos em cena, a simplicidade e ingenuidade que culminam no amadurecimento emociona pelas circunstâncias.
A busca pelo passado com uso da tecnologia é retratado de maneira singular nesta obra tocante. LION - UMA JORNADA PARA CASA não é somente uma amostra nítida de superação, mas como coincidências e solidariedade podem fazer um mundo melhor. Em certo momento, a personagem de Nicole Kidman, Sue, diz em reflexão: "nunca acreditamos que colocar mais pessoas no mundo o fará um lugar melhor", sem dúvida, pois sua imensa capacidade de oferecer carinho e atenção deixou pegadas de como nosso universo pode ser maior e melhor.
Eu sei que cada filme atinge de uma forma diferente cada um. Tenho uma forte ligação com minha mãe e ao ver esse filme, não contive a emoção. Lindo, comovente é forte. E ainda mais baseado em fatos reais. Recomendo mesmo...
A primeira parte do filme impressiona e claro, é a responsável por garantir o espectador até o fim. As cenas de uma Índia caótica onde pobreza e abandono fazem parte do cenário dão corpo a história. A fotografia escura e suja das primeiras cenas são o ponto forte do filme. Algumas cenas soam estranhas, como por exemplo quando o porquinho Saroon foge da aliciadora de crianças. Uma criança de 5 anos dificilmente compreenderia tal situação. A fase australiana do filme mostra um jovem confuso e que procura descobrir onde está sua mãe. O filme não consegue mostrar o drama de Saroon adulto e em certos momentos o personagem chega a ser antipático ou mal agradecido. Por fim o resultado acaba sendo um razoável filme que não marca o espectador mas também não o descepciona.
Os fios do destino conduziram o menino indiano Saroo (Dev Patel), de cinco anos de idade, da Índia para a Austrália. Diferentemente do Brasil, na Índia a malha ferroviária se estende por todo o país e a Indian Railwais conta com 1,4 milhão de funcionários. O menino tinha se perdido do irmão numa estação de trem e foi parar em Calcutá, há 1,6 mil km de distância, e, numa região estranha, enfrentou grandes desafios para sobreviver sozinho, até ser adotado por uma família australiana que lhe deu uma educação muito diferente do que teria recebido na cidade pobre onde nasceu. Silenciosamente, o filme mostra as possibilidades que se abrem para os seres humanos que recebem bom preparo para a vida desde a primeira infância.
A mãe adotiva de Saroo (Nicole Kidman), embora não fosse a mãe biológica, tinha senso de responsabilidade e seguiu o mandamento de respeitar a maternidade, dando carinho e cuidados ao menino como se fosse seu próprio filho. Seguindo a intuição, ela e o marido optaram por fazer a adoção, pois acreditavam que num mundo superpovoado, com tantas crianças abandonadas por pais irresponsáveis, não fazia sentido gerar mais uma criança, se ao invés disso poderiam adotar uma que foi abandonada e cuidar dela.
Saroo foi assim contemplado com uma especial oportunidade de evoluir e adquirir uma compreensão mais ampla da vida numa cultura mais aberta na qual o livre arbítrio é mais forte e a pessoa fica menos influenciada pelo fatalismo. No entanto, seu coração o exortava a encontrar a mulher que o havia gerado, e aos 25 anos partiu para uma busca obsessiva até conseguir descobrir onde nasceu e retornar à sua cidade natal.
Em um dos versos da música I Don’t Want to Be, o cantor Gavin DeGraw afirma: “Parte de onde estou indo é conhecer de onde eu venho”. Essa frase se encaixa como uma luva no protagonista de Lion: Uma Jornada para Casa, filme dirigido por Garth Davis. Quando tinha cinco anos, Saroo (interpretado por Sunny Pawar na infância e por Dev Patel quando adulto) se perdeu do irmão mais velho, Guddu (Abhishek Bharate), numa estação de trem no povoado em que eles viviam.
Em decorrência disso – e após enfrentar a experiência de dormir na rua e viver em orfanatos –, Saroo foi adotado por uma família australiana, que proporcionou-lhe um ambiente familiar sólido e a oportunidade de se transformar em alguém na vida. Entretanto, Saroo sempre teve uma grande sombra na sua vida: a sua origem, a família que ficou para trás na Índia e, principalmente, a incerteza sobre o que aconteceu de verdade no fatídico dia em que ele se perdeu do irmão.
Uma ideia fixa martela na mente de Saroo nos anos todos que se seguiram ao que ocorreu na estação de trem: a sensação de que sua família nunca desistiu de procurá-lo, de saber o seu destino, de acreditar na possibilidade do reencontro. É justamente isso que vai movê-lo, vinte e cinco anos após o seu “desaparecimento”, a tentar voltar para casa, entrar em contato com as suas origens e a reencontrar, finalmente, a sua família biológica.
O roteiro escrito por Luke Davies (com base no livro escrito pelo próprio Saroo Brierley) enfoca justamente a transformação de Saroo de menino em um grande homem, por meio da dedicação e do amor de seus pais adotivos (David Wenham e Nicole Kidman), do relacionamento delicado com o irmão adotivo (que tem as mesmas marcas que ele, mas não soube driblar a dor – ao contrário do que aconteceu com Saroo) e da descoberta do amor com Lucy (Rooney Mara); mas, ao mesmo tempo, nos mostra que ele não viverá essas experiências plenamente até ele conseguir aparar as arestas do seu passado. Afinal, para podermos encarar o futuro, para podermos crescer e amadurecer, é necessário que tenhamos sempre um porto seguro, um eixo, um suporte. É isso que Saroo mais procura ao tentar reencontrar a sua família e as suas origens.
LION é um daqueles filmes que enternecem até corações em vias de petrificação. Mas, nada ali é gratuito, nada é fora de lugar, não é propositalmente realizado para desidratar a alma. A delicadeza de sua realização mostra, com maestria, as sensações e estágios do despertencimento, da inadequação, da busca pelo calor de um ninho do qual se voou sem saber voar. Os momentos de vazio e de perda são pontuados ora por silêncios, ora por uma trilha sensível, mas nada piegas. Grandes performances, fotografia discreta, roteiro e direção seguros e aquele apelo, aqui inevitável, de se basear numa vivência real. Belíssimo!
Lion Galera que filme emocionante, conta a história real de Saroo (Sunny Pawar) uma criança indiana de 5 anos que se perdeu numa estação de Trem, depois de passar por muitas coisas ruins, foi adotado por um casal australiano, quando adulto busca encontrar sua família através de aplicativos do Google, achando através de satélites o local onde viveu quando criança, bom galera Dev Patel interpreta Saroo na fase adulta, e sua mãe adotiva é Sue Brierley interpretada pela magnífica Nicole Kidman, que pra mim é uma das melhores interpretações de uma mãe na história do cinema, perfeito seu olhar de admiração para uma criança de outras origens e o amor real de mãe, o filme é emocionante e com certeza muitos vão se derramar de lágrimas. Recomendo galera.
Uma estória linda, cheia de encantos e verdade. A atuação do estreante Sunny Pawar é de tirar o fôlego. Destaque para a direção, fotografia e trilha sonora. Confira!
Quando tinha apenas cinco anos, o indiano Saroo (Dev Patel) se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfrentou grandes desafios para sobreviver sozinho até de ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica.
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