Perder o filho no meio de uma multidão já é o fim do mundo (e do casamento), agora, se o desaparecimento tiver algo com forças sobrenaturais, ai lascou de vez, manicômio na certa! Interessante esta ideia, que teve seu roteiro feito por Daniel Kay (em seu primeiro trabalho) e com a direção de Uli Edel (já dirigiu sucessos como EU, CHRISTIANE F., 13 ANOS, DROGADA E PROSTITUÍDA de 1981, CORPO EM EVIDÊNCIA de 1993, AS BRUMAS DE AVALON de 2001 entre outros menos conhecidos, por mim pelo menos). Utilizar o Halloween (Dia das Bruxas) e mostrar algo macabro atrás da data comemorativa foi sim uma boa sacada, mas infelizmente não foi bem elaborada. A trama começa morna, chama a atenção do meio até antes do arco final, mas quando neste chega, é como se tivessem dado a descarga. Pena, pois estava indo razoavelmente, mas o desfecho é muito ruim, mas muito ruim meeeeesmo! Nem parece que é um diretor que entregou o aclamado primeiro filme citado acima e o segundo "caliente" logo após. Aqui parece perdido no enredo, não sabendo se entrega um policial, ou um terror, ou um suspense ou um drama (se for para sustos, eu tomei dois). Totalmente um cego em um tiroteio, e o pior, que leva tiro sem parar..... Na história é ignorado certas explicações, como por exemplos: da onde conseguiram a câmera de filmar? Como um cego leva alguém no escuro para mostrar algo que está pichado na parede? Bom, isso até que é subentendido. Também possui cenas desnecessárias sobre atos que já foram explicados e nos pós-créditos (sim, tem algo lá, mas bem no começo). Mortes que não influenciam em nada. E no desfecho eles apertam o fod@$$#. Ah Nicolas Cage, sua dívida com a Receita Federal deve ser eterna para aceitar estas coisas ruins.....E olha que o ator se esforça em seu personagem, ponto positivo! O restante do elenco, nada de mais. Ok, vamos dar um desconto ao senhor Kay, pois é seu primeiro roteiro para cinemas, mas pelas barbas do Profeta, que ele regresse deste mal...