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Bruno Campos
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262 críticas
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4,0
Enviada em 7 de maio de 2016
Muito bom. Como sempre, Ricardo Darín ("O Filho da Noiva") e Javier Cámara ("Fale com Ela") estão excelentes e conduzem o filme. Afetos, vínculos profundos, câncer, eutanásia - todos os temas são abordados de maneira interessante e cuidadosa. Não fosse um tom um tanto novelesco, seria maravilhoso.
Nessa história, que apresenta um leve toque de humor, no reencontro entre dois amigos a morte é tratada de uma maneira curiosa, sendo que o foco filme, está na preocupação do destino de um cachorro, Truman, após a morte do dono. Com excelentes atuações e roteiro, o drama foi muito bem recepcionado pela critica especializada, ganhando inclusive diversos prêmios.
Dois grandes atores atuais, com locação em Madrid e Amsterdan, uma comédia dramática bem feita sobre amizade e enfermidade. Vale assistir embora fique longe da qualidade dos trabalhos recentes dos dois protagonistas.
Um homem com câncer terminal e um cachorro. Um amigo de longa data que deixa o Canadá por alguns dias para visitar o tal amigo moribundo em Madri. Sei que resumir esse filme a essas duas frases é simplificar por demais esse belo filme do diretor catalão Cesc Gay. O roteiro embora meio sonolento, aposta em diálogos bem tratados e um contexto difícil, mas bem elaborado e com ótimos momentos. Claro que o ponto mais forte do filme é o elenco espetacular. Javier Cámara, figurinha fácil do cinema de Almodóvar, faz Tomás, que deixou a Espanha para trabalhar e constituir família no Canadá, e está mais uma vez excelente na composição de seu personagem. Agora não há como negar que o filme é de Ricardo Darín. Que ator incrível! Não vi um filme ruim em que tenha atuado, e seus personagens sempre são complexos e brilhantemente interpretados por esse argentino que chega a ser um expoente do cinema latino americano. O carisma, a intensidade, as nuances... O cara é fantástico! Aqui ele faz Julián, um ator de teatro e ex-galã que enfrenta um câncer avançado e tem de lidar com problemas de ordem pessoal, como arranjar um novo lar pra Truman (o grandalhão e simpaticíssimo cão que dá nome ao filme) e o afastamento do filho que faz faculdade em Amsterdã. O filme também acerta no contrabalanço entre drama e humor. O que poderia ser um dramalhão mexicano torna-se um belo e bem humorado exemplo de como lidar com problemas que fogem da nossa vontade e do nosso controle. Reflexivo, o filme faz pensar ao encarar a morte como algo esperado, mas de maneira suave, com dor, mas também com alento. Despedidas são sempre difíceis, mas necessárias para que possamos encarar com naturalidade aquilo que é inevitável. Bela mensagem e ótimas cenas, contudo o filme talvez só peque pelo andamento da narrativa, por vezes demasiadamente cansativo, e até mesmo um pouco verborrágico. Mas vale muito a pena. Cinemão de primeira, despretensioso e leve, mesmo com seu tema sombrio, sem ser piegas. E conseguir um equilíbrio entre tão opostos sentimentos é algo digno de congratulações.
Um filme que fala sobre amizade e a morte, sem desviar para um drama exagerado ou piegas. Coloca pitadas de humor, que na vida podem acontecer mesmo nas situações extremas. Excelente para fazer sentir e pensar
Filme de craques com o magnífico Darín e o sólido Cámara. O personagem de Darín desiste de tratamento, considerando que sua doença não tem cura. Cámara, seu grande amigo que vive no Canadá com a família vem fazer uma última visita e ambos acabam vivendo 4 dias de muitas emoções. Vale a pena. Não é dramalhão choroso, mas não deixa de ser leve e sensível.
Um filme sobre amizade e companheirismo, uma lição de vida com uma sensibilidade incrível. A parceria entre o argentino Ricardo Darín e o espanhol Javier Câmara, chega ao seu ápice, neste maravilhoso drama que mostra o reencontro de dois amigos, após 4 anos, num momento delicado vivido por Julian (Darín). Eles vão relembrar o passado e viver uma aventuras, acompanhados do fiel Trumam, cachorro de Julian. O final do filme é deixar até o mais fortes com o peito apertado e um nó na garganta. Vale demais conferir este filme.
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