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Marco G.
516 seguidores
244 críticas
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3,5
Enviada em 24 de abril de 2016
Dois grandes atores atuais, com locação em Madrid e Amsterdan, uma comédia dramática bem feita sobre amizade e enfermidade. Vale assistir embora fique longe da qualidade dos trabalhos recentes dos dois protagonistas.
Um homem com câncer terminal e um cachorro. Um amigo de longa data que deixa o Canadá por alguns dias para visitar o tal amigo moribundo em Madri. Sei que resumir esse filme a essas duas frases é simplificar por demais esse belo filme do diretor catalão Cesc Gay. O roteiro embora meio sonolento, aposta em diálogos bem tratados e um contexto difícil, mas bem elaborado e com ótimos momentos. Claro que o ponto mais forte do filme é o elenco espetacular. Javier Cámara, figurinha fácil do cinema de Almodóvar, faz Tomás, que deixou a Espanha para trabalhar e constituir família no Canadá, e está mais uma vez excelente na composição de seu personagem. Agora não há como negar que o filme é de Ricardo Darín. Que ator incrível! Não vi um filme ruim em que tenha atuado, e seus personagens sempre são complexos e brilhantemente interpretados por esse argentino que chega a ser um expoente do cinema latino americano. O carisma, a intensidade, as nuances... O cara é fantástico! Aqui ele faz Julián, um ator de teatro e ex-galã que enfrenta um câncer avançado e tem de lidar com problemas de ordem pessoal, como arranjar um novo lar pra Truman (o grandalhão e simpaticíssimo cão que dá nome ao filme) e o afastamento do filho que faz faculdade em Amsterdã. O filme também acerta no contrabalanço entre drama e humor. O que poderia ser um dramalhão mexicano torna-se um belo e bem humorado exemplo de como lidar com problemas que fogem da nossa vontade e do nosso controle. Reflexivo, o filme faz pensar ao encarar a morte como algo esperado, mas de maneira suave, com dor, mas também com alento. Despedidas são sempre difíceis, mas necessárias para que possamos encarar com naturalidade aquilo que é inevitável. Bela mensagem e ótimas cenas, contudo o filme talvez só peque pelo andamento da narrativa, por vezes demasiadamente cansativo, e até mesmo um pouco verborrágico. Mas vale muito a pena. Cinemão de primeira, despretensioso e leve, mesmo com seu tema sombrio, sem ser piegas. E conseguir um equilíbrio entre tão opostos sentimentos é algo digno de congratulações.
Filme de craques com o magnífico Darín e o sólido Cámara. O personagem de Darín desiste de tratamento, considerando que sua doença não tem cura. Cámara, seu grande amigo que vive no Canadá com a família vem fazer uma última visita e ambos acabam vivendo 4 dias de muitas emoções. Vale a pena. Não é dramalhão choroso, mas não deixa de ser leve e sensível.
Nessa história, que apresenta um leve toque de humor, no reencontro entre dois amigos a morte é tratada de uma maneira curiosa, sendo que o foco filme, está na preocupação do destino de um cachorro, Truman, após a morte do dono. Com excelentes atuações e roteiro, o drama foi muito bem recepcionado pela critica especializada, ganhando inclusive diversos prêmios.
Mais do que tudo que envolve a temática cachorros e drama, Truman fala sobre responsabilidade! Animal é uma vida, e quando adquirimos um, estamos pensando apenas no tamanho, no trabalho, no temperamento.. ao invés de pensar na adequação nós e eles. É sim um filho. Ainda que você não o trate como um. Fica o questionamento em todo o filme: Você vai morrer..e onde seu filho vai ficar, já que ele não pode se cuidar sozinho? Uma avó ou avô, pode sim, na teoria cuidar de uma criança de 8anos caso aconteça algo com os pais, mas e na prática? Não. Ela tem uma ligação com vo-cê! É sua responsabilidade. Preze por sua vida!
Dois amigos se reencontram após longos anos, Ricardo Darin, é um homem cansado de sessões de quimioterapia intermináveis e que não lhe garante a cura, somente o permite mais tempo de vida. Indisposto a continuar o tratamento e totalmente decidido dessa decisão, o filme acompanha quatro dias na vida do protagonista e Javier Camara. Capaz de alternar momentos tristes, felizes e engraçados, o longa convence o espectador a compreender a escolha de Darin, sobre os rumos de sua vida
Um filme sobre amizade e companheirismo, uma lição de vida com uma sensibilidade incrível. A parceria entre o argentino Ricardo Darín e o espanhol Javier Câmara, chega ao seu ápice, neste maravilhoso drama que mostra o reencontro de dois amigos, após 4 anos, num momento delicado vivido por Julian (Darín). Eles vão relembrar o passado e viver uma aventuras, acompanhados do fiel Trumam, cachorro de Julian. O final do filme é deixar até o mais fortes com o peito apertado e um nó na garganta. Vale demais conferir este filme.
Histórica legal e interessante, não se foca na doença em si, mal você vê sintomas nele durante a história, mas sim na caminhada de um homem querendo se despedir e consertar alguns erros da sua vida, claro também que arranjar um novo dono para o seu cachorro.
Um filme que fala sobre amizade e a morte, sem desviar para um drama exagerado ou piegas. Coloca pitadas de humor, que na vida podem acontecer mesmo nas situações extremas. Excelente para fazer sentir e pensar
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