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    Ponte dos Espiões
    Média
    4,3
    1011 notas
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    78 Críticas do usuário

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    21 críticas
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    Laila L.
    Laila L.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2016
    Amo Forest Gump, mas confesso que sempre tive uma antipatia pelo Tom Hanks. O filme é ótimo e a atuação dele me surpreendeu!!!
    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.192 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de fevereiro de 2016
    Esqueça qualquer patriotismo que num primeiro momento este filme pareça ter, aqui o mais importante é contar a história de um homem preocupado com o próximo.
    O homem em questão é o advogado de seguros James Donovan (Tom Hanks) que aceita uma tarefa ingrata, defender um espião soviético preso nos EUA em plena Guerra Fria, área que ele não tem expertise.
    Hanks tem o perfil de ator confiável que o papel pede, mas foi a atuação do ator Mark Rylance, como o espião Rudolf Abel, que minha atenção se fixou. Ele tem uma elegância nos gestos, uma tranquilidade em retratar seu personagem e ao mesmo tempo um olhar vago e triste, que é notável. Um belo exercício de composição que merece ser observado mais vezes.
    Um bom filme, com uma postura admirável do interlocutor, e uma obra simples e charmosa.
    Curiosidade. Nomeado para 6 Oscar, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Mark Rylance), Roteiro Original, Direção de Arte, Som e Trilha Sonora.
    Nota do público: 7.7 (IMDB)
    Nota dos críticos: 91%(Rotten Tomatoes)
    Bilheterias
    EUA - $72 milhões*
    Mundo - $164 milhões*
    * e contando
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
    Marcão
    Marcão

    18 seguidores 81 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de fevereiro de 2016
    Desde que se tornou um cineasta de filmes "de prestígio" com A Cor Púrpura em 1985, Steven Spielberg intercala seus blockbusters de apelo pop com dramas históricos de grandes temas e fundo humanista. Ele vem de dois filmes assim, Cavalo de Guerra e Lincoln, na tentativa de emular um retrato da guerra à moda John Ford, mas em Ponte dos Espiões (Bridge of Spies) Spielberg troca de matriz: é o seu filme mais parecido com os Frank Capra, cineasta conhecido desde os anos 1930 por seus dramas e suas comédias do homem comum abraçado pelo mito do american way.

    E isso é uma boa notícia para quem prefere, de Spielberg, os filmes de entretenimento.

    À primeira vista, Ponte dos Espiões parece seguir o caminho dos dramas de tribunal para traçar paralelos entre os EUA da Guerra Fria e o da Era Bush, em que direitos constitucionais são negligenciados em nome de uma agenda política. Na trama, baseada em fatos, Tom Hanks vive o advogado James Donovan, que recebe em 1957 a ingrata missão de defender um espião britânico (Mark Rylance, ótimo ator que fornece o lastro dramático do filme) acusado nos EUA de trabalhar para os soviéticos. Enquanto Donovan tenta garantir que o espião tenha um julgamento justo, uma subtrama se desenrola, mostrando o outro lado: o que aconteceria se um espião americano fosse preso na União Soviética?

    Essa segunda trama vai ganhando importância à medida em que fica claro que Spielberg não está interessado em refazer aqui o drama de tribunal. É como se essa esfera do debate democrático - de câmara, de bastidores, dos tomadores de decisão - tivesse se esgotado para o diretor entre Amistad e Lincoln. Spielberg parece muito mais atraído pela perspectiva de colocar com toques de humor - e por extensão auxiliado pelo timing cômico sempre ótimo de Hanks - o advogado em situações de absurdo e perigo para atestar como os ideais americanos se traduzem em ações do homem comum, que termina engrandecido por esses ideais. É a fórmula capraesca por excelência, e poucos atores hoje incorporam tão bem como Hanks esse arquétipo eternizado por James Stewart nos filmes de Capra.

    Donovan não chega a ser um Frank Abagnale, o golpista de Prenda-me Se For Capaz, mas é bem divertida a forma como ele recorre às linhas de raciocínio dos advogados para fazer jogo duplo, convencer seus interlocutores e conseguir o que quer. A lembrança do longa de 2002 de Spielberg vem a calhar aqui porque Ponte dos Espiões também meio que opera como uma versão softcore de um thriller, para tornar a trama de espionagem um território que não seja hostil ao homem comum. Então vemos em Ponte dos Espiões agentes secretos que se trombam no metrô, que se perdem numa erupção de guardas-chuvas, que são recebidos na Alemanha Oriental por uma gangue que mais parece saída de West Side Story.

    Essa pegada de comédia ingênua, de pequenas gags inofensivas, é outro elemento que dá a Ponte de Espiões uma cara de filme à moda antiga, mas o roteiro co-escrito pelos irmãos Joel e Ethan Coen - cineastas especializados em passear por gêneros hollywoodianos de forma contemporânea - ajuda a manter Spielberg no presente. Não poderia haver uma combinação melhor: o idealismo de Spielberg anula o fatalismo dos Coen, e o sarcasmo dos irmãos desarma os momentos em que Ponte de Espiões poderia se acomodar na grandiloquência (inscrita principalmente na fotografia que banha o herói moral de luz, outro resquício de Lincoln).

    Como resultado, Ponte de Espiões é o híbrido mais bem resolvido, pelo menos nos últimos anos, desses dois autores que se revezam nas salas: o esde que se tornou um cineasta de filmes "de prestígio" com A Cor Púrpura em 1985, Steven Spielberg intercala seus blockbusters de apelo pop com dramas históricos de grandes temas e fundo humanista. Ele vem de dois filmes assim, Cavalo de Guerra e Lincoln, na tentativa de emular um retrato da guerra à moda John Ford, mas em Ponte dos Espiões (Bridge of Spies) Spielberg troca de matriz: é o seu filme mais parecido com os Frank Capra, cineasta conhecido desde os anos 1930 por seus dramas e suas comédias do homem comum abraçado pelo mito do american way.

    E isso é uma boa notícia para quem prefere, de Spielberg, os filmes de entretenimento.

    À primeira vista, Ponte dos Espiões parece seguir o caminho dos dramas de tribunal para traçar paralelos entre os EUA da Guerra Fria e o da Era Bush, em que direitos constitucionais são negligenciados em nome de uma agenda política. Na trama, baseada em fatos, Tom Hanks vive o advogado James Donovan, que recebe em 1957 a ingrata missão de defender um espião britânico (Mark Rylance, ótimo ator que fornece o lastro dramático do filme) acusado nos EUA de trabalhar para os soviéticos. Enquanto Donovan tenta garantir que o espião tenha um julgamento justo, uma subtrama se desenrola, mostrando o outro lado: o que aconteceria se um espião americano fosse preso na União Soviética?

    Essa segunda trama vai ganhando importância à medida em que fica claro que Spielberg não está interessado em refazer aqui o drama de tribunal. É como se essa esfera do debate democrático - de câmara, de bastidores, dos tomadores de decisão - tivesse se esgotado para o diretor entre Amistad e Lincoln. Spielberg parece muito mais atraído pela perspectiva de colocar com toques de humor - e por extensão auxiliado pelo timing cômico sempre ótimo de Hanks - o advogado em situações de absurdo e perigo para atestar como os ideais americanos se traduzem em ações do homem comum, que termina engrandecido por esses ideais. É a fórmula capraesca por excelência, e poucos atores hoje incorporam tão bem como Hanks esse arquétipo eternizado por James Stewart nos filmes de Capra.

    Donovan não chega a ser um Frank Abagnale, o golpista de Prenda-me Se For Capaz, mas é bem divertida a forma como ele recorre às linhas de raciocínio dos advogados para fazer jogo duplo, convencer seus interlocutores e conseguir o que quer. A lembrança do longa de 2002 de Spielberg vem a calhar aqui porque Ponte dos Espiões também meio que opera como uma versão softcore de um thriller, para tornar a trama de espionagem um território que não seja hostil ao homem comum. Então vemos em Ponte dos Espiões agentes secretos que se trombam no metrô, que se perdem numa erupção de guardas-chuvas, que são recebidos na Alemanha Oriental por uma gangue que mais parece saída de West Side Story.

    Essa pegada de comédia ingênua, de pequenas gags inofensivas, é outro elemento que dá a Ponte de Espiões uma cara de filme à moda antiga, mas o roteiro co-escrito pelos irmãos Joel e Ethan Coen - cineastas especializados em passear por gêneros hollywoodianos de forma contemporânea - ajuda a manter Spielberg no presente. Não poderia haver uma combinação melhor: o idealismo de Spielberg anula o fatalismo dos Coen, e o sarcasmo dos irmãos desarma os momentos em que Ponte de Espiões poderia se acomodar na grandiloquência (inscrita principalmente na fotografia que banha o herói moral de luz, outro resquício de Lincoln).

    Como resultado, Ponte de Espiões é o híbrido mais bem resolvido, pelo menos nos últimos anos, desses dois autores que se revezam nas salas: o Spielberg reinventor do escapismo, que faz entretenimento seguro e família como ninguém, e o Spielberg de tribuna, sem falsa modéstia, ciente de que seus filmes, e o cinema em geral, podem afetar a imagem que as pessoas fazem dos Estados Unidos, dos outros, de si.

    Um filme apenas razoável pelo padrões Spielberg, sem nada acrescentar
    Alex
    Alex

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de fevereiro de 2016
    Esse filme é pura história e faz do ambiente sombrio soviético na guerra fria um excelente suspense recheado de conspirações. Retrata a pura realidade por ser baseado em fatos reais, sem nenhuma invencionice. Apesar de ser um filme histórico, não é complicado de se entender pra quem concluiu pelo menos o ensino médio. Emociona quem tem sensibilidade para atos heróicos.
    Neto S.
    Neto S.

    28.935 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 2 de fevereiro de 2016
    Em plena Guerra Fria, o advogado especializado em seguros James Donovan (Tom Hanks) aceita uma tarefa muito diferente do seu trabalho habitual: defender Rudolf Abel (Mark Rylance), um espião soviético capturado pelos americanos. Mesmo sem ter experiência nesta área legal, Donovan torna-se uma peça central das negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética ao ser enviado a Berlim para negociar a troca de Abel por um prisioneiro americano, capturado pelos inimigos.Bom filme, mais uma otima parceria de Tom Hanks e Steven Spielberg, boa trilha sonora, uma fotografia muito boa, recomendo, Mark Rylance faz uma otima atuaçao. Nota 8.5
    Vitor Araujo
    Vitor Araujo

    3.708 seguidores 618 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 15 de junho de 2016
    Parado. Interessante. História. Guerra. Espião. Sonolento. Sem cor. Sem energia. Atuação boa. Esquecivel.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.598 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de fevereiro de 2016
    Muito bom filme, Falar de Spiberg parece fácil e se torna mais ainda quando faz mais uma grande obra, bem desenvolvido e um roteiro brilhante, peca um pouco em meados do filme quando cansa nas falas repetitivas e por isso não é uma nota 5 ou 4,5. Tom Henks está muito bem, onde pra mim merecia pelo menos um indicação, haja vista que esse ano de Leonardo de Caprio por O regresso, também sento falta de uma indicação para Steve Spilberg, onde a academia preferiu indicar Adan McKay por a grande aposta, achei injusto, mas.... O filme é muito bom!!
    Lucemberg O.
    Lucemberg O.

    1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 27 de janeiro de 2016
    Definitivamente os EUA é um país que sabe fazer o louvor de si mesmo e enaltecer o seu povo.

    Ainda que não seja realidade, e isso não saberemos, que os sujeitos não tenham sido tanto heróis, quanto tenham sido transpostos para a tela do cinema, Eles sabem exaltar cada um dos seus compatriotas, pois isso é também exaltação da própria nação.
    Leonardo A.
    Leonardo A.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de janeiro de 2016
    Acho o filme excelente muito bom,e retrata com fidelidade o que houve naqueles tempos de guerra fria,mas ter feito o comparativo das prisões da Alemanha ocidental,com o ótimo tratamento dado ao prisioneiro russo é de um '' puxa-saquismo'' sem precedentes sabemos que não era dessa forma e muito menos com esse respeito que prisioneiros eram tratados nos EUA,mas fora isso foi um filme maravilhoso.
    Kiki B.
    Kiki B.

    20 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de janeiro de 2016
    Um filme do Tom Hanks? Ja to amando ! E o filme foi tudo que eu esperava, otima historia, cenas cativantes, personagens interessantes, tudo o que a gente precisa pra ficar ligado em um filme ! Compraria no DVD, e assistirei sempre que passar na TV
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