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    Paterson
    Média
    3,9
    101 notas
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    8 Críticas do usuário

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    Antonio Lopes Junior
    Antonio Lopes Junior

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 3 de abril de 2020
    Despretensioso como já era o intuito premeditado pelo diretor. Acontece que tem tudo pra ser um ótimo filme de arte mas peca pelo exagero da realidade. Numa realidade bisonha o filme se apega a esse único detalhe. Infelizmente a arte não se constrói nessa narrativa equivocada.
    Marcelo S
    Marcelo S

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de agosto de 2019
    Ótimo filme! Brinca com a expectativa, você tem a sensação de que algo surpreendente vai acontecer e fica "frustrado" com a continuidade e a monotonia. Um jogo de gato e rato do diretor com o expectador que pode passar desapercebido ao público menos atento. Patterson é um tapa na cara do cinema comercial que fisga o público com seus clichês e obviedades
    Mário Sérgio P.Vitor
    Mário Sérgio P.Vitor

    89 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de dezembro de 2017
    PATERSON é para os que têm paciência. E consegue fazer questionar o que é cinema e que histórias a rotina pode nos contar. Só nos movemos pelo que é engraçado ou vertiginoso? É realização sobre a monotonia, a repetição e o lírico que tudo isso pode ser. O ser humano médio não consegue imaginar um homem comum escrevendo poemas, vendo o lirismo no mesmismo? Não, não consegue. O diretor Jim Jarmusch é excelente tecelão de suas imagens. E consegue colocar palavras no banal. O motorista de ônibus escreve poemas, tem um casamento trivial com uma mulher errática que é completado por um buldogue inglês que o olha com ar de interrogação e espera constantemente que o coloquem em movimento. O ator principal, Adam Driver, num desempenho impecável, consegue dar um ar aparvalhado a um personagem que parece ser eternamente estático. O cineasta construiu uma ode à banalidade diária, ao entrincheiramento dos sonhos e a uma esperança que nunca se concretiza. Para uns, assim é a vida.
    Ernandes S.
    Ernandes S.

    2 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 15 de outubro de 2017
    Filme muito monótono, termina do mesmo jeito que começou, nada acontece durante as quase duas horas de filme. Não percam o tempo de vocês.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.552 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 6 de junho de 2017
    Existe uma certa sensação de incômodo que sentimos ao assistir a Paterson, filme dirigido e escrito por Jim Jarmusch. Na medida em que a rotina de Paterson (Adam Driver, numa ótima atuação), um motorista de ônibus que vive numa cidade que compartilha com ele o mesmo nome (e que fica localizada no Estado de Nova Jersey), nos é revelada; ficamos esperando pelo momento em que algo vai abalar as estruturas nas quais a personagem se apoia, uma vez que nada pode permanecer tão tranquilo por tanto tempo.

    A verdade é que Paterson tem uma ótima vida. Sua profissão não permite que ele viva uma rotina chata, uma vez que cada novo passageiro que embarca no ônibus que ele dirige possui uma história de vida diferente. E ele divide, não só a casa, como também os projetos de vida, com a companheira Laura (Golshifteh Farahani), que o ama e o incentiva a desenvolver os dons poéticos que ele possui – em troca, Paterson, que também a ama muito, a incentiva em tudo aquilo que ela quer fazer (seja aprender a tocar violão ou a investir na venda de cupcakes).

    Por isso mesmo, voltando à sensação de incômodo que descrevemos no início da nossa resenha crítica, o grande propósito de Paterson é nos mostrar justamente que não existe nada a temer. Paterson está extremamente satisfeito e feliz com a vida que leva. Ele não se sente nem um pouco entediado com a possibilidade de repetir suas atividades, dia após dia. Isso o traz, não só um certo conforto, como também a segurança de que ele está no caminho certo.

    Neste sentido, a grande beleza por trás de Paterson é nos deixar com a maior lição que a personagem do filme nos apresenta: a de tentar olhar com um olhar poético tudo aquilo que está ao nosso redor, quer seja uma caixa de fósforos, quer seja o verso de uma canção, quer seja a pessoa amada, quer seja uma criança que espera sentada pela mãe, quer seja a conversa paralela que acontece dentro de um ônibus. Ou seja, o que o longa quer nos mostrar é que a grande beleza da vida está justamente inserida dentro dos contextos mais simples.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    599 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de maio de 2017
    Ótimo. Poesia do cotidiano, através do olhar de um motorista de ônibus numa cidade pequena. Câmera sensível ao mostrar a relação do casal protagonista em suas filigranas amorosas, atípicas aos emblematismos a q estamos acostumados a conseguir perceber. Singelo, delicado, suave.
    Regis T.
    Regis T.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 20 de abril de 2017
    Por todas as ótimas críticas, deve ser um filme dedicado ao seleto público dos críticos de cinema. É muito chato, muito lento... Nada acontece... De todas as críticas que li aqui no site, concordo com a do "Cinemascope": "A sensação que fica é que "Paterson" tem muito potencial, muita qualidade técnica e visual, mas que, no fim, não conta nada. Talvez fosse essa a intenção do diretor, fazer com que o espectador sinta a monotonia que é o dia a dia desse motorista poeta." Como disse a crítica do Adoro Cinema: "Sem final feliz, o filme é uma obra sobre o ordinário, sobre a melancolia. Pessoas melancólicas vivendo realidades melancólicas." Enfim, recomendo que não percam seu tempo...
    Nelson J
    Nelson J

    48.000 seguidores 1.697 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de março de 2017
    Brilhante. Motorista de ônibus e poeta. Paterson da cidade de Paterson, vive seu cotidiano aparentemente monótono, deforma vibrante com seus poemas e seu amor pela esposa, também cheia de vida e de planos. Um filme poético e contagiante, sobre a contemplação da beleza e da vida, afinal uma página em branco encerra infinitas possibilidades.
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