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Lucas C.
12 seguidores
18 críticas
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4,5
Enviada em 20 de março de 2016
Tenso e(quase)brilhante. Sicario,mais um filme de Denis Villenuevue(me corrija se estiver errado)conta a história de uma agente do FBI,que vai para uma operação policial,mais,há coisas,que não contaram a ela... Sem mais palavras
A parte mais importante de Sicario – Terra de Ninguém, filme dirigido por Denis Villeneuve, se passa na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Um local em que os limites se confundem, em que a lei não existe, em que se tem um clima inóspito e propício para a violência – qualidades reforçadas pela excelente direção de fotografia do longa. Em resumo, um lugar em que tudo pode acontecer. O roteiro escrito por Taylor Sheridan tem como foco principal uma história em que as autoridades norte-americanas tentam encontrar uma maneira de vencer um grande cartel mexicano de tráfico internacional de drogas.
A história nos é contada pelo olhar de Kate Macer (Emily Blunt), uma agente do FBI que trabalha diretamente na linha de fogo contra os grandes cartéis. Por mais que seu trabalho dedicado consiga ir exterminando com alguns pontos de vendas de drogas, Macer dificilmente chegará até o topo da cadeia de comando. É a sua curiosidade e a sua vontade em chegar até o final desse ciclo que a leva a aceitar o convite para trabalhar com a força-tarefa liderada por Matt Graver (Josh Brolin).
O objetivo de Graver é claro: acabar com o cartel mexicano! E para conseguir isso de uma forma eloquente, é preciso misturar um pouco os limites entre o que é legal e o que é ilegal. É a partir desse momento que Sicario – Terra de Ninguém se torna ainda mais interessante, pois ele trabalha com o contraste e com a tensão advinda entre a ética de trabalho de Macer e a forma própria de resolver os problemas que Alejandro (Benicio del Toro), um dos membros da força-tarefa de Graver, possui.
No início de Sicario – Terra de Ninguém, ficamos sabendo que este é um termo que faz referência a um assassino que é contratado para cometer qualquer espécie de crime. Neste sentido, na visão de Denis Villeneuve, Alejandro não é muito diferente do policial corrupto que ajuda o cartel ou do chefão do crime mexicano que ordena crimes da sua própria casa. Para todos eles, os fins justificam os meios. O que impressiona nesse cenário é que as Kate Macers que cruzam os caminhos deles, com sua inclinação ética forte, pouco podem fazer. A mensagem do filme é clara: os tempos são outros. Para enfrentar de igual para igual uma organização criminosa, é preciso deixar de lado qualquer livro de regras que o diga o que fazer e, principalmente, não confiar em ninguém!
Com toda certeza, um dos melhores filmes de 2015. Trata a Guerra de uma forma mais metafórica, com grandes atuações, roteiro envolvente e uma chuva de ação por todo o filme, além de uma fotografia espetacular.
A quantidade perfeita de perfeitamente executada ação.
Denis Vilnueve conseguiu fazer mais um filme sensacional. Dessa vez ele explora o trafico de drogas, e todas as consequências que ele traz, além de mostrar como os EUA lidam com o trafico, tudo isso em um filme com performances excelentes, direção excelente e um formidável roteiro. O filme gira em torno de uma mulher, Kate Macy (interpretada surpreendentemente bem por Emily Blunt), que é chamada para fazer parte de um grupo tático que vai, supostamente, derrubar o cartel de drogas no México. Ela então descobre que a violência envolvida no trafico é bem maior do que ela pensava, inclusive a violência exercida pelos EUA. O grupo tático é liderado por Matt Graver (apesar de ser breve, é uma performance charmosa e cativante de Josh Brolin) e um de seus membros é o visceral e intenso Alejandro ( a melhor performance do filme. Benicio del Toro caiu como uma luva nesse papel. Ele está incrivelmente verossímil, apesar da personalidade e profissão de seu personagem, que são extraordinárias). Macy vai se encontrar em um dilema moral, assim como a plateia. Varias discussões vão surgir no final do filme, o que é raro para um filme de ação, e Sicario se distingue da maioria dos filmes de ação justamente por ser sério, por tratar de um tema importante e por não encher a tela com explosões. A ação do filme gera tensão como poucos filmes que já vi. Vilnueve se superou ao criar cenas que fazem o espectador tremer e sentir calafrios, e o fato de que essas cenas não são predominantes aumenta a expectativa e a ansiosidade do espectador sem cansa-lo, pois ao mesmo tempo há uma bela historia se desenrolando.
Um grande filme, um dos melhores de 2015 sem duvida.
Sicário é um dos mais tensos que já vi, tudo graças a excepcional direção de Denis Villeneuve e do estupendo elenco. O filme é frio extremamente frio, daqueles que quando acaba não chegará fazer você chorar, mas que com certeza fará você refletir de como essa vida que temos pode ser hostil. O realismo é um outro fator muito bom no filme. Gostei muito da fotografia e da excelente trilha sonora, tornando as cenas ainda mais tensas e imprevisíveis. Um filmaço que merece ser assistido mais de uma vez
Adorei o filme. Tenso, inquietante e com dois atores que sempre fazem a diferença: Benicio Del Toro e Josh Brolin, pena que o mesmo não dá pra dizer do personagem da Emily Blunt, ela é uma atriz fantástica mas que personagem chatinho ela pegou aqui, a personagem mostra toda a sua ingenuidade e desassociação do mundo real, bem interpretado mas prefiro ver ela em outros papéis, menos irritantes.
Um dos melhores filmes sobre narcotráfico já feitos até hoje. "Sicário - Terra de Ninguém" do grande diretor Denis Villeneuve (Incêndios e Os Suspeitos) mergulha no mundo tenso e sem lei dos cartéis de droga nas fronteiras dos EUA. Um filme que chega a lembrar produções conhecidas do público como True Detective, porém sendo muito superior a segunda temporada. O longa segue a policial do FBI Kate Macy (Emily Blunt) em uma operação de captura de um chefão do tráfico da cidade de Juárez no México. Comandada por dois agentes da CIA Matt Graver (Josh Brolin) e Alejandro (Benicio Del Toro), ela terá de testar todos os seus limites morais diante das situações adversas. A tensão começa logo na primeira cena, onde nos deparamos com o mistério de vários corpos embalados, mostrando mais uma vez a semelhança do cinema de David Fincher com Villeneuve, a própria pegada de suspense (atribuída a trilha apreensiva de Jóhann Jóhannsson) presente em todo o filme, descreve muito bem a fineza da escola Fincher. O roteiro de Taylor Sheridan pode até parecer superficial no início, mas vai ganhando um ar sombrio a medida que Kate se envolve com a operação, a iluminação combinada com a película amarelada que Villeneuve usa durante a maior parte do longa, traduz muito bem o clima de pressão vivido pela protagonista. A fotografia de Roger Deakins é belíssima, ainda mais em conjunto com a panorâmica e cenas áreas precisas do diretor, que em todo o momento deixa claro o conceito de fronteira, Villeneuve é ambicioso! Prova de que Sicário é uma produção reflexiva, trabalhando muito bem a ambiguidade de seus personagens, o diretor transporta para a tela a relação do policial corrupto e seu filho que só quer ser um jogador de futebol na cidade do México, mesmo diante da calamidade e das constantes guerras do tráfico. As técnicas de filmagem e o enquadramento dão o tom a moralidade duvidosa da narrativa, em uma das melhores sequências temos um contraluz de soldados, alternado com câmeras subjetivas que mostram a visão de calor e a visão noturna das forças especiais, perpassando o momento crítico que antecede o plot twist do ato final. Aqui entre nós, um baita final! Sicário é um filmaço!
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