Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Kamila A.
7.537 seguidores
805 críticas
Seguir usuário
4,0
Enviada em 22 de dezembro de 2015
A parte mais importante de Sicario – Terra de Ninguém, filme dirigido por Denis Villeneuve, se passa na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Um local em que os limites se confundem, em que a lei não existe, em que se tem um clima inóspito e propício para a violência – qualidades reforçadas pela excelente direção de fotografia do longa. Em resumo, um lugar em que tudo pode acontecer. O roteiro escrito por Taylor Sheridan tem como foco principal uma história em que as autoridades norte-americanas tentam encontrar uma maneira de vencer um grande cartel mexicano de tráfico internacional de drogas.
A história nos é contada pelo olhar de Kate Macer (Emily Blunt), uma agente do FBI que trabalha diretamente na linha de fogo contra os grandes cartéis. Por mais que seu trabalho dedicado consiga ir exterminando com alguns pontos de vendas de drogas, Macer dificilmente chegará até o topo da cadeia de comando. É a sua curiosidade e a sua vontade em chegar até o final desse ciclo que a leva a aceitar o convite para trabalhar com a força-tarefa liderada por Matt Graver (Josh Brolin).
O objetivo de Graver é claro: acabar com o cartel mexicano! E para conseguir isso de uma forma eloquente, é preciso misturar um pouco os limites entre o que é legal e o que é ilegal. É a partir desse momento que Sicario – Terra de Ninguém se torna ainda mais interessante, pois ele trabalha com o contraste e com a tensão advinda entre a ética de trabalho de Macer e a forma própria de resolver os problemas que Alejandro (Benicio del Toro), um dos membros da força-tarefa de Graver, possui.
No início de Sicario – Terra de Ninguém, ficamos sabendo que este é um termo que faz referência a um assassino que é contratado para cometer qualquer espécie de crime. Neste sentido, na visão de Denis Villeneuve, Alejandro não é muito diferente do policial corrupto que ajuda o cartel ou do chefão do crime mexicano que ordena crimes da sua própria casa. Para todos eles, os fins justificam os meios. O que impressiona nesse cenário é que as Kate Macers que cruzam os caminhos deles, com sua inclinação ética forte, pouco podem fazer. A mensagem do filme é clara: os tempos são outros. Para enfrentar de igual para igual uma organização criminosa, é preciso deixar de lado qualquer livro de regras que o diga o que fazer e, principalmente, não confiar em ninguém!
O começo é alucinante, com os corpos sendo encontrados na casa, posteriormente a explosão e a cena dos carros no engarrafamento atraem o espectador a esperar outros momentos de muita tensão e ação. Contudo, o filme decai em razão de diálogos longos e desnecessários sem acrescentar importância à história. A união entre bandidos e policiais a fim de favorecer ambos, não torna Sicário um bom filme.
O filme merecia até uma nota melhor, mais a personagem Kate foi um erro no filme, completamente desnecessária sua presença. Sendo apenas uma agente de campo do FBI, pior ainda foi ver Kate questionando ordens superiores.
Neste filme não tem nada de novidade, roteiro comum, uma historia banal, um filme horrível, cena do tiroteio na estrada já assisti em outros filmes não acrescenta algo do nada para nada e perca de tempo assistir este filme, coitados dos mexicanos, são todos tratados como traficantes, filme péssimo não recomendo pra ninguém
Sicario é uma espécie de versão 2.0 de Craffic, no entanto, a diferença central entre os dois filmes é que este aborda o espinhoso tema do tráfico de drogas nas fronteiras com muito mais maturidade e menos demagogia. É um retrato seco da realidade, é devastador e ao mesmo tempo libertador, a forma como o longa destrincha o tema, mostrando ao público que não há saída fácil para a violência incessante que o tráfico provoca. Embora a personagem principal(uma agente da SWAT, vivida com talento por Emily Blunt) se mostre passiva e inconstante demais, destoando das personagens femininas fortes do cinema recente, incomode, a profundidade com que o excelente roteiro a desenvolve nos faz relevar este equívoco. O resto do elenco é tudo muito inspirado, se Josh Brolin surpreende investindo em um papel pequeno, mas extremamente eficiente, é Benício Del Toro que rouba o filme com seu ambíguo e intenso Alejandro. O talentoso ator encontra o tom perfeito para o personagem, introspectivo, mas explosivo, sutil, mas brutal. Tecnicamente irrepreensível, Sicario surpreende com uma fotografia e direção de arte que praticamente se tornam personagens à parte, nos deixando ainda mais imersos na trama. O mesmo não pode ser dito da trilha sonara óbvia e nem um pouco empolgante, a direção de Villeneuve também não sai do lugar comum, se salva graças a excelente edição e fotografia inspirada de Roger Deakins. De resto, o plot já é de fato bastante batido, e tem longas que abordam o mesmo tema com tanto ou mais profundidade que este. Mas uns e outros probleminhas não tiram os(vários) méritos deste filme, que mesmo sem as qualidades citadas mais acima, se salvaria graças a trama instigante e elenco talentoso, que carregariam o filme por si só. Ótimo!
Filme fraco na minha opinião, esperava mais pelo diretor. Trata a protagonista com uma fragilidade gigantesca e a torna quase que como um fantoche o filme inteiro, a mesma não tem ações sólidas e que mudam de fato o rumo do filme ou que agregam algo ao roteiro e só está ali para completar o enredo. Fraco e cansativo.
Filme complexo... que não fica preso apenas na ação... Parece mais um suspenso com ação em segundo plano... ou um filme policial com suspense e ação.. Aliás qualquer filme com Benicio Del Toro pode esperar alguma tensão ou suspense... Atuações boas e história bacana
"Sicario: Terra de ninguém" conta a estória de uma agente da CIA recém promovida que tem a missão de prender um mega traficante de drogas, no México. Porém, se depara com situações que fogem do seu controle e acaba sofrendo nas mãos dos sicários.
O problema que esse filme começa com tudo, porém vai perdendo o foco, até se tornar chato. De fato, o roteiro foi bem elaborado e definido, deixando claro a sua real intenção. Porém não gera em nós empolgação ou interesse de irmos até o final. O filme poderia ser melhor, porém ficamos só no quase.
📌 Denis Villeneuve, o mesmo diretor de "Os suspeitos" e "A Chegada".
📌 Cada vez mais fico admirado pela Emily Blunt. Ao longo de cada filme protagonizado por ela, vejo seu grande potencial.
Cheguei hoje de viagem do Chile e ainda me sinto meio zonzo pelo cansaço. Dito isso, a impressão final sobre esse thriller de ação sobre uma agente do FBI que é designada a integrar uma operação especial para liquidar um quartel no México, reside nos atores Emily Blunt, que dá vida a agente do FBI e no Benício Del Toro, o sicário do título. Se filmes que tratam sobre tráfico de drogas e suas consequências pessoais, mortes brutais, etc... melhor buscar outra produção, mas se te interessa ver boas atuações, este filme pode te surpreender. A cena final ilustra muito bem o trabalho dos atores, Blunt e Del Toro. Curiosidade. A produção, após sua exibição no Festival de Cinema de Cannes figurou nas diversas listas como possível indicado ao Oscar nas principais categorias, mas só conseguiu em 3 categorias técnicas, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora e Melhor Edição de Som. Nota do público: 7.8 (IMDB) Nota dos críticos: 93%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $46 milhões Mundo - $80 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade