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Eduardo Santos
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183 críticas
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3,5
Enviada em 14 de setembro de 2015
Meryl Streep não precisa mais provar nada pra ninguém. Seu talento é imensurável. Se ela fosse interpretar uma porta, seria a melhor porta que o cinema poderia ver. Aqui ela interpreta Ricki, uma roqueira de meia idade que deixou para trás os filhos para seguir seu sonho de cantar em sua banda de rock. Depois que sua filha Julie (Mamie Gummer) se separa de seu marido Max, Pete (Kevin Kline), ex de Ricki e pai de seus filhos, entra em contato com a ex-mulher contando a situação para que ela tente se reaproximar da filha que está em depressão. Daí, ela também tem que lidar com seus outros dois filhos: Josh (Sebastian Stan) e Adam (Nick Westrate). Bem, o elenco do filme é excepcional. Tanto Meryl Streep e Kevin Kline (mais uma vez trabalhando juntos) e Audra McDonald (que atua como segunda esposa do Pete) estão incríveis e sabem aproveitar bem seus momentos em cena. Mas a minha surpresa nesse quesito fica com Mamie Gummer, que arrasa como a filha depressiva e amargurada. Filha real de Meryl Streep, ela consegue a proeza de roubar várias de suas cenas mesmo ao lado de sua genitora. O roteiro de Diablo Cody, ganhadora do Oscar por Juno, tem momentos inspirados, e mantém um ótimo ritmo, além de proporcionar tensos embates entre os excelentes atores. Porém, a história derrapa no fim, com um encerramento açucarado, óbvio, conveniente e apático. A direção do grande Jonathan Demme (responsável por filmaços como Filadélfia e O Silêncio dos Inocentes) não se mostra tão entusiasta como outrora, sendo como que no automático. A trilha sonora, como era de se esperar, é ótima. Ver Streep cantando Rolling Stones, Bruce Springsteen, U2 e até mesmo Pink e Lady Gaga, entre outros, é no mínimo desconcertante. É um filme que possui muito mais altos que baixos, embora termine com aquela sensação de not-that-big-deal.
Apesar de parecer simples,o roteiro desse filme é meio que complicado.Os problemas acontecem rapidamente com a família de Ricki (Streep).Mas,não deixa de ser outro ótimo drama para a carreira da atriz. Ótima dinâmica entre mãe e filha.Com direito a mais uma parceria entre Kevin Kline e Meryl Streep.Vamos ver se ela será indicada a Melhor Atriz novamente.
-Filme assistido em 22 de Novembro de 2015 -Nota 6/10
Considerada por muitos como a maior atriz viva da atualidade, Meryl Streep é uma das poucas que pode analisar a sua carreira atual e dizer que, para ela, oportunidades em Hollywood é o que não faltam. Indicada 19 vezes ao Oscar, com três vitórias no prêmio mais importante da indústria cinematográfica, em Ricki and the Flash: De Volta Para Casa, filme dirigido por Jonathan Demme, Streep tem a oportunidade de interpretar uma personagem completamente diferente em sua filmografia: uma cantora de rock ‘n roll, fato que a permite aparecer com um visual bastante moderno.
Não é por ser uma cantora de rock ‘n roll que isso significa que Ricki tem valores diferentes. Por força do amor à sua verdadeira vocação e ao dom da música, ela escolheu sacrificar o convívio com o – agora – ex-marido Pete (Kevin Kline) e os três filhos Julie (Mamie Gummer, filha de Streep na vida real), Josh (Sebastian Stan) e Adam (Nick Westrate). A mãe ausente se transformou numa figura folclórica na anedota familiar e, na medida em que foi “substituída” pela perfeita nova esposa do seu marido, Maureen (Audra McDonald), viu a importância de seu papel na vida dos filhos decair cada vez mais.
O roteiro escrito por Diablo Cody (de Juno) faz uma análise bastante interessante das consequências da escolha de Ricki. Não só ela não conseguiu se transformar numa estrela do rock, como está falida financeiramente, num emprego como caixa de um supermercado que ela é obrigada a ter para poder pagar as suas contas e, além disso, não consegue encontrar estabilidade na sua vida amorosa. A sua chance de redenção vem da oportunidade de se reconectar com seus filhos, no momento em que Julie está passando por um divórcio doloroso.
A mãe que era alijada do convívio familiar, agora tem a chance de poder, com suas particularidades, ensinar aos filhos um pouco sobre leveza, sobre se manter fiel àquilo que se é verdadeiramente e sobre ter a resiliência necessária para encarar as porradas que a vida, de vez em quando, nos dá. De uma certa maneira, tais temas encontram uma ressonância muito importante dentro da própria filmografia de seu diretor, que já explorou famílias disfuncionais antes em filmes como O Casamento de Rachel.
Entretanto, existe algo de muito diferente em Ricki and the Flash: De Volta para Casa e que está diretamente relacionado ao diálogo entre o clássico e o moderno. Este elemento está inserido na personalidade de Ricki, na maneira sutil e, às vezes, desastrada, como ela consegue se aproximar de sua filha (e tenho certeza de que Demme se aproveitou muito da dinâmica natural existente entre Meryl e Mamie); e na excelente trilha sonora do filme, cujas músicas rendem alguns dos momentos mais legais desta obra, nos lembrando de que a arte tem, sim, o poder de alcançar os nossos sentimentos mais íntimos, nos unindo em prol de um interesse comum. É assim que Ricki se comunica e é assim que ela vai ser aceita de verdade por aqueles que deveriam amá-la.
Quando se acha que não vem mais nada dela , ela surge com um bom filme .... Estou falando de Meryl Streep na comédia romântica Ricki and the Flash: De Volta pra Casa.
A história fala de uma cantora de rock cinquentona que abandonou os filhos quando crianças para ir atras do sonho de ser roqueira nos palcos da vida. Quando um problema emocional da filha a trás de volta , ela descobre que deixou muito ressentimento e grandes cicatrizes nos 3 filhos. O marido abandonado se casou de novo , prosperou e criou a família sem ela mas com a ajuda da nova esposa que passou a ser uma mãe para todos na ausência total dela por anos. Há como voltar atras ? há como apagar a dor e reescrever a historia ? è isso que vai saber vendo o filme. Logicamente que se tratando de Meryl Streep o filme poderia ser mais elaborado , ter mais drama , ser mais complexo, mas creio que nao era esta intensão , no termino tive a certeza de que desejavam abordar um tema tenso de forma mais amena focando nas ações de reparo muito mais do que nos debates pelo que ja passou. Sim , eu amei !
O final me levou as lagrimas e pensei em quantas relações eu destruí na vida que gostaria de poder dizer eu te amo me desculpe nao posso mudar nada mas podemos recomeçar. Foi mal ai mas , sem hipocrisia ,TODO MUNDO tem pelo meno uma relação de que tipo for na vida que no fundo desejava poder tentar de novo de uma nova forma , irmãos , parentes , pais , amigos , namoros , casamentos , trabalhos ... Enfim , se pensar verá que deixou alguma coisa passar por nao se importar , por nao ter tempo , por julgar ... por alguma coisa. Que bom aos que tiveram ou terão a chance de um " acerto " , vale à pena ! Eu amei , eu curti a trilha sonora mesclando atualidade com sucessos do passado bem adequada a um enredo que busca no presente formas de consertar o passado.
o Filme é dedicado a Ricki the bass player , apelido de Rick Rosas, falecido em 2014 aos 69 anos , um baixista conhecido por muitas bandas e que estava no elenco de apoio do filme tocando na banda The Flash cujo ( Linda ) Ricki é a vocalista. Ele não viu a conclusão do filme e por isso dedicaram o trabalho a ele ... Bonito !
RECOMENDO SIM , é um bom filme , talvez ate seja uma história batida , mas sempre é bom voltar e falar mais uma vez que voce pode ser arrepender e tentar de novo.
Meryl Streep como cantora de rock neste ótimo desafio para esta sensacional atriz. O filme não parece muito pretencioso em termos de premiação, mas é um ótimo espetáculo.
A estória é muito cliché, mas o elenco é fantástico, começando por Meryl Streep e do excepcional Kevin Kline. É o segundo filme que me preocupa quando Meryl resolve aceitar o papel, sendo o primeiro o fraco "Caminhos da Floresta", mas ela sabe como transformar carvão em diamante e no fim acaba dando certo. Vale sim pelo drama profundo e realista. Final divertido e agradável. Gostei. Confira!
Excelente filme, Meryl sempre arrasa, é garantia de filme bom,.mas nesse o elenco todo e bom, a história incrível com momentos de humor e drama resolvido com leveza. As músicas são um show a parte, da vontade de ver de novo. trilha perfeita. Arrasaram!
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