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emmecarrd
15 seguidores
43 críticas
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0,5
Enviada em 17 de agosto de 2016
Com um enredo que pode ser contado em um trailer de um minuto e meio. O filme não avança, promete e não conta nada. Cenas de nudez desnecessárias, personagens sobrando e conflito inexistente. O cinema nacional precisa crescer e melhorar. É um deboche com o espectador. Tempo perdido. Precisamos de roteirista, porque atores nos temos é até diretores. Mas sem história pra contar não dá.
Fiquei muito decepcionado com o Filme. O Juliano Cazaré está bem no filme, mas a história não prende, não evolui e o final traz pouco conteúdo. Falta a velha máxima de qualquer história: princípio, meio e fim. Cinema pode ter conteúdo e entreter ao mesmo, não é o que acontece com "Boi Neon".
Bom filme. A opção por planos longos, sem cortes e quase sem edição, reforma o tom realista e intimista do filme. Apresenta uma realidade pouco conhecida, dos bastidores do trabalho duro das exposições rurais e dos rodeios. Cazarré demonstra seu grande amadurecimento como ator. Cabe destacar a excelente qualidade do som captado no local, o que demonstra a melhoria técnica do cinema nacional.
O filme realmente trás uma incrível referência ao nordeste, costumes, hábitos e bois! Mas ficou faltando o Neon do Boi. A história do vaqueiro que quer ser estilista não acontece, falta criatividade no desenvolvimento do personagem principal, é mostrado pouquíssimas vezes ele se inspirando ou criando algo na área que deseja, correndo atrás do seu sonho ou até mesmo algum preconceito pelo seu gosto tão diferenciado numa região bastante atrasada que é exibida no filme. Os demais personagens do filme poderiam não estar ali que não fariam falta. Vinicius de Oliveira, por exemplo, está ali para que? Qual a falta que o seu personagem faria? E o mais incrível é o apelo "sensual" do filme, que termina mostrando a comentada cena da "ereção" do vaqueiro, transando com uma mulher grávida (?!) que também não tem função. Saudades de Central do Brasil...
Boi Neon é um filme a ser assistido como a apresentação de uma ideia do que como a resolução de um conflito ou drama do seu herói. Não existe, podemos assim dizer, uma desordem pessoal a ser resolvida pelo protagonista, interpretado muito bem pelo ator Juliano Cazarré. A desconstrução de elementos tradicionais de um roteiro típico de cinema também está presente na proposta do longa-metragem.
Pode ser considerado um filme de arte. Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão... Mas é muito bom de assistir, por causa do roteiro com falas divertidas e a interessante história de um vaqueiro que sonha em trabalhar com moda. Daí, se você espera a redenção do rapaz, esquece. Os sonhos são sonhos, nada mais!
O grande trunfo do diretor Gabriel Mascaro é o de propor um filme com belas imagens e fotografia, revelando as contradições do mundo: o vaqueiro costureiro; a mulher motorista de caminhão e mecânica; o boiadeiro de cabelo longos e com chapinha; a mulher de cabelos enrolados; a fábrica moderna na aridez do sertão; a riqueza dos leilões de animais diante da pobreza dos vaqueiros; a imagem do manequim quebrado junto com o esterco de boi; o banho vigoroso e nada sensual dos boiadeiros; o perfume de marca num atoleiro de fezes de animais; a longa transa com a segurança grávida (e que vende perfume)... E por aí vão as cenas controversas e que vão mexendo com as nossas construções maniqueístas.
Por tudo isso, Boi Neon é surpreendente, mesmo depois da tela escurecer e a gente ficar esperando mais alguma explicação. Fiquei com aquela sensação de anti-clímax, já que estamos sempre esperando que tudo-que-eu-quiser-O-cara-lá-de-cima-vai-me-dar. Assim, para os personagens sonho é sonho, realidade é realidade. Ponto final e vamos tocar a vida. Não dá para ficar sonhando acordado.
Boi Neon vale a pena ser assistido pelas belas imagens, o texto divertido e as provocações do diretor. Ah!,também para quem queira ver muitos nus frontais do Cazarré. Mas, não recomendo para quem espera grandes dramas e prefere filmes fáceis e elaborados dentro daquela receitas prontas de roteiro.
Achei o filme regular..Começa o filme e o espectador fica esperando a história se desenvolver, ago que não acontece. A fotografia é muito legal, a trilha sonora não é muito boa. Vale a pena assisti, mas não espere grandes coisas!!
Um filme aparentemente sem propósito. Quando vi a sinopse e o trailer do filme imaginei que o fato do vaqueiro querer ser estilista fosse alvo de preconceito, visto que ele é do sertão da Paraíba e sabemos do preconceito enraizado de algumas regiões longínquas do Brasil. Porém o tema é abordado superficialmente, com somente alguns detalhes durante o filme. Muita nudez gratuita sem necessidade, Não sou contra nudez em cinema, muito pelo contrário, se é bem inserida acho que dá um apelo super realista na obra. Porém as cenas do banho em conjunto, o sexo com detalhes do vaqueiro com a mulher grávida (qual o papel da grávida no filme?), o vaqueiro urinando.... pra mim, totalmente sem necessidade. O filme começa não sei porque e termina sem entender o porquê que acabou.
Ao ler a sinopse e assistir ao trailer já se cria uma expectativa de ver um filme riquíssimo, tanto pelo elenco e enredo quanto pela fotografia. Ao logo do filme você vai conhecendo o personagem principal e percebendo a riqueza de detalhes, nem as cenas um pouco mais lentas incomodam por terem por objeto passar a realidade dos personagens para quem assiste. Com relação as cenas de nudez e sexo são belíssimas e necessárias para a crueza do longa, no entanto, o filme tentou dizer algo e acabou não dizendo nada. Uma história com uma premissa interessantíssima, talvez até inédita no cenário cinematográfico, no mínimo, singular, mas que não foi desenvolvida. O diretor se preocupou tanto em fazer quem assiste imergir na história que acabou esquecendo de contá-la, deixando deveras horizontal, rasa.
Bom filme nacional com bons diálogos e um elenco bem instruído por uma direção boa, apesar de algumas decisões de desenvolvimento errada, mesmo assim vale a experiência.
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