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Nathan R.
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2,0
Enviada em 19 de dezembro de 2014
O filme não é nada interessante,como a maioria dos filmes brasileiros, você não ver a hora do filme acabar e quando o filme finalmente chega no final, você se decepciona com o filme.
Por mais que eu tente recordar qual foi o lugar mais bizarro onde passei o réveillon ou quantas situações absurdas já me aconteceram durante a virada, nenhuma delas supera o verdadeiro caos protagonizado por Ana (Julia Rabello) e Duda (Paulo Tiefenthaler). Em pleno dia 31, Duda desabafa para a esposa: passará os primeiros dias de janeiro em Canoa Quebrada (praia maravilhosa, localizada no estado do Ceará) e só voltará para pegar seus pertences. Sendo ele um músico quarentão que nunca fez o menor sucesso com sua banda de rock e tão grosseiro no modo de agir, até que Ana superaria facilmente o término do relacionamento. Personagens secundários, atuações de primeira! O personagem secundário mais engraçado do filme é um traficante (Rodrigo Sant’anna) que fica preso por horas dentro de um banheiro químico suportando a claustrofobia. Só um milagre pode salvar o pobre ateu! Há também uma dupla de drogados que fazem lembrar o clássico “Cheech and Chong” (Juliano Enrico e Daniel Furlan), numa atuação que demonstra pleno domínio dos efeitos causados pela Cannabis sativa. Com esse elenco gigantesco (até o Alexandre Frota faz participação especial!), em algum item o diretor Fabio Mendonça precisou economizar. Ajuda o fato do enredo ser baseado na peça "O banheiro” de Pedro Vicente, trazendo o lugar mais privado da casa para o cenário da maioria das cenas. É necessária uma boa história e jogo de câmeras para que as cenas aconteçam em espaços reduzidos. Um lado positivo do filme está no fato de haverem muitas caras desconhecidas para o grande público, o que é bom, pois além de apresentar novos talentos, saí do óbvio de sempre contar com o mesmo grupo de atores que estamos acostumados a ver todos os dias pela televisão. Um ponto negativo, talvez seja justamente o excesso de cenas gravadas nos banheiros, o que pode cansar um pouco e às vezes não ser muito higiênico. Para aqueles que estiverem procurando algo bem leve para assistir com a família nesse final de ano, talvez Noite da Virada não seja o filme mais indicado, bom com a barriga doendo de tanto rir, na saída do cinema você não vai sair, por que o filme é chato demais.
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