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Vitor Bruno A.
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16 críticas
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2,0
Enviada em 3 de novembro de 2014
OS CAVALEIROS DO ZODÍACO: A LENDA DO SANTUÁRIO
Cavaleiros do Zodíaco goza de uma posição exclusiva no Brasil. Foi a primeira grande animação japonesa a fazer sucesso aqui e a precursora de uma verdadeira revolução na TV brasileira dos anos 90. Cavaleiros do Zodíaco é uma das séries mais relevantes da minha formação cultural. Assistir as aventuras de “Seiya e os outros” era um ritual seguido religiosamente de segunda a sábado.
A Lenda do Santuário é na verdade uma reimaginação da história mais conhecida dos Cavaleiros do Zodíaco, a batalha do santuário onde os protetores de Athena tinham apenas 12 horas para passar por 12 casas zodiacais, cada uma protegido por um cavaleiro de ouro para então encontrar o Grande Mestre e salvar a deusa. Esse mesmo plot foi usado novamente diversas vezes nas mais diferentes encarnações da série e não é nenhuma surpresa que ela tenha sido usada para o novo filme.
Foi muito bom ver os famosos golpes dos personagens, "meteoro de pegasus" "execução aurora" cólera do dragão" "corrente de andrômeda" mais infelizmente foi só. Diferente da serie original, focada no melodrama, o filme dá um espaço demasiado ao humor, com diversas piadas ao longo do filme que acaba diminuindo a sensação de aventura. No final, parece que estamos vendo um filme de comédia e não de ação/aventura, algo completamente constrangedor. E não é uma comédia que ajuda a estabelecer um clima, como os filmes do estúdio Marvel, por exemplo, as piadas são na maioria deslocadas e desnecessárias, beirando ao ridículo. O filme se perde quando um dos personagens mais sérios da série clássica se apresenta com um musical que, na minha opinião de fã, foi triste. Fiquei muito triste ao ver o que fizeram com o desenho que tanto admiro, que fez parte da minha vida, te garanto que se os personagens fossem reais, eles nunca iriam participar de um filme como esse, acabou com a essência da historia daquela turma que conquistava tudo de forma impossível.
Tive a oportunidade de assistir a pré estreia hj, e adorei o filme! Claro que se trata de uma adaptação a historia é bem resumida, peca em algumas coisas, mas não foge do que são os cavaleiros, tem alguns momentos épicos do anime, e vc se emociona demais sempree vale super apena assistir sem medo de se decepcionar! Vale prestar atenção nos detalhes capricharam bastante! Não vejo a hora do lançamento p assistir de novo! Super índico! *****
filme lindo! cara os efeitos das armaduras o enredo esse filme é fantastico como sou fã desse anime eu gosto muito de quase tudo sobre esse anime e esse filme não foi diferente recomendo mto
O filme tem um início favorável, o mais próximo da realidade, na medida do possível, ele conta toda a mitologia do desenho que todo bom fã antigo já conhece e ouviu várias vezes em todas as mídias da série de um modo rápido e simples onde ninguém se cansa. O problema do inicio é a demora que ele leva para chegar ao que deveria ser o assunto principal da história, a batalha do santuário, apenas perto do meio da trama é que vemos nossos queridos guerreiros de bronze enfrentando os poderosos cavaleiros de ouro, que não apresentam força maior nenhuma, não necessitando-se atingir o sétimo sentido para lutar contra eles e vencer.
O filme perde-se em muitos diálogos desnecessários e batalhas que não apresentam realmente nenhum perigo aparente(exceto os ataques a Saori e a batalha final). Personagens de grande destaque como Ikki, Afrodite e Shun perdem sua importância tendo poucas cenas e falas(spoiler: Afrodite só tem uma cena de menos de 30seg aprox., Ikki não demonstra força nenhuma e Shun não faz diferença no filme, não importa se ele está lá ou não. Quem dirá Camus, que tem uma participação completamente sem lógica com Hyoga). Mascara da morte é retratado da forma mais contraria a seu personagem no desenho, tendo até mesmo um número musical onde os rostos de sua casa(coloridos) cantam junto.
As unicas emoções realmente trazidas ao expectador são as batalhas bonitas(esteticamente o filme é maravilhoso, combinando um estilo Final Fantasy de personagens a cenários que assemelham-se a tela verde, uma combinação que soa estranha, mas que funciona no filme) e momentos de nostalgia que o antigo fã sente com relação a seus personagens favoritos usando seus golpes(spoiler: Hyoga não usa seu Pó de Diamante e Ikki lança um ridículo "Ave Fênix" ). Para o desapontamento dos fãs mais antigos, Pegasus Fantasy não toca durante o filme e muitas homenagens que poderiam ser feitas são descartadas(inclusive um easter egg que poderiam ter sido colocado fazendo referência a saga de Poseidon na cena pós-créditos).
Como o filme é feito principalmente para crianças da nova geração(já que no Japão fazem 30 anos de cavaleiros do zodíaco e o anime não tem a mesma fama entre o público jovem) muitas piadas são feitas e até mesmo o modo de ser dos personagens é mudado(principalmente Seiya, que se torna brincalhão exageradamente, aliás, ele tem MUITO mais destaque do que qualquer outro personagem, chegando a lutar sozinho na batalha final, tirando todo o espirito de união do desenho, os outros ficam apenas olhando). Não pode-se deixar de notar homenagens a "Saint Seiya Omega", anime mais novo da série feito para atingir o público jovem, como por exemplo Milo ser uma mulher(alusão a Sonia de escorpião) e algumas brincadeiras com fãs como Shiryu ser ignorado enquanto mostra-se ser o sabe tudo(risada completamente forçada).
O fim do filme mostra uma Saori completamente diferente do resto do filme, onde ela era uma garota assustada, que não entendia o que estava acontecendo, ela passa a ser a voz da experiência de um momento para o outro, rápidamente se tornando a brava deusa Atena. spoiler: A luta final é mostrada de um modo COMPLETAMENTE diferente, os cavaleiros de ouro enfrentam um Anubis(deus egípcio da morte) de pedra gigante enquanto Saga usa o cosmo que roubou de Atena por meio da flecha do mal(fato não explicado) para criar um gigantesco monstro e fundir-se com ele.
A Lenda do Santuário é um filme esteticamente atraente que falha em atingir o seu público alvo, e se atinge, é apenas uma pequena parcela, deixando os admiradores mais antigos desapontados.
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