Depois de estabelecer sua reputação na União Soviética, o cineasta Sergei Eisenstein (Elmer Bäck) se muda para Guanajuato, no México, para dirigir o novo projeto "Que Viva México!". Chegando ao país, encanta-se com a nova cultura e passa a levar uma vida de excessos e de descobertas. Assim, as filmagens sofrem muitos atrasos e os custos do projeto aumentam, gerando conflitos com os produtores. Sem familiares ou amigos por perto, o inseguro Eisenstein torna-se cada vez mais próximo de seu guia local, o mexicano Palomino Cañedo (Luis Alberti), com quem inicia um relacionamento amoroso.
Classificação indicativa a definir por http://www.culturadigital.br/classind.
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
Que Viva Eisenstein! - 10 Dias que Abalaram o México
Biografia surreal
por Bruno Carmelo
Esqueça todas as biografias solenes, respeitosas, com atores fisicamente semelhantes aos biografados e recriações históricas detalhistas: Que Viva Eisenstein! - 10 Dias que Abalaram o México é um filme que pretende implodir o gênero. Para quem espera da obra um mínimo de informação, o cineasta Peter Greenaway parodia os documentários tradicionais, fazendo uma rápida apresentação escolar sobre o cineasta soviético Sergei Eisenstein, seus principais filmes, e o motivo de sua visita ao México.
Mas as explicações param por aí. Greenaway quebra as convenções da biografia ao comparar, desde as primeiras cenas, fotos reais de Eisenstein ao lado do protagonista (Elmer Bäck), para sublinhar justamente o quanto os dois não são parecidos. “Esta não é uma cópia, e sim uma construção”, parece dizer o filme. Ou então seria uma desconstrução: a tela se fragmenta, o espaço é distorcido pelo uso de lente
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