Filme sobre como a síndrome de Estocolmo pode ser o gatilho para a retomada de uma vida roubada e que se tornará um ciclo vicioso. Os afetos precisam ser construídos, e a protagonista, apesar de tentar, não consegue ter empatia por seus pais. Talvez ela precisasse de ajuda médica mais especializada, assim como a mãe. Quanto ao pai da protagonista, como diria Freud, ele é o ausente.
Um bom filme para uma reflexão sobre os afetos, parentescos forçados e como os laços afetivos não se desfazem apenas por ordem da justiça!