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Zé Paulo B.
4 críticas
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5,0
Enviada em 20 de janeiro de 2015
Julianne Moore consegue entrar em 2015 chamando todos os holofotes para si. A expectativa é grande, será que finalmente esta grande atriz, veterana e cheia de talento, vai levar a tão sonhada estatueta de Melhor Atriz no Oscar? Justíssimo, já que ela vem sendo agraciada em tudo quanto é premiação, inclusive no Globo de Ouro. Mas em "Para Sempre Alice", não sei, parece que o filme foi feito sob medida para ela. Segura, firme, emocionante... Uma atuação tão natural, de levar às lágrimas. Mais que um filme, é uma chance de aproximar mais as pessoas da realidade do Mal de Alzheimer, que é tão doloroso, complicado, mas que deve ser compreendido e amenizado pelas pessoas ao redor. E, quem diria, Kristen Stewart está ótima também.
Um filme comovente, realista e sem melodrama. Fala sobre uma professora universitária de meia idade que é diagnosticada com Alzheimer precoce e acaba abalando o emocional de toda família. Dignamente interpretada por Julianne Moore que Ganhou o Globo de Ouro de Atriz Dramática e pode levar pela primeira vez o Oscar de melhor Atriz por esse lindo trabalho. Ainda no elenco Alec Baldwin e Kristen Stewart ( da Saga Crepúsculo).
Julianne Moore (MARAVILHOSA, LINDA), como sempre impecável nas suas atuações. Belíssimo filme, sensível e com roteiro, direção, fotografia, incríveis. Vale a pena assistir!
Alice Howland (Julianne Moore), uma bem casada mãe de três filhos adultos, é uma renomada professora de linguística, que começa a esquecer as palavras. Ao receber um diagnóstico devastador de Mal de Alzheimer, Alice e sua família terão que enfrentar os efeitos dessa doença. Com o decorrer do filme nos sensibilizamos com o drama da personagem e e nos entristecemos ao testemunhar que lembranças acumuladas durante toda uma vida, o que é o bem mais precioso de uma pessoa, e lhe garante a sua identidade. Com a progressão da doença tudo isso está sendo levado embora. Obrigando-a a aprender a "arte de perder". Conforme os versos da poetisa Elizabeth Bishop: "A arte de perder não é nenhum mistério/ Tantas coisas contêm em si o acidente/ de perdê-las, que perder não é nada sério". Um filme sensível e tocante.
Still Alice ( Para sempre Alice ) aborda o tema de Alzheimer. O ritmo da historia é muito bom, não se arrasta, não acelera, vai de forma totalmente natural. Consegue desenvolver muito bem a crise e as dificuldades no avançar da doença da personagem Alice. Porém, direção e roteiros sem brilho, não arriscam e não trazem nada surpreendente. Filme é previsível. Mas o grande destaque fica para atuação de Julianne Moore ( Ja esta na hora da academia reconhecer o seu talento, nada como vencer o Oscar de 2015). Um drama sem precisar apelar a emoções, ou com a intenção de arrancar lagrimas. Um filme que vale apena ser visto!
A história começa mostrando o cotidiano de Alice e os repentinos lapsos de memória que ela começa a ter. Isso começou a preocupá-la, então foi sozinha ao neurologista fazer alguns exames. Foi detectada a doença Alzheimer, rara em sua idade e de procedência genética. A partir daí toda a sua vida muda. Ela começa a ter cada vez mais dificuldades no trabalho como professora universitária e é afastada. A família começa a tratá-la de forma diferente. Esquece palavras e acontecimentos, bem como às vezes não reconhece pessoas próximas. Em uma parte muito importante do filme ela faz um discurso sobre a sua doença, mostrando suas esperanças, desafios e sua visão não como vítima, mas como uma lutadora, esforçando-se a cada dia para não perder as pessoas que ama nem as lembranças que possui. Gostei da atuação de Julliane Moore como protagonista, das reflexões que o filme proporciona não só sobre: "E se fosse comigo ou com alguém da minha família?", mas sobre a nossa identidade como indivíduos, o nosso processo de autoconstrução. É um bom drama, mas o final me surpreendeu: primeiro porque imaginei outro desfecho, segundo porque esperava algo mais. Porém fiquei um tempo pensando, ainda envolvida com a história, e percebi que tinha que escrever sobre isso. Foi quando compreendi a visão da autora do livro, Lisa Genova, e acabei gostando do final.
Um filme brilhante, sensível e intenso, no qual não basta apenas assistir para o ter por satisfeito, mas sim senti-lo. Moore nos delícia com tão extraordinária performance, que arrisco a considerar a melhor de sua carreira. Impecável!
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